ABSTRACT
Sete crianças, entre 10 e 16 anos, portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepato-esplênica, foram avaliadas quanto ao número de leucócitos, linfócitos totais, linfócitos B, linfócitos T, linfócitos T "helper" (CD4), linfócitos T "supressor" (CD8) e relaçäo CD4/CD8. As avaliaçöes foram por técnicas das micropérolas imunes (Immunobead-BIORAD) utilizando-se anticorpos monoclonais. Nas crianças esquistossomóticas foi evidenciado diminuiçäo significativa de leucócitos, diminuiçäo näo significativa de linfócitos totais, linfócitos T e linfócitos T "helper e T "supressor". O número de linfóciots B foi maior do que na populaçäo normal. A relaçäo linfócitos T/lilnfócitos B foi significativamente menor nas crianças esquistossomóticas (3,75+-0,90 versus 6,65+-3,15). A relaçäo CD4/CD8 foi similar a da populaçäo normal
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , B-Lymphocytes , Lymphocyte Count , Schistosomiasis mansoni/immunology , T-Lymphocytes , T-Lymphocytes, Regulatory , LeukocytesABSTRACT
O estudo da imunidade de pacientes com esquistossomose mansônica é assunto de grande importancia e freqüente investigaçäo. O objetivo desta pesquisa foia valiar os valores séricos de IgG, IgA, C3 e C4 de 18 pacientes portadores de esquistossomose hépato-esplênica compensada após a esplenectomia. Os pacientes foram avaliados no pré-operatório, três meses e mais de seis meses após a esplenectomia. Na última avaliaçäo, observou-se tendência dos níveis de IgG e IgA. Os níveis de IgM tenderam a baixar. No terceiro mês após a esplenectomia, os níveis de C3 e C4 apresentaram tendência a se elevar. Após o sexto mês, os valores de C4 foram semelhantes aos pré-operatórios e os de C3 mantiveram-se elevados