Correlation between biliopancreatic pressure and electromyography of the sphincter of oddi after various stimuli

Registros simultâneos das atividades eletromiográficas do esfíncter de Oddi e duodeno e das pressöes biliar e pancreática foram obtidos de 16 opossums. Os estudos foram realizados com os animais em jejum, após a ingestäo de alimentos e a administraçäo endovenosa de colecistoquinina, pentagastrina, secretina e glucagon. A freqüência de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi durante o estado de jejum era irregular e variava de acordo com as fases do complexo mioelétrico migratório no duodeno. Após a ingestäo de alimentos, o complexo miolétrico foi abolido e substituído pelo padräo mioelétrico alimentar. Colecistoquinina e pentagastrina aumentaram e glucagon e secretina diminuíram a freqüência de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e duodeno. As pressöes pancreáticas e biliares médias foram 15 e 13 mmHg respectivamente. A pressäo basal permaneceu constante durante o estado de jejum, após a ingestäo de alimentos e durante a administraçäo de colecistoquinina, pentagastrina, glucagon e secretina. O esfíncter de Oddi provavelmente tem uma funçäo importante de coordenar o tempo e a quantidade de bile e suco pancreático que säo secretados no duodeno

Alteraçöes da motricidade do esfíncter de Oddi secundárias à administraçäo de algumas drogas / Changes in the motility of the Oddi's sphincter following administration of some drug's

A eletromiografia do esfíncter de Oddi foi realizada em 32 opossums após a administraçäo de álcool etílico, analgésicos, drogas autonômicas e nifedipina. Seis ou sete pares de eletrodos foram implantados no esfíncter de Oddi e intestino delgado e um cateter foi inserido no duodeno ou veia jugular, para a administraçäo de drogas. A instilaçäo intraduodenal de álcool causou um aumento significativo na freqüência de potenciais de açäo (7,4 potenciais/min) por 15 a 20 minutos no esfíncter de Oddi, em todos experimentos. A morfina, a meperidina e a pentazocina causaram um aumento na duraçäo do complexo mioelétrico migratório de 85,4 minutos a 167,7, 143,4 e 129,1 minutos, respectivamente. Períodos de atividade mioelétrica intensa de 1-2 minutos foram observados após a administraçäo da morfina em oito experimentos, da meperidina em seis e da pentazocina em 3. O betanecol aumentou e a atropina aboliu os potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e duodeno. A fenilefrina aumentou a motricidade do esfíncter de Oddi, mas diminuiu a freqüência de potenciais de açäo no duodeno. A clonidina, a dobutamina e a terbutalina diminuíram a freqüência de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e duodeno. A infusäo de nifedipina, um bloqueador do canal de cálcio, reduziu a freqüência de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e intestino delgado. Esta reduçäo era dependente da dose infundida. A infusäo de nifedipina a doses elevadas aboliu o complexo mioelétrico migratório no trato gastrintestinal

Physiopathological evaluation of the sphincter of Oddi

Recentemente, a colangiografia com radioisótopos, a eletromiografia e a manometria endoscópica com o emprego de um cateter de infusäo ou com um microtransdutor têm sido utilizados na avaliaçäo do esfíncter de Oddi. A eletromiografia do esfíncter de Oddi associada à cineradiografia e fluxometria confirmaram que o esfíncter de Oddi do opossum apresenta contraçöes peristáticas e funciona como um aparelho ejaculador. Apesar do mecanismo de fluxo biliar através do esfíncter de Oddi no homem ainda ser controvertido, vários estudos de manometria endoscópica sugerem que o esfíncter de Oddi do homem pode também funcionar como uma bomba. A elevaçäo da pressäo basal do esfíncter de Oddi é a alteraçäo mais comum observada durante a manometria endoscópica de pacientes com estenose papilar e alteraçöes funcionais do esfíncter de Oddi. O valor do teste da morfina-prostigmina no diagnóstico da estenose papilar é controvertido

Efeito de estímulos fisiológicos sobre a motricidade do esfíncter de Oddi / Effect of physiological stimuli on the Oddi's sphincter motility

A atividade mioelétrica do esfíncter de Oddi foi avaliada tanto nos estados de jejum, como prandial e após a administraçäo de hormônios gastrointestinais que podem desempenhar uma importante funçäo no controle da motricidade do esfíncter de Oddi. A eletromiografia do esfíncter de Oddi e do trato gastrointestinal foi realizada em 21 opossums em jejum e após a administraçäo de 20 Cal/kg de lipídios, proteínas, carboidratos ou de uma mistura isocalórica desses três alimentos. O efeito de hormônios gastrointestinais (colecistoquinina, gastrina, glucagon e secretina) também foi estudado. O segmento proximal do esfíncter de Oddi gerou potenciais de açäo espontâneos que se propagaram para o segmento distal do esfíncter. O esfíncter de Oddi apresenta uma variaçäo na freqüência dos potenciais de açäo durante o jejum que se correlaciona com a atividade mioelétrica do trato gastrointestinal, denominada complexo mioelétrico migratório. Após a administraçäo de alimentos, o complexo mioelétrico migratório foi abolido e substituído por um outro de atividade mioelétrica prandial, cuja duraçäo e freqüência dos potenciais de açäo dependiam do tipo de alimento. A colecistoquinina e a pentagastrina aumentaram e o glucagon e a secretina diminuiram a freqüência dos potenciais de açäo no esfíncter de Oddi. Conclui-se que o esfíncter de Oddi pode desempenhar a funçäo importante de propelir e coordenar o tempo e o volume de drenagem para o duodeno

Drenagem biliar pré-operatória / Preoperative biliary drainage

Um grupo de 36 pacientes com icterícia extra-hepática secundária à obstruçäo da via biliar principal por carcinoma do pâncreas foi submetido ao tratamento cirúrgico com ou sem drenagem biliar pré-operatória ou a um tratamento paliativo com colocaçäo de prótese no colédoco. Näo houve diferença na incidência de morbidade e mortalidade entre os grupos submetidos ao tratamento cirúrgico com ou sem drenagem biliar pré-operatória. Um estudo experimental foi realizado em 60 ratos para determinar se existe diferença na taxa de mortalidade entre animais submetidos à drenagem biliar interna e externa. A mortalidade pós-operatória foi de 83,3% nos animais submetidos a somente ligadura do colédoco, 25% nos animais com ligadura do colédoco e drenagem biliar interna, 63% nos animais com ligadura do colédoco e drenagem biliar externa e 16,5% nos controles. Conclui-se que a drenagem biliar interna é superior à drenagem biliar externa na reduçäo da mortalidade pós-operatória que ocorre na icterícia obstrutiva