ABSTRACT
Nas últimas três décadas, os avanços tecnológicos permitiram a disponibilização de diversas modalidades dialíticas, as quais oferecem vantagens e desvantagens, que devem ser levadas em conta quando da prescrição e escolha da modalidade para determinado paciente. Isso é particularmente importante nos pacientes que apresentam instabilidade hemodinâmica. Na sepse, discute-se hoje a dose de diálise e o uso de terapias contínuas de reposição da função renal. Grandes progressos têm sido feitos nessa área nos últimos anos. Dados recentes sugerem que a diálise peritoneal e a ultrafiltração lenta podem beneficiar pacientes com insuficiência cardíaca terminal. Nesta revisão, abordaremos os aspectos básicos e técnicos, e a aplicação clínica dos métodos dialíticos no paciente criticamente enfermo, particularmente na sepse e na insuficiência cardíaca.