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1.
Mudanças ; 8(14): 13-33, jul.-dez. 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-319121

ABSTRACT

Ultimamente temos nos deparado, em nosso ambulatório de saúde mental, com formas curiosas de expressäo da desorganizaçäo psíquica. Säo queixas do tipo: Estäo escaneando minha mente, ou, O movimento do mouse move minha cabeça e minha vagina. Säo novos conteúdos representacionais e ideativos para os delírios clássicos. O mesmo ocorre com pacientes que na Internet criam diferentes identidades, inclusive sexuais, cada uma comunicando-se e relacionando-se com diferentes pessoas. Säo novas forma de expressäo das fantasias sexuais e da vida fantasmática. Nossa proposta é, porém, de apresentar algumas idéias sobre o que é considerado como algo característico de nossos dias e os fenômenos de ato puro e de psicose da açäo, e suas conseqüências na clínica psicológica e psiquiátrica. O domínio do ato também está presente em nosso cotidiano : säo os comportamentos desmedidos dos navegadores da Internet, dos adeptos dos videogames, dos aficionados pelo malhar nas academias de ginástica, dos consumidores compulsivos, dos fanáticos pelos regimes de emagrecimento, dos workaholics, além dos adictos a drogas. É o imperativo do ato, do ocupar-se de modo incessante e interminável, nos moldes de um moto contínuo. É o marco da pressa, da velocidade, da impossibilidade de pausa, de parada, de postergaçäo. A discussäo focaliza os conceitos de ato puro, diferente do acting out, e da psicose da açäo introduzidos pelo psicanalista F. Herrmann. Estas noções säo ilustradas por meio de discussäo de um caso clínico, com dados do acompanhamento psiquiátrico e do Rorschach


Subject(s)
Personality Disorders , Psychoanalysis , Psychopathology , Rorschach Test
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