ABSTRACT
A insuficiência cardíaca congestiva leva a aumento na água extravascular pulmonar, redução do volume e da complacência pulmonar e aumento da resistência de vias aéreas, resultando em aumento do trabalho respiratório, aumento do consumo de oxigênio e aumento da sobrecarga ventricular esquerda. A utilização de pressão positiva contínua nesses pacientes melhora a oxigenação, diminui o trabalho respiratório, melhora a mecânica pulmonar, reduz a pressão transmural sobre o ventrículo esquerdo e diminui o retorno venoso, contribuindo para maior desempenho cardíaco. O uso de pressão positiva contínua diminui a necessidade de ventilação mecânica no edema agudo de pulmão e reduz o tempo de internação na unidade de terapia intensiva. A utilização de pressão positiva contínua noturna em cardiopatas crônicos demonstrou melhora significativa da fração de ejeção durante o dia, em associação com melhora da classe funcional, após o tratamento por um mês em pacientes com cardiomiopatia dilatada e apnéia obstrutiva do sono concomitante. O uso de pressão positiva contínua deve ser entendido não só como o primeiro suporte ventilatório no edema agudo dos pulmöes, como também um tratamento não-farmacológico que tem o potencial de melhorar a função cardíaca nos pacientes clinicamente estáveis, porém com insuficiência cardíaca grave.
Subject(s)
Humans , Heart Diseases , Heart Failure , Positive-Pressure Respiration , Pulmonary Edema , Respiratory InsufficiencyABSTRACT
Nodulo pulmonar em paciente com diagnostico previo ou concomitante de neoplasia maligna de outra origem, nem sempre e sinonimo de lesao metastatica. Em se tratando de cancer de mama e nodulo pulmonar solitario isso se torna importante pois na maioria das vezes a lesao pulmonar nao se relaciona ao tumor primario previo, podendo tratar-se de neoplasia de pulmao. Apresentamos o caso de um paciente de 69 anos, branca, mastectomizada ha quatro anos, na qual se encontrou um nodulo pulmonar solitario que, ressecado, teve como diagnostico anatomo-patologico, tumor bronqioloalveolar intravascular, uma lesao pouco frequente, e que nessa paciente se apresentou de forma incomum.