ABSTRACT
O objetivo desta pesquisa foi estudar a variaçäo da morfologia do freio labial superior, em relaçäo à raça e ao sexo. A amostra foi constituída por 702 pacientes, escolares de Säo José dos Campos, na faixa etária de 7 a 10 anos, dos quais 303 säo do sexo masculino e 399 do feminino. Desses, 626 eram da raça branca e 76, da negra. Os resultados obtidos, segundo a metodologia aplicada, permitiram concluir que o freio tipo A foi o mais prevalente, tanto para o sexo masculino (66,34 por cento), como para o feminino (73,18 por cento); seguido pelo freio tipo D (21,78 por cento para o sexo masculino e 17,79 por cento para o feminino). O mesmo ocorreu em relaçäo à raça, em que encontramos uma prevalência de 69,00 por cento para o freio tipo A na raça branca e 80,26 por cento na raça negra, seguido pelo freio tipo D (20,45 por cento para a raça branca e 11,84 por cento para a raça negra). A aplicaçäo do teste x² demonstrou haver uma diferença estatisticamente significante (x² = 5,152) para o freio com apêndice, tipo C, em relaçäo ao sexo. Com relaçäo à raça, näo ocorreram diferenças estatisticamente significantes na freqüência dos vários tipos morfológicos do freio labial superior