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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(4): 315-321, out.-dez. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-770033

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto do monitoramento da pressão intracraniana nos desfechos em curto prazo de pacientes com lesão encefálica traumática. Métodos: Estudo retrospectivo e observacional que incluiu 299 pacientes consecutivos admitidos por lesão cerebral traumática entre janeiro de 2011 e julho de 2012 em um centro de trauma Nível 1 localizado em São Paulo (SP). Os pacientes foram categorizados em dois grupos, segundo a mensuração da pressão intracraniana (grupos com mensuração da pressão intracraniana e sem mensuração da pressão intracraniana). Aplicamos uma análise de propensão pareada para ajustar quanto a possíveis fatores de confusão (variáveis contidas no algoritmo prognóstico CRASH Score). Resultados: A mortalidade global aos 14 dias (16%) foi equivalente à observada em países desenvolvidos no estudo CRASH, e melhor que o previsto com base na calculadora de escore CRASH (20,6%), com uma proporção padronizada de mortalidade de 0,77. No total, 28 pacientes receberam monitoramento da pressão intracraniana (grupo com mensuração da pressão intracraniana), dos quais 26 foram pareados em proporção 1:1 com pacientes do grupo sem mensuração da pressão intracraniana. Não houve melhora no grupo com mensuração da pressão intracraniana em comparação àquele sem mensuração da pressão intracraniana quanto à mortalidade hospitalar, à mortalidade aos 14 dias, ou à mortalidade combinada hospitalar e em hospital de retaguarda. A sobrevivência até 14 dias foi também similar entre os grupos. Conclusão: Os pacientes que receberam monitoramento da pressão intracraniana tendem a ser portadores de lesões encefálicas mais graves. Porém, após ajustar quanto a múltiplos fatores de confusão com a utilização de um escore de propensão, não se observou qualquer benefício em termos de sobrevivência entre os pacientes com monitoramento da pressão intracraniana em relação aos tradados segundo um protocolo clínico sistematizado.


ABSTRACT Objective: To assess the impact of intracranial pressure monitoring on the short-term outcomes of traumatic brain injury patients. Methods: Retrospective observational study including 299 consecutive patients admitted due to traumatic brain injury from January 2011 through July 2012 at a Level 1 trauma center in São Paulo, Brazil. Patients were categorized in two groups according to the measurement of intracranial pressure (measured intracranial pressure and non-measured intracranial pressure groups). We applied a propensity-matched analysis to adjust for possible confounders (variables contained in the Crash Score prognostic algorithm). Results: Global mortality at 14 days (16%) was equal to that observed in high-income countries in the CRASH Study and was better than expected based on the CRASH calculator score (20.6%), with a standardized mortality ratio of 0.77. A total of 28 patients received intracranial pressure monitoring (measured intracranial pressure group), of whom 26 were paired in a 1:1 fashion with patients from the non-measured intracranial pressure group. There was no improvement in the measured intracranial pressure group compared to the non-measured intracranial pressure group regarding hospital mortality, 14-day mortality, or combined hospital and chronic care facility mortality. Survival up to 14 days was also similar between groups. Conclusion: Patients receiving intracranial pressure monitoring tend to have more severe traumatic brain injuries. However, after adjusting for multiple confounders using propensity scoring, no benefits in terms of survival were observed among intracranial pressure-monitored patients and those managed with a systematic clinical protocol.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Intracranial Pressure , Brain Injuries, Traumatic/complications , Monitoring, Physiologic/methods , Brazil , Injury Severity Score , Survival Rate , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Hospital Mortality , Propensity Score , Brain Injuries, Traumatic/mortality , Middle Aged
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(4): 421-429, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732915

ABSTRACT

Em janeiro de 2013, uma catástrofe ocorrida em Santa Maria (RS), decorrente de um incêndio em ambiente fechado, resultou em 242 mortes, a maioria por lesões inalatórias. Em novembro de 2013, quatro vítimas necessitaram de suporte intensivo após inalação de fumaça em incêndio no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP). Este artigo relata a evolução clínica e o manejo dos pacientes com lesão inalatória vítimas de uma catástrofe. Os pacientes ERL e OC apresentaram insuficiência respiratória precoce com broncoaspiração de material carbonáceo e intoxicação por monóxido de carbono. Foi instituído suporte ventilatório com oxigênio a 100%, retirada do material aspirado por broncoscopia, e terapia empírica com nitrito de sódio e tiossulfato de sódio para intoxicação por cianeto. O paciente RP apresentou tosse e queimação retroesternal. Evoluiu com insuficiência respiratória por edema de via aérea alta e infecção pulmonar precoce, manejados com ventilação pulmonar protetora e antimicrobianos. Foi extubado após melhora do edema no seguimento broncoscópico. O paciente MA, asmático, apresentou intoxicação por monóxido de carbono e broncoespasmo, sendo tratado com hiperóxia normobárica, broncodilatadores e corticoterapia. A estadia na unidade de terapia intensiva variou de 4 e 10 dias, e todos os pacientes apresentaram boa recuperação funcional no seguimento. Em conclusão, nos incêndios em ambientes fechados, as lesões inalatórias têm papel preponderante. O suporte ventilatório invasivo não deve ser postergado em caso de edema significativo de via aérea. A hiperóxia deve ser instituída precocemente como terapêutica para intoxicação por monóxido de carbono, bem como terapia farmacológica empírica para intoxicação por cianeto em caso de suspeita.


On January 2013, a disaster at Santa Maria (RS) due to a fire in a confined space caused 242 deaths, most of them by inhalation injury. On November 2013, four individuals required intensive care following smoke inhalation from a fire at the Memorial da América Latina in São Paulo (SP). The present article reports the clinical progression and management of disaster victims presenting with inhalation injury. Patients ERL and OC exhibited early respiratory failure, bronchial aspiration of carbonaceous material, and carbon monoxide poisoning. Ventilation support was performed with 100% oxygen, the aspirated material was removed by bronchoscopy, and cyanide poisoning was empirically treated with sodium nitrite and sodium thiosulfate. Patient RP initially exhibited cough and retrosternal burning and subsequently progressed to respiratory failure due to upper airway swelling and early-onset pulmonary infection, which were treated with protective ventilation and antimicrobial agents. This patient was extubated following improvement of edema on bronchoscopy. Patient MA, an asthmatic, exhibited carbon monoxide poisoning and bronchospasm and was treated with normobaric hyperoxia, bronchodilators, and corticosteroids. The length of stay in the intensive care unit varied from four to 10 days, and all four patients exhibited satisfactory functional recovery. To conclude, inhalation injury has a preponderant role in fires in confined spaces. Invasive ventilation should not be delayed in cases with significant airway swelling. Hyperoxia should be induced early as a therapeutic means against carbon monoxide poisoning, in addition to empiric pharmacological treatment in suspected cases of cyanide poisoning.


Subject(s)
Adult , Humans , Male , Middle Aged , Carbon Monoxide Poisoning/therapy , Respiration, Artificial/methods , Respiratory Insufficiency/therapy , Smoke Inhalation Injury/therapy , Brazil , Confined Spaces , Carbon Monoxide Poisoning/etiology , Critical Care/methods , Fires , Oxygen/administration & dosage , Respiratory Insufficiency/etiology
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