ABSTRACT
Estudo retrospectivo de 647 mulheres com idade >/= 40 anos, atendidas no Hospital Escola da FMTM, Uberaba-MG. As três sorologias para a doença de Chagas foram negativas nas controles (n = 285) e positivas nas chagásicas (n = 362), que foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardíaca (n = 179). Diabetes mellitus foi definido por duas glicemias em jejum >/= 140mg/dl e hiperglicemia por glicemia em jejum > l10mg/dl. Os grupos foram comparados pelos testes do x², análise de variância, "t" de Student, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, considerando-se significativo p < 0,05. chagásicas e controles estavam pareadas quanto à idade, o índice de massa corporal e a cor. Diabetes mellitus foi mais freqüente na forma cardíaca (15,1 por cento) comparada com as controles (7,4 por cento), megas (7,4 por cento) e assintomáticas (5,6 por cento), o mesmo ocorrendo com a hiperglicemiÝa (37,4 por cento, 26,7 por cento, 25,9 por cento e 27,2 por cento, respectivamente), achados que estäo de acordo com possível desnervaçäo parassimpática causada pelo Trypanosoma cruzi e conseqüente predomínio da atividade simpática
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Diabetes Mellitus/epidemiology , Chagas Disease/epidemiology , Hyperglycemia/epidemiology , Pancreas/pathology , Analysis of Variance , Chronic Disease , Death, Sudden, Cardiac , Diabetes Mellitus/diagnosis , Diabetes Mellitus/physiopathology , Autonomic Nervous System Diseases/physiopathology , Heart Rate/physiology , Hyperglycemia/physiopathology , Islets of Langerhans/physiopathology , Chagas Cardiomyopathy/epidemiologyABSTRACT
Comparação da freqüência de alterações morfológicas e morfométricas no pâncreas de mulheres chagásicas (n=6) com idade igual ou acima de 40 anos e controles não-chagásicas (n = 4), pareadas quanto à idade (59,8 + 11,5 versus 59,0 + 6,3 anos), percentagem de cor branca (33,3 por cento versus 50,0 por cento) e índice de massa corporal (22,3 + 7,0 versus 18,8 + 2,1 Kg/m2). Não houve diferença morfométrica significante entre as ilhotas pancreáticas de pacientes chagásicas e de pacientes controles submetidas a necropsia. Entretanto, foram observadas diferencas morfológicas entre os grupos, com menor número de neurônios intrapancreáticos e maior freqüência de infiltrados leucocitários perineurais entre as mulheres chagásicas. Essa possível desnervação intrapancreática poderia estar relacionada a alterações no metabolismo dos hidratos de carbono, inclusive hiperglicemia e diabetes mellitus, observadas em algumas chagásicas crônicas.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Chagas Disease/pathology , Diabetes Mellitus , Islets of Langerhans/pathology , Pancreas/pathology , Body Mass Index , Chronic Disease , Retrospective StudiesABSTRACT
O proposito do estudo foi comparar a frequencia de cefaleia entre mulheres chagasicas e nao-chagasicas. O estudo retrospectivo compreendeu 647 mulheres com idade >ou= 40 anos, chagasicas (n=362) e Controles (n=285) atendidas em um Hospital Universitario brasileiro. As chagasicas foram classificadas nas formas clinicas; cardiacas (n=179), megas (n=58) e indeterminada (n=125). Cefaleia foi definida de acordo com os criterios da Headache International Society. A idade (57,0 +ou- 11,3 versus 57,3 +ou- 10,4 anos) e a percentagem de mulheres de cor branca (75,8 por cento versus 77,1 por cento) foram semelhantes entre chagasicas e controles, respectivamente...