Oral manifestations in pediatric patients receiving chemotherapy for leukemia / Manifestações bucais em pacientes pediátricos submetidos a quimioterapia para leucemia

Cross-sectional study of 36 children with acute lymphoblastic leukemia (ALL) or acute myeloid leukemia (AML). Intraoral examination and oral hygiene assessment were performed in all patients. Information was also obtained from interviews of patients' mothers and a review of medical records. Results: The sample was largely composed of boys (58.3%), ages 5­9 years. The most commonly used chemotherapy regimen was the BFM-95 protocol. Most children (83.3%) had a record of some oral manifestation during treatment. On intraoral examination, 17 children (50%) were found to have at least one oral manifestation. The most frequent manifestation was also mucositis (26.5%), followed by gingival bleeding (23.4%). Lower maternal educational level was associated with increased frequency of mucositis, as were induction chemotherapy and maintenance chemotherapy after relapse. Conclusions: Oral abnormalities were common in children receiving chemotherapy and mucositis was the most prevalent manifestation. Oral lesions were associated with the induction phase of chemotherapy. Mucositis was not associated with oral health status.

Estudo transversal de 36 crianças com leucemia linfoblástica aguda (LLA) ou leucemia mieloide aguda (LMA). Exame intraoral e avaliação de higiene bucal foram realizados em todos os pacientes. A informação também foi obtida a partir de entrevistas com as mães dos pacientes e uma revisão dos registros médicos. Resultados: A amostra foi composta em grande parte dos meninos (58,3%), com idades entre 5-9 anos. O regime de quimioterapia mais comumente utilizado foi o protocolo BFM-95. A maioria das crianças (83,3%) teve um registro de alguma manifestação oral durante o tratamento. Ao exame intraoral, 17 crianças (50%) apresentaram ter pelo menos uma manifestação oral. A manifestação mais frequente foi mucosite (26,5%), seguido por sangramento gengival (23,4%). Baixa escolaridade materna foi associada com aumento da frequência de mucosite, assim como a quimioterapia de indução e quimioterapia de manutenção após recaída. Conclusões: Anormalidades orais são comuns em crianças que receberam quimioterapia e mucosite foi a manifestação mais prevalente. As lesões foram associados com a fase de indução da quimioterapia. Mucosite não foi associado com o estado de saúde oral.