ABSTRACT
Objetivo: Avaliar a eficácia da crioterapia no controle das complicações associadas à neovascularização nos casos com obstrução da veia central da retina e retinopatia diabética. Local: Instituto de Oftalmologia Prof. Ivo Corrêa-Meyer e Universidade Federal de Pelotas - RS. Método: Foram estudados 33 pacientes, no período de 1996 a 1998, com seguimento pós-operatório mínimo de 6 meses. Resultado: Dos 33 pacientes, 26 (78,8 por cento) eram diabéticos e 7 (21,2 por cento) apresentaram OVCR associada à HAS. Presença de hemorragia vítrea em 24 pacientes (72,7 por cento) e neovascularização de íris em 9 (27,3 por cento) foram as indicações para o ato. Após a crioterapia, houve melhora em 24 pacientes (72,7 por cento). Conclusão: A crioterapia foi efetiva em um número significativo de casos nesta série, sendo considerada útil como opção terapêutica em todos os casos de obstrução da veia central da retina, e em 65,3 por cento daqueles com retinopatia diabética proliferativa.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Cryosurgery , Retinal Neovascularization/surgery , Aged, 80 and over , Retinal Neovascularization/etiology , Outcome and Process Assessment, Health Care , Diabetic Retinopathy/complicationsABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi o de relatar 4 pacientes que utilizam, durante 6 meses, 100mg/dia de Talidomida para o tratamento de neovascularizaçäo sub-foveolar, relacionada à idade, e, também, idiopática ou inflamatória. Todos foram seguidos regularmente por um clínico e autorizaram o teste terapêutico. Näo houve para-efeito que justificasse a interrupçäo da droga. Em dois olhos houve progressäo do crescimento neovascular. Os outros casos näo exibiram regressäo do quadro, apenas reduçäo discreta das anormalidades clinico-angiográficas
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Aged , Macular Degeneration/diagnosis , Thalidomide/therapeutic useABSTRACT
O objetivo do presente trabalho foi o de verificar a incidência e quais os tipos de repercussöes fundoscópicas em criançäs com diagnóstico clínico de hipertensäo arterial sistêmica (HAS). Dezenove crianças foram examinadas e fotodocumentadas. Destas 11 com hipertensäo do tipo secundária. Do total, 7 (37 por cento) exibiram alguma modificaçäo atribuível a doença básica, sendo encontrados na seguinte frequência: estreitamentos arteriolares (16 por cento), aumento da tortuosidade (10,5 por cento) e entrecruzamentos patológicos (10,5 por cento). Nenhuma criança com déficit visual secundário a HAS. Os resultados säo significativos tanto por indicar uma incidência expressiva de alteraçöes retinianas como também por chamar a atençäo de que estes sinais devem ser motivos de investigaçäo clínica quando casualmente detectados durante exames de rotina