ABSTRACT
O objetivo do presente trabalho foi o de verificar a incidência e quais os tipos de repercussöes fundoscópicas em criançäs com diagnóstico clínico de hipertensäo arterial sistêmica (HAS). Dezenove crianças foram examinadas e fotodocumentadas. Destas 11 com hipertensäo do tipo secundária. Do total, 7 (37 por cento) exibiram alguma modificaçäo atribuível a doença básica, sendo encontrados na seguinte frequência: estreitamentos arteriolares (16 por cento), aumento da tortuosidade (10,5 por cento) e entrecruzamentos patológicos (10,5 por cento). Nenhuma criança com déficit visual secundário a HAS. Os resultados säo significativos tanto por indicar uma incidência expressiva de alteraçöes retinianas como também por chamar a atençäo de que estes sinais devem ser motivos de investigaçäo clínica quando casualmente detectados durante exames de rotina