Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(7): 2541-2550, Jul. 2020. tab
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133088

ABSTRACT

Abstract This study aimed to identify the sociodemographic and lifestyle factors associated with magnesium intake and describe the main food sources in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brazil). This observational, cross-sectional study was conducted using the baseline data from the ELSA-Brazil (2008-2010). Associations between usual magnesium intake and sociodemographic and lifestyle factors were analyzed using multiple linear regression. Food sources were identified by calculating the percentage contribution of each FFQ item to the amount of magnesium provided by all foods. The analysis was performed using Stata® software (version 12), assuming a statistical significance level of 5%. The top food sources to magnesium intake were as follows: beans, oats, nuts, white rice, orange, French bread, cooked fish, boneless meat, whole milk, and whole wheat bread. There were positive associations between magnesium intake and female sex; age ≥60 years; self-reported black, indigenous, or brown skin colors; per capita income ≥3 minimum wages, and moderate or vigorous physical activity levels. Sociodemographic and lifestyle factors were associated with magnesium intake among the evaluated individuals.


Resumo O estudo tem por objetivo identificar fatores sociodemográficos e de estilo de vida associados à ingestão de magnésio e descrever seus principais alimentos contribuintes no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Trata-se de um estudo observacional, transversal, desenvolvido com dados da linha de base do ELSA-Brasil (2008-2010). Associações entre a ingestão habitual de magnésio e fatores sociodemográficos e de estilo de vida foram testadas por regressão linear múltipla. Contribuintes alimentares foram identificados a partir do cálculo do porcentual de magnésio fornecido por cada item do QFA em relação quantidade total proveniente de todos os alimentos. Os principais alimentos contribuintes para a ingestão de magnésio foram: feijão, aveia, nozes, arroz branco, laranja, pão francês, peixe cozido, carne sem osso, leite integral e pão integral. Foram encontradas associações positivas entre consumo de magnésio e sexo feminino, faixa etária ≥ 60 anos, cor de pele autodeclarada como negra, indígena ou parda, renda "per capita" ≥ 3 salários mínimos e níveis de atividade física moderado ou vigoroso. Alimentos da dieta tradicional do brasileiro foram os maiores contribuintes para a ingestão de magnésio, que também foi influenciada por fatores sociodemográficos e de estilo de vida.


Subject(s)
Humans , Animals , Female , Adult , Energy Intake , Magnesium , Brazil , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Diet , Middle Aged
2.
São Paulo; s.n; 2017. 190 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-878842

ABSTRACT

Introdução: O café é uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo Ocidental, o que explica o grande interesse por parte dos pesquisadores. Dentre as diversas substâncias presentes na composição química do café, destacam-se os polifenóis. Alguns estudos têm verificado os efeitos fisiológicos destas substâncias bioativas na saúde humana, nomeadamente nas doenças cardiovasculares. Contudo, os resultados são ainda conflitantes e inconclusivos. Objetivos: Estimar a prevalência do consumo de café e sua contribuição na ingestão de polifenóis; investigar a associação do café com fatores de risco cardiovascular, e analisar a interação entre as variações genéticas e o consumo de café nos níveis de pressão arterial (PA), em amostra representativa de adultos e idosos residentes no município de São Paulo. Métodos: Utilizaram-se dados procedentes do estudo transversal de base populacional ISA-Capital 2008 e do banco de dados de polifenóis Phenol-Explorer versão 3.5. Para o presente estudo, foram incluídos indivíduos com 20 anos ou mais, de ambos os sexos, residentes na área urbana do município de São Paulo. O consumo alimentar foi avaliado por meio de dois recordatórios de 24 horas e utilizou-se um questionário estruturado para obter informações socioeconômicas, demográficas e de estilo de vida. Aferiu-se a PA, realizaram-se medições antropométricas e coletaram-se amostras de sangue em jejum de 12 horas para as análises bioquímicas. Os analitos séricos avaliados foram: homocisteína, glicose em jejum, triacilgliceróis, colesterol total e frações plasmáticas (LDL-c e HDL-c). A genotipagem dos polimorfismos foi realizada utilizando a técnica PCR-alelo específico. Foram avaliados os polimorfismos envolvidos no metabolismo da cafeína, consumo de café e relacionados à PA. A partir de estudos de associação ampla do genoma (GWAS) previamente descritos na literatura, selecionaram-se os polimorfismos candidatos associados com a PA: CYP1A1/CYP1A2 (rs2470893), CYP1A1/CYP1A2 (rs2472297), CPLX3/ULK3 (rs6495122), MTHFR (rs17367504). Posteriormente, foi calculado um escore genético de risco (do inglês GRS) para a PA baseado nestes polimorfismos, o qual variou de zero a oito pontos, de acordo com o número de alelos de risco. As análises estatísticas foram efetuadas por modelos de regressão logística múltipla, no software STATA®, sendo considerado um nível de significância de 0,05. Resultados: Verificou-se que o consumo médio de café nos residentes no Município de São Paulo foi de aproximadamente 140 mL/dia, e que esta bebida contribuiu com 70,5 por cento da ingestão total de polifenóis. Após análises de regressão logística múltipla, encontrou-se uma associação inversa entre o consumo moderado de café e alguns dos fatores de risco cardiovascular (FRCV). Observou-se que, os indivíduos que consumiam diariamente de 1 a 3 xícaras de café, reduziram a chance de ter PA sistólica elevada (OR= 0,45; IC 95 por cento = 0,26-0,78); PA diastólica elevada (OR= 0,44; IC 95 por cento = 0,20-0,98) e concentrações plasmáticas elevadas de homocisteína (OR= 0,32; IC 95 por cento = 0,11-0,93), quando comparados aos indivíduos que tomavam menos de 1 xícara por dia. Além disso, constatou-se que o consumo de café pode interagir com a predisposição genética individual, influenciando a PA. Há medida que aumentou a pontuação no GRS, verificou-se uma maior chance dos indivíduos apresentarem níveis de PA elavada, principalmente naqueles com um alto consumo de café (superior a 3 xícaras por dia) (OR= 5,09; IC 95 por cento = 1,32-19,7). Conclusões: Este estudo sugere que a prevalência do consumo de café por indivíduos adultos e idosos residentes em São Paulo é alta, o que contribui para a maior parte da ingestão de polifenóis da alimentação. Por ser uma bebida rica nestes compostos bioativos, o seu consumo moderado, parece exercer um efeito protetor em FRCV, nomeadamente na regulação da PA elevada e nas concentrações plasmáticas de homocisteina. Além disso, verifica-se uma interação entre o consumo de café e os polimorfismos genéticos nos níveis de PA, sublinhando a importância de reduzir o seu consumo para doses inferiores a 3 xícaras diárias, nos indivíduos geneticamente predispostos a este fator de risco cardiovascular


Introduction: Coffee is one of the most consumed non-alcoholic beverages in Brazil and the Western world, which explains the great interest of the researchers. Among the various substances present in the coffee composition, polyphenols are noteworthy. Some studies have verified the physiological effects of these bioactive substances on human health, especially in cardiovascular diseases. However, the results are still conflicting and inconclusive. Objectives: To estimate the prevalence of coffee consumption and its contribution in the intake of polyphenols, to investigate the association of coffee consumption with cardiovascular risk factors, and to analyze the interaction between genetic polymorphisms and coffee in blood pressure (BP), in a representative sample of adult and older adults of the city of São Paulo. Methods: Data come from the cross-sectional population-based study ISA-Capital 2008 and the polyphenol database Phenol-Explorer version 3.5. For the present study, we included adults and older adultas, of both sexes, living in the urban area of the São Paulo city. Dietary intake was estimated by two 24-hour dietary recalls. Socioeconomic, demographic and lifestyle data were obtained through a structured questionnaire. Blood samples were collected after a 12-hour fasting for biochemical analysis and blood pressure (BP), weight, height were measured. The analytes analysed were plasma homocysteine, triglycerides, total cholesterol, and plasma fractions (HDL-c and LDL-c). Genotyping was performed using the PCR-allele-specific technique. Genetic polymorphisms involved in caffeine metabolism, coffee consumption and BP-related were identified. The following polymorphisms associated with BP [CYP1A1/CYP1A2 (rs2470893), CYP1A1/CYP1A2 (rs2472297), CPLX3/ULK3 (rs6495122), MTHFR (rs17367504)], were selected and obtained from the genome wide association studies (GWAS). Subsequently, a genetic risk score (GRS) for BP was calculated based on these polymorphisms, which ranged from zero to eight points, according to the number of risk alleles. All analyses were performed with Stata® and a p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: The coffee consumption mean in the residents of São Paulo city was approximately 140 mL/day, and this beverage contributed with 70.5 per cent of the total polyphenol intake. After multiple logistic regression analysis, an inverse association between moderate coffee consumption and some of the cardiovascular risk factors (CVRF) was observed. The individuals who drank 13 cups of coffee/day reduced the odds of elevated systolic blood pressure (SBP) (OR= 0.45; 95 per cent CI= 0.26, 0.78), elevated diastolic blood pressure (DBP) (OR= 0.44; 95 per cent CI= 0.20, 0.98), and hyperhomocysteinemia (OR= 0.32; 95 per cent CI= 0.11, 0.93), when compared to subjects who consumed less than 1 cup/day. Furthermore, coffee consumption may interact with individual genetic predisposition, influencing BP. Individuals with a higher genetic risk score (GRS) appear to have high BP levels (OR= 5.09; 95 per cent CI= 1.32-19.7), related to higher coffee consumption (greater than 3 cups/day). Conclusions: This study suggests that the prevalence of coffee consumption by adult and older adults living in São Paulo is high, which contributes to the majority of the polyphenol intake from the diet. The moderate consumption of this beverage seems to exert a protective effect on CVRF, principally in the regulation of high BP and hyperhomocysteinemia. In addition, there is an interaction between the consumption of this beverage and the GRS for high BP, highlighting the importance of reduce coffee consumption to doses below 3 cups/day, in individuals genetically predisposed to this CV risk factor


Subject(s)
Coffee , Eating , Eating , Polymorphism, Genetic , Polyphenols/pharmacology , Cardiovascular Diseases , Cross-Sectional Studies , Homocysteine/blood , Lipids/blood , Risk Factors
3.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 38(1): 67-82, abr. 2013. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-676112

ABSTRACT

Malnutrition is an important risk factor for operative morbidity and mortality. The aim of this study was to evaluate prevalence of nutritional risk and malnutrition in patients eligible for major surgery and correlate them with clinical outcome. Nutritional screening was performed using the index ?Malnutrition Universal Screening Tool?. Nutritional status was assessed by anthropometric (Garrow, McWhirter and Blackburn), analytical (pre-albumin, transferrin, albumin and lymphocyte count) and functional (grip strength) parameters and body composition was evaluated by bioelectrical impedance. We studied 71 patients, 63.4% male, with mean age of 60.4±12.8 (30-91) years and oncologic pathology in 81.7% of cases. Mortality and morbidity rates were 7 and 31%, respectively. Postoperative hospitalization was 12.4±10.5 (1-61) days. Sixtyfour patients (90.1%) were considered of high nutritional risk and MUST score was 2.46±1.29 (0-6); 36.5% reported weight loss exceeding 5% and 16.9% of cases exceeded 10%. Only four patients (5.6%) presented BMI below 20kg/m2 while 72% showed BMI over 25kg/m2. Fat-free mass index (FFMI) was normal for only 11.3% of cases. Weight loss greater than 10% and ideal weight percentage were predictors of operative mortality (p=0.040, p=0.043). Morbidity related significantly to MUST, Buzby index, BMI, FFMI and albumin. We found high percentage of surgical patients at nutritional risk and high prevalence of excess weight or obesity. A systematic pre-operative nutritional assessment is needed for prognosis optimization.


La desnutrición es un importante factor de riesgo para la mortalidad y la morbilidad operatoria. El objetivo de este estudio fue evaluar la prevalencia de riesgo nutricional y desnutrición en pacientes candidatos a cirugía major electiva y correlacionarlos con su evolución clínica. El examen nutricional se realizó mediante la herramienta ?Malnutrition Universal Screening Tool? (MUST). El estado nutricional se evaluó mediante parámetros antropométricos (criterios de Garrow, McWhirter y Blackburn), analíticas (prealbuminemia, transferrinemia, albuminemia y recuento total de linfocitos), funcionales (dinamometría) y la composición corporal por bioimpedancia. Se estudiaron 71 pacientes, 63,4% varones, con una edad media de 60,4±12,8 años (30-91) y con patología oncológica en el 81,7% de los casos. Las tasas de mortalidad y morbilidad fueron de 7 y 31%, respectivamente. La internación hospitalaria postoperatoria fue de 12,4±10,5 (1-61) días. Sesenta y cuatro pacientes (90,1%) fueron considerados de alto riesgo nutricional y su puntuación MUST fue de 2,46±1,29 (0-6), el 16,9% de los casos reportaron pérdida de peso superior al 10%. Sólo cuatro pacientes (5,6%) tenían un IMC (índice de masa corporal) inferior a 20kg/m2 y un 72% más de 25. El índice de masa sin grasa (IMSG) fue bajo en sólo el 4,2% de los casos. La pérdida de peso mayor que 10% y el porcentaje del peso corporal ideal fueron predictores de mortalidad operatoria (p=0,040, p=0,043). La morbilidad se relacionó significativamente con la suma de MUST, índice de Buzby, IMC, IMSG y albuminemia. Se evidenciaun alto porcentaje de pacientes quirúrgicos con riesgo nutricional y una alta prevalencia de exceso de peso u obesidad. A fin de optimizar el pronóstico, es necesaria una evaluación nutricional preoperatoria sistemática.


A má nutrição constitui um importante fator de risco de mortalidade e morbilidade operatória. O estudo teve como objetivos avaliar a prevalência do risco nutricional e da má nutrição em doentes candidatos à cirurgia eletiva major, e correlacioná-los com a evolução clínica. O rastreio nutricional foi efetuado por meio do Malnutrition Universal Screening Tool (MUST). O estado nutricional foi avaliado por parâmetros antropométricos (critérios de Garrow, McWhirter e Blackburn), analíticos (pré-albuminemia, transferrinemia, albuminemia e contagem de linfócitos) e funcionais (dinamometria); a composição corporal foi avaliada por bioimpedância. Foram estudados 71 pacientes, sendo 63,4% do gênero masculino, com idade média de 60,4±12,8 (30-91) anos e diagnóstico de patologia oncológica em 81,7% dos casos. As taxas de mortalidade e morbilidade foram de 7 e 31%, respectivamente. O internamento pós-operatório foi de 12,4±10,5 (1-61) dias. Um número de 64 doentes (90,1%) foi considerado em risco nutricional elevado e a pontuação MUST foi de 2,46±1,29 (0-6); 16,9% dos casos referiram perda de peso superior a 10%. Somente quatro pacientes (5,6%) apresentavam um IMC inferior a 20kg/m2 e 72%, superior a 25. O índice de massa não gorda (IMNG) foi baixo em apenas 4,2% dos casos. A perda ponderal superior a 10% e a percentagem de peso ideal constituíram fatores preditivos de mortalidade operatória (p=0,040; p=0,043). A morbilidade relacionouse significativamente com o somatório de MUST, Índice de Buzby, IMC, IMNG e albuminemia. Salienta-se uma elevada percentagem de doentes cirúrgicos em risco nutricional e uma alta prevalência de excesso ponderal ou obesidade. É necessária uma avaliação nutricional pré-operatória sistemática para uma otimização do prognóstico.


Subject(s)
Humans , Mortality , Body Composition/physiology , Morbidity , Nutritional Status , General Surgery
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL