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1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 42: e2023058, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529495

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the association between sleep duration, nocturnal awakenings, and sleep latency with body mass index (BMI) at six and 12 months of age. Methods: 179 children from a birth cohort were enrolled. At six and 12 months of age, anthropometric data were obtained using standardized techniques and infants' mothers answered the Brief Infant Sleep Questionnaire for sleep data. The association of BMI with the independent variables (sleep duration, latency, and nocturnal awakenings) was assessed by linear regression models. Analyses were adjusted for potential confounders and a p-value<0.05 was adopted to define statistical significance. Results: For each additional hour of sleep duration, BMI was reduced by 0.15 kg/m² (95% confidence interval [CI] -0.28; -0.01; p=0.03) and each additional minute of sleep latency increased BMI by 0.01 kg/m² (95%CI -0.00; 0.03; p=0.02). These associations were independent of gestational age, child sex, birth weight, duration of exclusive breastfeeding, smoking during pregnancy, and mother's BMI, education, and marital status. Nocturnal awakenings showed no association with the outcome. Conclusions: Our findings suggest that sleep duration and sleep latency time are associated with BMI in the first year of life. Insights into the influence of sleep early in life on weight status may be helpful to complement future nutritional recommendations and prevent and treat obesity.


RESUMO Objetivo: Investigar a associação entre duração do sono, despertares noturnos e latência do sono com o índice de massa corporal (IMC) aos seis e 12 meses de idade. Métodos: foram incluídas 179 crianças de uma coorte de nascimentos. Aos seis e 12 meses de idade, dados antropométricos foram obtidos por meio de técnicas padronizadas e as mães dos lactentes responderam ao Brief Infant Sleep Questionnaire para dados do sono. A associação do IMC com as variáveis independentes (duração do sono, latência e despertares noturnos) foi avaliada por modelos de regressão linear. As análises foram ajustadas para potenciais fatores de confusão e o p-valor<0,05 foi adotado para definir a significância estatística. Resultados: Para cada hora adicional de duração do sono, o IMC foi reduzido em 0,15 kg/m² (intervalo de confiança [IC]95% -0,28; -0,01; p=0,03) e cada minuto adicional no tempo de latência resultou em aumento de 0,01 kg/m² (IC95% -0,00; 0,03; p=0,02) no IMC. Essas associações foram independentes da idade gestacional, sexo da criança, peso ao nascer, duração do aleitamento materno exclusivo, tabagismo durante a gravidez e IMC, escolaridade e estado civil da mãe. Os despertares noturnos não apresentaram associação com o desfecho. Conclusões: Nossos achados sugerem que a duração e a latência do sono estão associadas ao IMC no primeiro ano de vida. Informações sobre a influência do sono no início da vida sobre o status do peso podem ser úteis para complementar futuras recomendações nutricionais e prevenir e tratar a obesidade.

2.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 42: e2022173, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449273

ABSTRACT

Abstract Objective: The aim of this study was to investigate the association between iron deficiency anemia and sleep duration in the first year of life. Methods: A total of 123 infants were investigated, with sleep being evaluated at 3, 6, and 12 months of age and anemia at birth and 6 months. The cutoff points for anemia and short sleep duration were hemoglobin <11 g/dL (at birth and/or 6 months) and <10 h (at 3, 6, and 12 months), respectively. The comparison of the average sleep time between infants with and without anemia was performed using the Student's t-test, and logistic regression models were also used to verify differences in the sleep duration (short/not short) between the groups. Linear regression analyses were conducted to determine the association between sleep duration and hemoglobin values. The analyses were adjusted for potential confounders. Results: Children with anemia were more likely to be short sleepers [odds ratio (95% confidence interval (CI)): 4.02 (1.02-15.76); p≤0.05], and for each unit increase in hemoglobin values, the sleep duration increased by 16.2 min [β (95%CI): 0.27 (0.00-0.55); p≤0.05), regardless of family income, maternal schooling, gender, and body mass index at birth. Conclusions: Our results suggest that iron deficiency anemia is associated with short sleep duration in the first year of life and indicate the need for longitudinal investigations, with longer follow-up, to verify the impact of anemia on sleep duration at subsequent ages.


RESUMO Objetivo: Investigar a associação entre a anemia por deficiência de ferro e a duração do sono no primeiro ano de vida. Métodos: Foram avaliadas 123 crianças, sendo o sono investigado aos três, seis e 12 meses de idade e a anemia ao nascimento e aos seis meses. Utilizaram-se como pontos de corte para anemia e curta duração de sono, respectivamente, hemoglobina<11 g/dL (nascimento e/ou seis meses) e tempo total <10 h (3, 6 e/ou 12 meses). A comparação do tempo médio de sono entre as crianças com e sem anemia foi realizada pelo teste t de Student e modelos de regressão logística foram usados para verificar diferenças na duração do sono (curta/não curta) entre os grupos. Análises de regressão linear foram conduzidas para determinar a associação entre a duração do sono e valores de hemoglobina. As análises foram ajustadas para potenciais confundidores. Resultados: As crianças com anemia tiveram maior chance de apresentar curta duração do sono [odds ratio — OR (intervalo de confiança — IC95%): 4,02 (1,02-15,76); p≤0,05]. Para cada unidade de aumento nos valores da hemoglobina, o tempo de sono aumentou em 16,2 min [β (IC95%): 0,27 (0,00-0,55); p≤0,05), independentemente de renda familiar, escolaridade materna, sexo e índice de massa corporal ao nascimento. Conclusões: Nossos resultados sugerem que a anemia ferropriva está associada à curta duração do sono no primeiro ano de vida e indicam a necessidade de investigações longitudinais, com maior tempo de seguimento, para verificar o impacto da anemia na duração do sono em idades subsequentes.

3.
REME rev. min. enferm ; 26: e1429, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1387071

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: investigar a duração do sono (DS), a frequência de despertares noturnos (DN) e o consumo de alimentos açucarados no primeiro ano de vida e verificar a associação entre o consumo desses alimentos e a má qualidade do sono. Métodos: a população do estudo foi composta de 179 crianças integrantes de uma coorte de nascimentos de Rio Largo-AL. As mães foram questionadas sobre a oferta regular de alimentos açucarados (açúcar/farinhas de cereais instantâneas com açúcar/bebidas açucaradas/doces) e o sono foi investigado pelo questionário traduzido e validado Brief Infant Sleep Questionnaire. Foram considerados indicadores de má qualidade do sono DS<12h e DN>2. Os testes de qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher foram adotados para verificar associações entre o consumo de açucarados e a má qualidade do sono aos seis e 12 meses (p<0,05). Resultados: mais da metade das crianças apresentou DS<1 2h (60,3%) e cerca de » DN>2. O consumo regular de pelo menos uma das categorias de açucarados foi verificado entre 50,6, 91,1 e 100% das crianças aos três, seis e 12 meses de idade, respectivamente. Não foram encontradas associações entre o consumo desses alimentos e os indicadores de má qualidade de sono. Conclusão: o consumo de açucarados e a má qualidade de sono foram frequentes em nosso estudo, no entanto, não se identificou associação entre as variáveis. Mais investigações são necessárias para elucidar como o sono e a alimentação se inter-relacionam e se potencializam mutuamente como fatores determinantes do crescimento e desenvolvimento de lactentes.


RESUMEN Objetivo: investigar la duración del sueño (DS), la frecuencia de despertares nocturnos (DN) y el consumo de alimentos azucarados en el primer año de vida y verificar la asociación entre el consumo de estos alimentos y la mala calidad del sueño. Métodos: la población de estudio consistió en 179 niños de una cohorte de nacimiento en Rio Largo-AL. Se preguntó a las madres sobre el suministro regular de alimentos azucarados (azúcar / harinas de cereales instantáneas con azúcar / bebidas endulzadas / dulces) y se investigó el sueño mediante el cuestionario traducido y validado BriefInfantSleepQuestionnaire. Fueron considerados indicadores de mala calidad del sueño DS <12h y DN> 2. Se utilizaron las pruebas de chi-cuadrado de Pearson y exacta de Fisher para verificar las asociaciones entre el consumo de azúcar y la mala calidad del sueño a los seis y 12 meses (p <0.05). Resultados: más de la mitad de los niños tenían DS <1 2 h (60,3%) y alrededor de » DN> 2. Se verificó el consumo regular de al menos una de las categorías azucaradas entre el 50,6, el 91,1 y el 100% de los niños a los tres, seis y 12 meses de edad, respectivamente. No se encontraron asociaciones entre el consumo de estos alimentos y los indicadores de mala calidad del sueño. Conclusión: el consumo de azucarados y la mala calidad del sueño fueron frecuentes en nuestro estudio, sin embargo, no se identificó asociación entre las variables. Se necesita más investigación para dilucidar cómo el sueño y la alimentación se interrelacionan y se mejoran mutuamente como determinantes del crecimiento y desarrollo infantil.


ABSTRACT Objective: to investigate sleep duration (SD), frequency of night awakenings (NA) and consumption of sugary foods in the first year of life and to verify the association between consumption of these foods and poor sleep quality. Methods: the study population consisted of 179 children from a birth cohort in Rio Largo-AL. Mothers were asked about the regular supply of sugary foods (sugar/instant cereal flours with sugar/sweetened drinks/sweets) and sleep was investigated by the translated and validated Brief Infant Sleep Questionnaire. DS<12h and AN>2 were considered indicators of poor sleep quality. Pearson's chi-square and Fisher's exact tests were used to verify associations between sugary consumption and poor sleep quality at six and 12 months (p<0.05). Results: more than half of the children had SD<1 2h (60.3%) and about » AN>2. Regular consumption of at least one of the sugary categories was verified among 50.6, 91.1 and 100% of children at three, six and 12 months of age, respectively. No associations were found between the consumption of these foods and indicators of poor sleep quality. Conclusion: sugary consumption and poor sleep quality were frequent in our study; however, no association was identified between the variables. More investigations are needed to elucidate how sleep and feeding are interrelated and mutually potentiate as determinants of infant growth and development.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Infant Health , Sugar-Sweetened Beverages/adverse effects , Sleep Quality , Surveys and Questionnaires/statistics & numerical data , Diet , Eating , Sugars/adverse effects , Sleep Hygiene , Infant Welfare
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(7): 2529-2540, Jul. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133059

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a tendência temporal e os fatores associados ao consumo de refrigerante ou suco artificial entre adultos no Brasil. Estudo desenvolvido a partir de dados secundários do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizado com adultos brasileiros entre 2007-2014. Foi verificada a frequência e a intensidade do consumo (quantidade de copos ou latas por semana) de refrigerante ou suco artificial. Dados sociodemográficos e comportamentais foram as variáveis independentes. A tendência temporal do consumo anual foi avaliada por meio de Regressão Linear. Os fatores associados (idade, sexo, região, trabalho, escolaridade, hábito de assistir TV) ao consumo dessas bebidas foram investigados por Regressão de Poisson. Houve redução de 32,7% do consumo de refrigerante ou suco artificial entre 2007 e 2014. Os fatores associados ao maior consumo foram: sexo masculino (p = 0,000); faixa etária de 18-29 anos (p = 0,000); residência nas regiões centro-oeste, sudeste e sul (p = 0,000); menor escolaridade (p = 0,616); estar empregado (p = 0,007) e assistir TV mais de 3 horas por dia (p = 0,000). As análises descrevem uma tendência de queda no consumo de refrigerante ou suco artificial entre os adultos no Brasil de 2007 a 2014.


Abstract The scope of this article is to analyze the time-series trend and factors associated with the consumption of soft drinks or packaged fruit juices among adults in Brazil. It is a study based on secondary data from the System of Surveillance of Risk Factors and Protection for Chronic Diseases by Telephone Survey conducted among Brazilian adults between 2007 and 2014. The consumption frequency and intensity (number of cups or cans per week) of soda or packaged juice was checked. Socio-demographic and behavioral data were the independent variables. The time-series trend of annual consumption was evaluated by means of Linear Regression. The factors (age, sex, region, work, schooling and TV screen time) associated with the consumption of these beverages were investigated by Poisson regression. There was a 32.7% reduction in soft drink or packaged juice consumption between 2007 and 2014. Factors associated with higher consumption were: male sex (p = 0.000); 18-29 year-age-range (p = 0.000); residence in the central-west, southeast and southern regions (p = 0.000); lower schooling (p = 0.616); being employed (p = 0.007) and more than 3 hours of TV screen time per day (p = 0.000). The analyses describe a downward trend in the consumption of soda or packaged fruit juice among adults in Brazil from 2007 to 2014.


Subject(s)
Beverages , Carbonated Beverages , Brazil , Risk Factors
5.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200045, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101576

ABSTRACT

RESUMO: Objetivos: Analisar o ganho de peso (GP) e a mudança do estado nutricional (EN) após os 20 anos de idade na população brasileira entre os anos de 2006 e 2012. Metodologia: Série temporal com base em sete inquéritos transversais do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). As análises foram estratificadas por região, faixa etária, sexo e escolaridade, considerando-se o plano e a ponderação amostral. Ainda, estimou-se a variação ponderal relativa (VPR) no período para os estratos analisados por meio de modelos de regressão linear. Resultados: Identificaram-se dois vetores de aumento no GP após os 20 anos de idade: ano do inquérito e faixa etária, que foram mais expressivos entre as mulheres. Entre 2006 e 2012, as faixas etárias que apresentaram a maior variação temporal foram de 25-29 (mulheres: VPR = 70%; βano = 0,54 kg/ano) e 30-34 anos (mulheres: VPR = 56%; βano = 0,57 kg/ano). Em 2012, o maior aumento de GP ocorreu nas faixas etárias de 21-24 e 25-29 anos. Quanto à mudança de EN, indivíduos que apresentavam excesso de peso aos 20 anos tiveram maior probabilidade de permanecer nessa condição (ou migrar do sobrepeso para obesidade) com o avançar da idade. Contudo, entre os que eram eutróficos, a probabilidade de permanecer com o mesmo EN foi > 80%, independentemente do sexo. Conclusão: Além do efeito do tempo, a população brasileira apresentou progressivo GP no decorrer da fase adulta, sobretudo na primeira década após os 20 anos. Por outro lado, indivíduos eutróficos aos 20 anos tenderam a permanecer nessa condição.


ABSTRACT: Objective: To analyze weight gain (WG) and change in nutritional status (NS) after the age of 20 years in the Brazilian adult population between 2006 and 2012. Methods: Time series using seven surveys from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL). The analyses were stratified by region, age, sex and education, considering the sampling weights and complex design. In addition, relative weight change (RWC) in the period was determined for each category of independent variables using linear regression models. Results: Analyses showed an increase in WG after 20 years in two vectors: by survey year and age group, where the increase was higher in women. From 2006 to 2012, individuals 25-29 years old (women: RWC = 70%; βyear = 0.54 kg/year) and 30-34 years old (women: RWC = 56%; βyear = 0.57 kg/year) showed greater RWC. In 2012, the higher WG occurred in the age groups of 21-24 and 25-29 years old. Regarding the change in NS, individuals who were overweight at 20 years had a higher probability of remaining in this condition (or shifting to obesity) over time. However, among those who had a normal weight, the probability of not becoming overweight or obese was > 80%, independently of sex. Conclusion: The Brazilian population displayed progressive WG in adulthood, especially in the first decade after the age of 20, in addition to the period effect. On the other hand, individuals with normal weight in their 20s tended to maintain the same condition.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Weight Gain , Nutritional Status , Time Factors , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Linear Models , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Distribution , Educational Status , Overweight/epidemiology , Life Style , Middle Aged
6.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1057213

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify the factors associated with excessive weight gain in preschool children enrolled at daycare centers in a capital of the Northeast region of Brazil. Methods: It was a cross-sectional study conducted at the five daycare centers located in the city's district of most socioeconomic vulnerability. The study included 326 preschool children (17 to 63 months old) from both genders. The dependent variable was the conditional weight gain (CWG), that represents how much a child, according to their gender, deviated from their peers in relation to the expected weight gain, given sample's birthweight, gender, and age at the survey. Univariate tests (t-test and analysis of variance) were used to compare CWG means according to environmental and biological factors, considering the independent variables with p<0.20 as electable for the multiple linear regression model. In the final model, variables with p<0.05 or that contributed to the model adjustment were kept. Results: Children's mean age was 45.4±9.9 months, and 53.4% of the sample consisted of boys. The prevalence of overweight was 7%. In the multivariable linear regression model, it was possible to identify that the following factors were associated with excessive weight gain among preschool children: less than six prenatal care visits (0.36 SD [95%CI 0.13-0.60]), not rooming-in in the postpartum period (0.30 SD [95%CI 0.03-0.58]), and never breastfed (0.44 SD [95%CI 0.06-0.81]). Conclusions: Inadequate prenatal (appointments) and perinatal care (mother-infant rooming-in and absence of breastfeeding) were associated with excessive weight gain among low-income preschool children.


RESUMO Objetivo: Identificar fatores associados com o ganho ponderal excessivo entre pré-escolares de Centros de Educação Infantil (CEIs) em uma capital do Nordeste brasileiro. Métodos: Estudo transversal realizado em cinco CEIs situados no distrito de maior vulnerabilidade socioeconômica do município. Foram incluídas 326 crianças de ambos os sexos, com idades entre 17 e 63 meses. A variável dependente foi a evolução ponderal condicional (EPC), a qual representa o quanto uma criança desviou do ganho de peso esperado em relação a seus pares, de acordo com o sexo, o peso ao nascer e a idade no inquérito. Análises univariadas (teste t de Student ou análise de variância) foram utilizadas para comparar as médias da EPC em função de fatores biológicos e ambientais, considerando como elegíveis para o modelo múltiplo de regressão linear as variáveis independentes com p<0,20; permaneceram no modelo final aquelas que apresentaram p<0,05 ou que contribuíram no ajuste do modelo. Resultados: A média de idade foi de 45,4±9,9 meses e 53,4% eram meninos. A prevalência de excesso de peso foi de 7%. No modelo múltiplo de regressão linear, identificamos que realizar menos de 6 consultas pré-natal (DP=0,36; IC95% 0,13-0,60), não ter permanecido em alojamento conjunto no pós-parto (DP=0,30; IC95% 0,03-0,58) e nunca ter sido amamentado (DP=0,44; IC95% 0,06-0,81) foram fatores associados com o ganho excessivo de peso entre pré-escolares. Conclusões: A inadequação dos cuidados pré-natal (consultas) e perinatal (não permanecer em alojamento conjunto e ausência da amamentação) se associaram com o ganho excessivo de peso entre pré-escolares de baixa renda.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant , Child, Preschool , Weight Gain/physiology , Child Day Care Centers/statistics & numerical data , Overweight/epidemiology , Prenatal Care/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Birth Weight/physiology , Brazil/epidemiology , Breast Feeding/statistics & numerical data , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Postpartum Period/physiology
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(3): 1175-1188, mar. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-989597

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a tendência temporal do consumo de carnes gordurosas (CG) e fatores associados ao seu consumo habitual entre 2007 e 2014. Série temporal do consumo de CG (vermelha e frango/galinha) realizada a partir do inquérito telefônico "Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas" (Vigitel). A tendência do consumo foi analisada por regressão "joinpoint" e expressa em variação percentual anual (VPA[IC95%]), enquanto os fatores sociodemográficos e comportamentais associados em 2007 e 2014 por modelo linear generalizado (log-binomial). Entre 2007-2014, o consumo ≥ 5x/semana de carnes brancas aumentou (VPA 6,9% [5,7; 8,1]), enquanto as vermelhas permaneceu estável. O consumo CG apresentou redução significativa a partir de 2011 (VPA -4,0%[-7,5; -0,2]), provavelmente em função da redução no consumo das vermelhas gordurosas. Identificamos que o sexo masculino, as faixas etárias mais jovens, residir nas regiões CO/SE/S, escolaridade ≤ 8 anos e o uso abusivo de álcool e tabaco se associaram com o consumo de CG; assistir televisão > 3h/dia foi associada apenas em 2014. No período analisado houve redução no consumo de CG pela população brasileira, sendo seu consumo associado a fatores sociodemográficas e outros comportamentos promotores de DCNT.


Abstract The scope of this article is to analyze the temporal trend of the consumption of fatty meats and factors associated with the consumption thereof between 2007 and 2014. A time series of fatty meat consumption (red meat and chicken) was conducted by the "Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases (Vigitel) telephone survey." The consumption trend was analyzed by joinpoint regression and expressed in annual percentage variation (VPA [95% CI]), while sociodemographic and behavioral factors were associated in 2007 and 2014 by the generalized linear (log-binomial) model. Between 2007 and 2014, white meat consumption ≥ 5x/ week increased (VPA 6.9% [5.7, 8.1]), while red meat consumption remained stable. Fatty meat consumption showed a significant reduction as of 2011 (VPA -4% [-7.5; -0.2]), probably due to the reduction in the consumption of fatty red meats. It was found that males, of younger age groups living in the center-west/south-east/south regions, with low education level and alcohol and tobacco abuse were associated with fatty meat consumption; while watching television>3hours/day was only associated in 2014. The consumption of fatty meats showed a reduction trend in the Brazilian population, and its consumption was associated with sociodemographic and behavioral variables.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Television/statistics & numerical data , Feeding Behavior , Meat/statistics & numerical data , Time Factors , Tobacco Use Disorder/epidemiology , Brazil , Linear Models , Sex Factors , Regression Analysis , Risk Factors , Health Surveys , Age Factors , Alcoholism/epidemiology , Educational Status , Middle Aged
8.
Arq. bras. cardiol ; 110(5): 455-466, May 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-950161

ABSTRACT

Abstract Background: In Brazil, population-based researches analyzing prevalence and factors associated with metabolic syndrome (MS), a recognized predictor of cardiovascular diseases (CVD), and an important cause of disability and death in the country are scarce. Objective: To evaluate prevalence of MS and its associated factors in Brazilian population. Methods: Secondary analysis of the 2013 National Health Survey, a cross-sectional survey with national representativeness of Brazilian adult population (n = 59,402). MS was the outcome variable, defined from harmonization of cardiology international consensus as load ≥ 3 of the following components: self-reported diabetes and hypercholesterolemia, high blood pressure and high waist circumference. Analysis were stratified by sex and prevalence ratios, with their respective 99% confidence intervals (PR [CI 99%]) calculated by simple and multiple Poisson regression models. Results: MS prevalence was 8.9%, being significantly higher among women compared to men; in general, this pattern was maintained in relation to exposure variables studied. Additionally, less than 25% of population did not present any MS component. In final multiple models, sociodemographic, behavioral and comorbidity variables were associated with MS, however, while low schooling (1.46 [1.23-1.74], cerebrovascular accident (1.36 [1], 00] (1.28 [1.03-1.62]) were associated among women, chronic renal failure (1.85 [2.23-2.76]) was associated exclusively among men. Conclusion: We identified MS high prevalence in Brazilian population; on the other hand, factors associated with this condition were different depending on sex.


Resumo Fundamento: No Brasil, são escassas as investigações de base populacional analisando a prevalência e os fatores associados à síndrome metabólica (SM), reconhecida preditora de doenças cardiovasculares (DCV), importante causa de invalidez e morte no país. Objetivo: Avaliar a prevalência da SM e seus fatores associados na população brasileira. Métodos: Análise secundária da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, inquérito transversal com representatividade nacional da população adulta brasileira (n = 59.402). A variável de desfecho foi a SM, definida a partir da harmonização dos consensos internacionais de cardiologia como carga ≥ 3 dos seguintes componentes: diabetes e hipercolesterolemia autorreferidas, pressão arterial elevada e circunferência da cintura elevada. As análises foram estratificadas por sexo e as razões de prevalência, com seus respectivos intervalos de confiança de 99% (RP[IC99%]), foram calculadas por meio de modelos regressão simples e múltiplos de Poisson. Resultados: A prevalência de SM foi 8,9%, sendo significativamente maior entre as mulheres em comparação aos homens; de modo geral, tal padrão manteve-se em relação as variáveis de exposição estudadas. Adicionalmente, menos de 25% da população não apresentou qualquer componente de SM. Nos modelos múltiplos finais, variáveis sociodemográficas, comportamentais e de comorbidades se associaram à SM, porém, enquanto a baixa escolaridade (1,46[1,23-1,74]), acidente vascular cerebral (1,36[1,00-1,86]) e outras DCV (1,29[1,03-1,62]) se associaram entre as mulheres, a insuficiência renal crônica (1,85[2,23-2,76]) se associou exclusivamente entre os homens. Conclusão: Identificamos elevada prevalência de SM na população brasileira, sendo que os fatores associados a essa condição são distintos em função do sexo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Metabolic Syndrome/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Body Mass Index , Comorbidity , Sex Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
9.
Rev. bras. epidemiol ; 21: e180001, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-958823

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Determinar a prevalência de anemia e seus fatores associados em mulheres em idade reprodutiva do município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Métodos: Estudo transversal com amostra representativa de 322 mulheres, com idade entre 15 e 49 anos. A anemia foi diagnosticada pela dosagem de hemoglobina abaixo de 12 g/dL. As variáveis independentes foram: condições demográficas e socioeconômicas (idade, raça/cor, escolaridade, alfabetização, presença de crianças com idade < 5 anos no domicílio, regime de ocupação de residência, posse de bens e renda familiar per capita), condições de moradia (número de pessoas no domicílio, número de dormitórios e condições de saneamento básico), segurança alimentar e nutricional e condições de saúde das mulheres (menarca, número de gestações, passado de abortos, índice de massa corporal e ferritina). A regressão de Poisson foi utilizada para a análise dos fatores associados à anemia. Resultados: A média de idade das mulheres investigadas foi de 31,1 ± 6,61 anos (desvio padrão - DP) e a prevalência de anemia, de 18,6% (IC95% 14,7 - 23,3). Após análise multivariável, a anemia apresentou associação significativa com idade ≤ 19 anos e com baixo índice de ferritina. Conclusão: A prevalência de anemia encontrada se caracteriza como um problema de saúde pública de grau leve e segue a tendência mundial de países em desenvolvimento.


ABSTRACT: Objective: To identify the prevalence of iron-deficiency anemia and associated factors in women at reproductive age in the city of Vitoria de Santo Antão, Pernambuco. Methods: Cross-sectional study with a representative sample of 322 women aged between 15 and 49 years. Anemia was diagnosed by measuring hemoglobin below 12 g/dL. The independent variables were: demographic and socioeconomic conditions (age, race/color, education, literacy, presence of children aged < 5 years in the household, regime of residence occupation, ownership of assets, and per capita income), housing conditions (number of people in the household, number of bedrooms, and basic sanitation), food and nutrition security and women's health conditions (menarche, number of pregnancies, history of miscarriages, body mass index, and ferritin). Poisson regression was used to analyze the factors associated with anemia. Results: The mean age of women surveyed was 31.1 ± 6.61 years old (standard deviation - SD) and the prevalence of anemia was 18.6% (95%CI 14.7 - 23.3). After multivariate analysis, anemia was significantly associated with age ≤ 19 years and low ferritin. Conclusion: The prevalence of anemia is characterized as a mild public health problem and follows the world trend in developing countries.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Anemia, Iron-Deficiency/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Urban Health , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Middle Aged
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(4): e00066917, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889953

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi analisar a tendência e fatores associados à insegurança alimentar no Brasil nos anos de 2004, 2009 e 2013, utilizando microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A insegurança alimentar foi avaliada por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. As variáveis independentes foram selecionadas a partir de modelo conceitual de determinação da insegurança alimentar, sendo esse também utilizado para a elaboração dos modelos lineares generalizados múltiplos. Os resultados descrevem tendência de redução na prevalência de insegurança alimentar entre 2004-2013, especialmente, quanto à insegurança alimentar moderada e grave que passou de 17% (IC95%: 15,7-18,4) em 2004 para 7,9% (IC95%: 7,2-8,7) em 2013. Por outro lado, apesar das importantes reduções na prevalência de insegurança alimentar moderada e grave, observou-se que, independentemente do nível de determinação, os estratos populacionais com menor prevalência em 2004 apresentaram redução relativa de maior magnitude. Quanto aos fatores associados à insegurança alimentar moderada e grave, permaneceram os mesmos nos dez anos cobertos pela PNAD, sendo eles: as macrorregiões Norte/Nordeste, área urbana (na presença de saneamento inadequado), densidade domiciliar > 2 pessoas/dormitório, possuir ≤ 4 bens de consumo e a pessoa de referência do domicílio ser do sexo feminino, ter idade < 60 anos, a raça/etnia ser diferente de branca, ter escolaridade ≤ 4 anos e estar desempregada. Entre 2004-2013, a prevalência de domicílios brasileiros em situação de insegurança alimentar moderada e grave caiu pela metade; contudo, dentro da perspectiva da equidade, destaca-se que os avanços ocorreram de modo desigual, sendo menores nos estratos de maior vulnerabilidade social, econômica e demográfica.


The aim of this study was to analyze trends and factors associated with food insecurity in Brazil in 2004, 2009, and 2013, using microdata from the National Household Sample Survey (PNAD). Food insecurity was assessed using the Brazilian Food Insecurity Scale. Independent variables were selected from a conceptual model of determination of food insecurity, which was also used in the elaboration of multiple generalized linear models. The results show a downward trend in food insecurity prevalence from 2004 to 2013, especially for moderate and severe food insecurity, from 17% in 2004 (95%CI: 15.7-18.4) to 7.9% in 2013 (95%CI: 7.2-8.7). Despite important decreases in the prevalence of moderate and severe food insecurity, regardless of the level of determination, the population strata with the lowest prevalence in 2004 showed the largest relative reduction. As for factors associated with moderate and severe food insecurity, they remained the same in the ten years covered by the PNAD survey, namely: the North and Northeast regions, urban areas with inadequate sanitation, household density > 2 persons per bedroom, ≤ 4 household durable consumer goods, and households headed by females, individuals < 60 years, and non-whites, ≤ 4 years of schooling, and being unemployed. From 2004 to 2013, the prevalence of Brazilian households with moderate and severe food insecurity dropped by half, but from the perspective of equity the advances occurred unequally and were lower in strata with greater social, economic, and demographic vulnerability.


El objetivo de este estudio fue analizar la tendencia y factores asociados a la inseguridad alimentaria en Brasil durante los años 2004, 2009 y 2013, utilizando microdatos de la Encuesta Nacional por Muestra de Domicilios (PNAD). La inseguridad alimentaria se evaluó mediante la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria. Las variables independientes se seleccionaron a partir de modelo conceptual de determinación de la inseguridad alimentaria, siendo utilizado también para la elaboración de los modelos lineales generalizados múltiples. Los resultados describen la tendencia de reducción en la prevalencia de inseguridad alimentaria entre 2004-2013, especialmente, en cuanto a la inseguridad alimentaria moderada y grave, que pasó de un 17% (IC95%: 15,7-18,4) en 2004, hasta un 7,9% (IC95%: 7,2-8,7) en 2013. Por otro lado, a pesar de las importantes reducciones en la prevalencia de inseguridad alimentaria moderada y grave, se observó que, independientemente del nivel de determinación, los estratos poblacionales con menor prevalencia en 2004 presentaron una reducción relativa de mayor magnitud. En cuanto a los factores asociados a la inseguridad alimentaria moderada y grave, permanecieron los mismos durante los diez años cubiertos por la PNAD, siendo estos: las macrorregiones Norte/Nordeste, área urbana (con presencia de saneamiento inadecuado), densidad domiciliaria > 2 personas/dormitorio, poseer ≤ 4 bienes de consumo y que la persona de referencia del domicilio sea del sexo femenino, tener una edad < 60 años, de raza/etnia diferente a blanca, tener escolaridad ≤ 4 años y estar desempleada. Entre 2004-2013, la prevalencia de domicilios brasileños en situación de inseguridad alimentaria moderada y grave disminuyó a la mitad; no obstante, dentro de la perspectiva de la equidad, se destaca que los avances se produjeron de modo desigual, siendo menores en los estratos de mayor vulnerabilidad social, económica y demográfica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Food Supply/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Residence Characteristics , Sex Factors , Family Characteristics , Cross-Sectional Studies , Health Surveys
11.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(5): 508-516, Sept.-Oct. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-894061

ABSTRACT

Abstract Objective: To identify the age of introduction of ultra-processed food and its associated factors among preschool children. Methods: Cross-sectional study carried out from March to June 2014 with 359 preschool children aged 17 to 63 months attending day-care centers. Time until ultra-processed food introduction (outcome variable) was described by the Kaplan-Meier analysis, and the log-rank test was used to compare the survival functions of independent variables. Factors associated with ultra-processed food introduction were investigated using the multivariate Cox proportional hazards model. The results were shown as hazard ratios with their respective 95% confidence intervals. Results: The median time until ultra-processed food introduction was six months. Between the 3rd and 6th months, there is a significant increase in the probability of introducing ultra-processed food in the children's diet; and while the probability in the 3rd month varies from 0.15 to 0.25, at six months the variation ranges from 0.6 to 1.0. The final Cox proportional hazards model showed that unplanned pregnancy (1.32 [1.05-1.65]), absence of prenatal care (2.50 [1.02-6.16]), and income >2 minimum wages (1, 50 [1.09-2.06]) were independent risk factors for the introduction of ultra-processed food. Conclusion: Up to the 6th month of life, approximately 75% of preschool children had received one or more ultra-processed food in their diet. In addition, it was observed that the poorest families, as well as unfavorable prenatal factors, were associated with early introduction of ultra-processed food.


Resumo Objetivo: Identificar a idade e os fatores associados com a introdução de alimentos ultraprocessados (AUP) na alimentação de pré-escolares. Métodos: Estudo transversal feito entre março e julho/2014 com 359 pré-escolares de 17 a 63 meses matriculados em centros de educação infantil. O tempo até a introdução dos AUP (variável de desfecho) foi descrito por meio do estimador de Kaplan-Meiere, o teste log-rank usado para comparar as funções de sobrevida das variáveis independentes. Por fim, analisaram-se os fatores associados à introdução de AUP por meio de modelo múltiplo de riscos proporcionais de Cox. Os resultados foram apresentados como hazard ratios com seus respectivos intervalos de confiança de 95% (HR [IC95%]). Resultados: A mediana de introdução de AUP foi de seis meses. Entre o terceiro e o sexto mês houve um incremento importante na probabilidade de introduzir AUP na alimentação das crianças; enquanto a probabilidade no terceiro mês varia entre 0,15 e 0,25, no sexto mês a variação ocorre de 0,6 e 1,0. No modelo final de riscos proporcionais de Cox identificamos que gravidez não desejada (1,32 [1,05-1,65]), não feitura do pré-natal (2,50 [1,02-6,16]) e renda ≥ dois salários mínimos (1,50 [1,09-2,06]) se apresentaram como riscos independentes para a introdução de AUP. Conclusão: Identificamos que até o sexto mês de vida aproximadamente 75% dos pré-escolares já haviam recebido um ou mais AUP em sua alimentação. Além disso, observamos que as famílias mais pobres, bem como fatores pré-natais desfavoráveis, se associaram com a introdução precoce de AUP.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Energy Intake , Child Day Care Centers/statistics & numerical data , Diet , Food Handling , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Fast Foods , Nutritive Value
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(2): 627-636, Fev. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-890273

ABSTRACT

Resumo O objetivo do presente estudo é verificar a associação entre o excesso de peso em adolescentes e o estado nutricional dos pais e identificar possíveis fatores determinantes. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), considerando-se o período de 2004 a 2014. Os descritores usados foram: "Adolescente", "Fatores de risco", "Obesidade", "Pais" e "Sobrepeso". Dos 366 artigos encontrados, apenas 07 atenderam a todos os critérios de elegibilidade. Notou-se nos adolescentes prevalência de sobrepeso mais elevada nos estudos realizados no Brasile na Grécia, enquanto a prevalência de obesidade foi maior nos estudos conduzidos nos Estados Unidos. Foram verificadas maiores prevalências de excesso de peso em adolescentes do sexo masculino. Todos os trabalhos mostraram que a presença de sobrepeso ou obesidade no pai ou na mãe aumenta o risco dos adolescentes desenvolverem excesso de peso, e esse risco é ainda maior quando ambos os pais são obesos. A grande associação entre excesso de peso nos adolescentes e estado nutricional dos pais está relacionada com inúmeros fatores, dessa forma, a presença de um fator de risco, como, por exemplo, a predisposição genética, pode ser amenizada por um fator de proteção, como hábitos alimentares saudáveis.


Abstract The article seeks to investigate the association between overweight in adolescents and the nutritional state of the parents and identify possible determinants. The search was carried out in the Pubmed, Lilacs, Scielo databases and Virtual Health Library (BVS), were searched regarding the period from 2004 to 2014. The descriptors were: "Adolescent", "Risk factors", "Obesity", "Parents" and "Overweight". Of the 366 articles, only 07 met al.l the eligibility criteria. Higher prevalence of overweight in adolescents was noted in studies conducted in Brazil and Greece, while the prevalence of obesity was higher in studies conducted in United States. Higher overweight prevalence in male adolescents was verified. All studies showed that the presence of overweight or obesity in the father or the mother increases the risk of adolescents developing overweight, and this risk is even greater when both parents are obese. The strong association between overweight in adolescents and nutritional status of the parents found in the selected studies is related to many factors, thus the presence of a risk factor, such as genetic predisposition, can be ameliorated by a protective factor, such as healthy eating habits.

13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(2): 627-636, fev. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-839948

ABSTRACT

Resumo O objetivo do presente estudo é verificar a associação entre o excesso de peso em adolescentes e o estado nutricional dos pais e identificar possíveis fatores determinantes. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), considerando-se o período de 2004 a 2014. Os descritores usados foram: “Adolescente”, “Fatores de risco”, “Obesidade”, “Pais” e “Sobrepeso”. Dos 366 artigos encontrados, apenas 07 atenderam a todos os critérios de elegibilidade. Notou-se nos adolescentes prevalência de sobrepeso mais elevada nos estudos realizados no Brasile na Grécia, enquanto a prevalência de obesidade foi maior nos estudos conduzidos nos Estados Unidos. Foram verificadas maiores prevalências de excesso de peso em adolescentes do sexo masculino. Todos os trabalhos mostraram que a presença de sobrepeso ou obesidade no pai ou na mãe aumenta o risco dos adolescentes desenvolverem excesso de peso, e esse risco é ainda maior quando ambos os pais são obesos. A grande associação entre excesso de peso nos adolescentes e estado nutricional dos pais está relacionada com inúmeros fatores, dessa forma, a presença de um fator de risco, como, por exemplo, a predisposição genética, pode ser amenizada por um fator de proteção, como hábitos alimentares saudáveis.


Abstract The article seeks to investigate the association between overweight in adolescents and the nutritional state of the parents and identify possible determinants. The search was carried out in the Pubmed, Lilacs, Scielo databases and Virtual Health Library (BVS), were searched regarding the period from 2004 to 2014. The descriptors were: “Adolescent”, “Risk factors”, “Obesity”, “Parents” and “Overweight”. Of the 366 articles, only 07 met al.l the eligibility criteria. Higher prevalence of overweight in adolescents was noted in studies conducted in Brazil and Greece, while the prevalence of obesity was higher in studies conducted in United States. Higher overweight prevalence in male adolescents was verified. All studies showed that the presence of overweight or obesity in the father or the mother increases the risk of adolescents developing overweight, and this risk is even greater when both parents are obese. The strong association between overweight in adolescents and nutritional status of the parents found in the selected studies is related to many factors, thus the presence of a risk factor, such as genetic predisposition, can be ameliorated by a protective factor, such as healthy eating habits.

14.
Rev. Nutr. (Online) ; 29(5): 609-633, Sept.-Oct. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-830645

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the frequency of consumption of obesogenic foods among adolescents and its association with sociodemographic, family, behavioral, and environmental variables. Methods: Secondary data from the National School-Based Student Health Hurvey were analyzed from a representative sample of 9th grade Brazilian students (high school). A self-administered questionnaire, organized into thematic blocks, was used. The dependent variables were the consumption of deep fried snacks, packaged snacks, sugar candies, and soft drinks; consumption frequency for the seven days preceding the study was analyzed. Bivariate analysis was carried out to determine the empirical relationship between the regular consumption of these foods (≥3 days/week) with sociodemographic, family, behavioral, and school structural variables. p-value <0.20 was used as the criterion for initial inclusion in the multivariate logistic analysis, which was conducted using the "Enter" method, and the results were expressed as adjusted odds ratios with 95% confidence interval and p<0.05 indicating a statistically significance. Results: Regular food consumption ranged from 27.17% to 65.96%. The variables female gender, mobile phone ownership, Internet access at home, tobacco use, alcohol consumption, regular physical activity, eating while watching television or studying, watching television for at least 2 hours a day, and not willing to lose weight were associated in the final logistic models of all foods analyzed. Conclusion: It was concluded that fried snacks, packaged snacks, sugar candies, and soft drinks are regularly consumed by adolescents and that such consumption was associated with the sociodemographic, family, behavioral, and school structural variables.


RESUMO Objetivo: Analisar a frequência de consumo de alimentos obesogênicos entre adolescentes e sua associação com variáveis sociodemográficas, familiares, comportamentais e ambientais. Métodos: Estudou-se dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, sendo a amostra representativa de alunos do 9º ano do ensino fundamental de escolas brasileiras. Utilizou-se questionário autoaplicável organizado em blocos temáticos. Foram consideradas variáveis dependentes o consumo de salgados fritos, salgadinhos de pacote, guloseimas e refrigerantes, cuja frequência se referiu aos sete dias anteriores à pesquisa. Para associação do consumo regular dos alimentos (≥3 dias/semana) às variáveis sociodemográficas, familiares, comportamentais e estruturais da escola, foi utilizada análise bivariada, adotando-se o critério de valor de p<0,20 para inclusão inicial na análise de regressão logística multivariada, a qual foi realizada pelo método "enter". Os resultados foram expressos por Odds Ratio ajustados com respectivos intervalos de confiança de 95%, considerando associação estatisticamente significativa o valor de p<0,05. Resultados: O consumo regular dos alimentos variou de 27,17% a 65,96%. Sexo feminino, posse de telefone celular, acesso à Internet no domicílio, tabagismo, consumo de álcool, prática regular de atividade física, hábito de comer assistindo televisão ou estudando, assistir televisão no mínimo duas horas/dia e ausência de atitude visando perda de peso foram as variáveis que se associaram nos modelos logísticos finais de todos os alimentos. Conclusão: Conclui-se que o consumo de salgados fritos, salgadinhos de pacote, guloseimas e refrigerantes é regular na dieta dos adolescentes, estando seu consumo associado a variáveis sociodemográficas, familiares, comportamentais e de estrutura escolar.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Feeding Behavior , Student Health , Adolescent , Health Research Evaluation , Industrialized Foods , Obesity
15.
Rev. paul. pediatr ; 34(2): 197-203, Apr.-June 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-784330

ABSTRACT

Objective: To describe the prevalence of short stature among children of Karapotó ethnic background. Methods: Cross-sectional, population-based study that included children between 6 and 59 months of age from the Plak-Ô native village and the Terra Nova settlement, São Sebastião, Alagoas, carried out between 2008 and 2009. Short stature was evaluated by the Height/Ageindex, using as cutoff z score≤−2. The prevalence of short stature was determined by compa-ring simple and relative frequencies. The population growth curves were compared to the WHO reference curves. Data analysis included the outcome variable: Height/Age and the predictor variables: place of residence, gender, age, anemia, birth weight, family income, maternal literacy. The chi-square test was used to compare the categorical variables, where as the chi-square test with Yates correction was used for dichotomous variables, considering as statistically significant p-values≤0.05. Results: The prevalence of short stature was 15.6% for children from the Terra Nova settlement and 9.1% for those from Plak-Ô native village. The prevalence of short stature among the Karapotó ethnicity was 13.4%. The variables: maternal literacy, family income and low birth weight were statistically associated with short stature. Conclusions: The observed short stature prevalence rates are significant, being characterized as a public health problem. Among the associated factors, the following are noteworthy: unfavorable conditions of maternal literacy, family income and low birth weight. The planning of strategies to reverse the situation must take such factors into consideration.


Objetivo: Descrever a prevalência do déficit estatural entre crianças da povo karapotó.Métodos:Estudo transversal, de base populacional, incluiu crianças entre seis e 59 meses da aldeia Plak-Ô e do povoado Terra Nova, São Sebastião (AL), feito entre 2008 e 2009. O déficit estatural foi avaliado pelo índice estatura/idade, adotou-se como ponto de corte escore z≤−2. A prevalência de déficit estatural foi determinada pela comparação das frequências simples e relativas. As curvas de crescimento da população foram comparadas com as curvas de referência da OMS. A análise dos dados contemplou a variável de desfecho estatura/idade e as variáveis preditoras local de moradia, sexo, idade, anemia, peso ao nascer, renda familiar, alfabetização materna. Para comparação das variáveis categóricas dos grupos foi usado o teste do qui-quadrado e o teste do qui-quadrado com correção de Yates para as variáveis dicotômicas, consideraram-se como significância estatística p-valores≤0,05.Resultados:A prevalência de déficit estatural foi de 15,6% para as crianças do povoado Terra-Nova e 9,1% para as da aldeia Plak-Ô. A prevalência de déficit estatural da povo karapotó foi de 13,4%. As variáveis: alfabetização materna, renda familiar e baixo peso ao nascer se relacionaram estatisticamente com o déficit estatural.Conclusões:As prevalências de déficit estatural verificadas são expressivas, são caracterizadas como problema de saúde pública. Destacam-se, entre os fatores associados, condições desfavoráveis de alfabetização materna, renda familiar e baixo peso ao nascer. O planejamento de estratégias para mudar a situação precisa levar tais fatores em consideração.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Anthropometry , Malnutrition , Nutritional Status , Indigenous Peoples , Health of Indigenous Peoples
16.
Rev. Nutr. (Online) ; 28(5): 543-553, Sep.-Out. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-762040

ABSTRACT

Objective: To identify the age at which ultra-processed foods are introduced in the diet of infants enrolled in public daycare centers and analyze these foods' nutritional composition according to the Traffic Light Labelling system adapted to the Brazilian norms and recommendations.Methods: Cross-sectional study including 636 nursery age children attending day care centers. Their mothers were interviewed about the age of introduction of instant noodles, snack chips, encased meat, chocolate, ice cream, and stuffed cookies. The proximate composition of these foods was evaluated according to the Traffic Light Labelling adapted to the Brazilian norms and recommendations, which classifies total fat, saturated fat, trans fat, fiber, and sodium amounts as green, yellow, or red indicators.Results: It was found that before 12 months of age 70.6% of children had consumed instant noodles, 65.9% snack chips, 54.7% encased meat, 67.1% chocolate, 36.9% ice cream, and 68.7% stuffed cookies. In addition, all foods were classified as red for saturated fat and sodium and 50.0% were classified as red for total fat.Conclusion: The introduction of ultra-processed foods in the children's diets occurred early, but it is worth mentioning that such foods have an inadequate nutritional composition, contributing to the excess consumption of total fat, saturated fat, and sodium, as well as low fiber.


Objetivo: Identificar a idade de introdução de alimentos ultra-processados na alimentação de lactentes matriculados em creches públicas e analisar suas composições nutricionais segundo a ferramenta de classificação nutricional Traffic Light Labelling, adaptada às normas e recomendações brasileiras.Métodos: Estudo transversal com 636 crianças de berçários de creches, cujas mães foram entrevistadas sobre idade de introdução de macarrão instantâneo, salgadinhos, embutidos, chocolate, sorvete e bolacha recheada. Avaliaram-se as composições centesimais desses alimentos comparando-as com a ferramenta Traffic Light Labelling, adaptada às normas e recomendações brasileiras. Esta ferramenta classifica as quantidades de gordura total, gordura saturada, gordura trans, fibra e sódio em verde, amarelo ou vermelho.Resultados: Verificou-se que, antes dos 12 meses de idade, 70,6% das crianças haviam consumido macarrão instantâneo, 65,9% salgadinhos, 54,7% embutidos, 67,1% chocolate, 36,9% sorvete e 68,7% bolacha recheada. Em adição, todos os alimentos foram classificados como vermelho para gordura saturada e sódio, e 50,0% obteve classificação vermelha para gordura total.Conclusão: A introdução dos alimentos ultra-processados ocorreu precocemente na dieta das crianças, ressaltando que os mesmos apresentaram composição nutricional inadequada, fornecendo excesso de gordura total, gordura saturada, sódio e baixa quantidade de fibras.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child Day Care Centers/statistics & numerical data , Industrialized Foods , Infant
17.
Rev. paul. pediatr ; 33(1): 34-41, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-744698

ABSTRACT

OBJECTIVE: Identifying at what age infants enrolled in public day care centers are introduced to soft drinks and industrialized juice, as well as comparing the nutritional composition of these goods with natural fruit juice. METHODS: A cross-sectional study with the mothers of 636 children (aged 0 to 36 months) from nurseries of day care centers, who were asked questions about the age of feeding introduction. This study evaluated the proximate composition of soft drinks and artificial juice, comparing them with those of natural fruit juice regarding energy, sugar, fiber, vitamin C, and sodium values. The chemical composition of fruit juice was obtained by consulting the Table of Food Composition and, for industrialized drinks, the average nutritional information on the labels of the five most consumed product brands. RESULTS: The artificial drinks were consumed before the first year of life by more than half of the children studied, however, approximately 10% consumed them before the age of 6 months. With regard to the comparison among the drinks, artificial fruit juice beverages and soft drinks proved to contain from nine to 13 times higher amounts of sodium, and 15 times less vitamin C than natural juices. CONCLUSIONS: The introduction of soft drinks and industrialized juice in the diet of infants was inopportune and premature.. When compared to natural fruit juice, these have inferior nutritional composition, which suggests the urgent need for measures based on strategies for food and nutrition education in order to promote awareness and the maintenance of healthy eating habits. .


OBJETIVO: Identificar a idade de introdução do refrigerante e de sucos industrializados na dieta de lactentes matriculados em berçários de creches públicas e comparar as composições nutricionais dessas bebidas com as do suco de fruta natural. MÉTODOS: Estudo transversal com 636 crianças (de zero a 36 meses) de berçários de creches, cujas mães foram entrevistadas sobre idade de introdução dos alimentos. Avaliaram-se as composições centesimais do refrigerante e sucos industrializados, comparando-as com as do suco de laranja natural para valor energético, açúcar, fibra, vitamina C e sódio. A composição centesimal do suco de laranja foi obtida por meio de consulta à Tabela de Composição de Alimentos e, para as bebidas industrializadas, utilizaram-se as médias das informações nutricionais contidas nos rótulos de cinco marcas mais consumidas dos produtos. RESULTADOS: O refrigerante e suco industrializado foram consumidos antes do primeiro ano de vida por mais da metade das crianças estudadas, sendo que cerca de 10% o consumiram antes dos seis meses. Quando comparadas à composição do suco de laranja natural, bebidas forneceram quantidades de 9 a 13 vezes superiores de sódio e 15 vezes inferiores de vitamina C. CONCLUSÕES: A introdução de refrigerantes e sucos industrializados na dieta dos lactentes foi inoportuna e precoce. Comparados ao suco de fruta natural, tais bebidas possuem composição nutricional inferior, sugerindo a necessidade de medidas fundamentadas em estratégias de educação alimentar e nutricional como forma de promover a formação e manutenção de hábitos alimentares saudáveis. .


Subject(s)
Anti-Bacterial Agents/pharmacology , Bacteria/drug effects , Drug Resistance, Multiple, Bacterial/drug effects , Fluoroquinolones/pharmacology , Furans/pharmacology , Anti-Bacterial Agents/chemistry , Anti-Bacterial Agents/chemical synthesis , Dose-Response Relationship, Drug , Fluoroquinolones/chemistry , Furans/chemistry , Microbial Sensitivity Tests , Models, Molecular , Molecular Structure , Structure-Activity Relationship
18.
Saúde debate ; 38(103): 720-732, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-742132

ABSTRACT

O artigo descreve a evolução da Atenção Básica à Saúde de Alagoas, com ênfase na ampliação da Estratégia Saúde da Família, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família e do componente alimentação e nutrição. Estudo descritivo utilizando dados de sistemas de informação do Ministério da Saúde. A Estratégia Saúde da Família se ampliou em Alagoas, com simultânea adesão ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família e aumento na cobertura da suplementação de ferro e vitamina A, e do Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional. Houve evolução positiva na Atenção Básica no Estado, em relação à cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família e do componente da nutrição, ressaltando-se a necessidade de estudos que avaliem a qualidade dessas políticas.


The article describes the evolution of Primary Health Care in Alagoas, with emphasis on the enlargement of the Family Health Strategy, of the Support Center for Family Health, and of the nourishment and nutrition component. Descriptive study using information systems datas of the Ministry of Health. The Family Health Strategy has been extended in Alagoas, with simultaneous adherence to the Support Center for Family Health, and increase in the coverage of iron and vitamin A supplementation, and of the Nutritional Alimentary Surveillance System. There was favorable evolution in Primary Care in the state, with regard to the population coverage of the Family Health Strategy, to the Support Center for Family Health, and to the nutrition’s component, highlighting the need for studies that evaluate the quality of these policies.

19.
Rev. nutr ; 27(5): 513-524, Sep-Oct/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-731314

ABSTRACT

OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo verificar a evolução do excesso do peso e fatores a ele associados, em mulheres de 10 a 49 anos, no Estado de Pernambuco, em pesquisas realizadas em 1997 e em 2006. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística representativa dos meios urbano e rural de Pernambuco, abrangendo 1 . 105 mulheres em 1997, e 1 . 464 em 2006. Para mulheres entre 10 e 19 anos, foi utilizada a relação índice de massa corporal/idade, observados os seguintes parâmetros: déficit de peso: valores abaixo de -2 escores-Z; peso adequado: entre -2 e <1 escores-Z; sobrepeso: >1 e <2 escores-Z; obesidade: >2 escore-Z. Para mulheres com idade superior a 19 anos, consideraram-se os seguintes valores: déficit de peso: índice de massa corporal <18,5; normal: índice de massa corporal >18,5 e <24,9; sobrepeso: índice de massa corporal >25,0 e <29,9; obesidade: índice de massa corporal >30 kg/m2. A análise de regressão de Poisson foi utilizada para avaliar a associação entre o excesso de peso e as variáveis explanatórias. RESULTADOS: Em relação ao estado nutricional no período compreendido entre 1997 e 2006, houve um aumento significativo no sobrepeso e obesidade, com estabilização na prevalência de déficit de peso. O excesso de peso aumentou de 32,8% em 1997 para 41,7% em 2006, representando um incremento de 27,1%. As mulheres da Região Metropolitana do Recife, do Interior Urbano e Rural apresentaram um aumento de excesso de peso de 40,2%, 6,8% e 45,2%, respectivamente. Na avaliação dos fatores associados a esse agravo, em 2006, permaneceram significantes, após ajuste, baixa escolaridade (quatro ou menos anos de estudo), a posse de três ou mais bens de uso doméstico, idade e maior número ...


OBJECTIVE: To verify changes in overweight and associated factors in women aged 10 to 49 years from the state of Pernambuco in 1997 and 2006. METHODS: This population-based cross-sectional study used a probabilistic sample of women representative of the urban and rural areas of Pernambuco: 1,105 in 1997 and 1,464 in 2006. Body mass index-for-age was used for women aged 10 to 19 years; women with Z-score <-2 were considered underweight; women with -2 < Z-score <1 were considered normal weight; women with 1<Z-score <2 were considered overweight; and women with Z-score < 2 were considered obese. Women aged more than 19 years were considered underweight when body mass index <18.5; normal weight when 18.5 < body mass index <24.9; overweight when 25.0 < body mass index <29.9; and obese when body mass index >30 kg/m2. Poisson regression assessed the association between excess weight and the explanatory variables. RESULTS: In Pernambuco overweight and obesity rates increased significantly, and underweight rate remained stable between 1997 and 2006. Overweight increased from 32.8% in 1997 to 41.7% in 2006, an increase of 27.1%. Women from the metropolitan region of Recife, and urban and rural areas of the state presented an increase in overweight of 40.2%, 6.8%, and 45.2%, respectively. The overweight-related factors that remained significant in 2006 after adjustment were: having three or more home appliances, low education level (four or fewer years of formal education), more pregnancies, and higher age, in contrast to the 1997 study where overweight was associated with having had more pregnancies and having higher age. CONCLUSION: Excess body weight in women of childbearing age in the state of Pernambuco, increased significantly, with the lowest decreased seen in urban areas outside the state capital. In the categories of more favorable socioeconomic and microenvironment conditions, the increment ...

20.
Rev. paul. pediatr ; 32(3): 200-207, 09/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-724082

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar o estado nutricional dos escolares de um município do semiárido nordestino. Métodos: Estudo transversal de crianças e adolescentes de 5-19 anos, matriculados em três escolas da rede pública de ensino do município. A população inicial foi composta por 1.035 crianças e adolescentes matriculados na rede, sendo excluídos 175 alunos (17%) por inconsistência de dados antropométricos, resultando 860 estudantes. Foram consideradas como variáveis desfechos, o deficit estatural (desnutrição) e o sobrepeso e obesidade (excesso de peso), sendo utilizados os índices altura/idade e o índice de massa corporal/ idade (IMC/idade), respectivamente. Foram considerados com deficit estatural crianças e adolescentes com altura <-2 desvios-padrão e, com sobrepeso e obesidade, escore z do peso ≥1. A análise estatística foi descritiva. Resultados: A prevalência de deficit estatural e a de sobrepeso/obesidade foi 9,1% e 24,0%, respectivamente. O excesso de peso e o deficit estatural foi maior nos adolescentes maiores de 15 anos. Em relaçao ao sexo, a desnutriçao apresentou-se de forma similar, e o excesso de peso acometeu mais os do sexo feminino. Conclusões: Os resultados revelaram que o excesso de peso, aqui representados pelo somatório das duas condições - sobrepeso/obesidade -, apresentou maior prevalência que o deficit estatural (desnutrição), deixando clara a necessidade da atenção a esse problema para viablizar intervenções que contribuam com a melhoria do estado Nutricional de escolares...


Objective: To evaluate the nutritional status of schoolchildren, resident in a semiarid region in the Northeastern Brazil. Methods: This is a cross-sectional study, involving 860 children and adolescents aged from 5-19 years-old, enrolled in three public schools in the county. The selection of schools was non-probabilistic type and unintentional. The initial population, which integrated the database, was composed by 1,035 children and teenagers, and 175 students (16.9%) were excluded because of inconsistency in the anthropometric data, resulting in a sample of 860 students. The following outcomes were considered: stunting (malnutrition), overweight and obesity (overweight), being the height/age and body mass index/age (BMI/Age), indices respectively used. Children and adolescents with height <-2 standard deviations and overweight and obese weight z score ≥1 were considered stunted. The statistical analysis was descriptive. Results: The prevalence of stunting and overweight/obesity was 9.1% and 24.0%, respectively. Overweight and stunting were higher in adolescents aged 15 and over, compared to other age groups analyzed. In relation to gender, malnutrition presented itself in a similar way, but overweight was more frequent among females. Conclusions: The results revealed that excess weight, here represented by the sum of overweight and obesity, was more prevalent than stunting (malnutrition), highlighting the urgent need for attention to this problem in order to design interventions capable of contributing to the improvement of schoolchildren nutritional status...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Anthropometry , Nutrition Assessment
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