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1.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 16(3): 251-261, jul.-set. 2001. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-299299

ABSTRACT

OBJETIVO: Esse trabalho divide-se em 2 partes, um estudo experimental para fundamentar a técnica de circulaçäo extracorpórea com baixa pressäo parcial de oxigênio e um estudo clínico, para mostrar a viabilidade de sua utilizaçäo em seres humanos. MATERIAL E MÉTODOS: No estudo experimental empregou-se a circulaçäo extracorpórea em 20 cäes divididos em 2 grupos de 10 animais. No grupo I, canulou-se separadamente a veia cava superior e, a seguir, a veia cava inferior, mantendo-se normais os batimentos cardíacos e a respiraçäo, controlada com respirador e oxigênio puro. O sangue de cada veia cava depois de passar por um permutador de calor foi injetado na artéria femoral. A cada 30 minutos foram retiradas amostras de sangue da aorta acima do diafragma para determinaçäo da gasometria. No grupo II, foi drenado o átrio direito e metade do sangue foi injetada na artéria pulmonar com outra bomba e recolhida pelo ventrículo esquerdo ao reservatório que é ao mesmo tempo, permutador de calor. O sangue, misturado na proporçäo de 50 por cento venoso e 50 por cento arterial foi reinjetado pela outra bomba na circulaçäo arterial. O coraçäo foi mantido fibrilando e a respiraçäo controlada pelo respirador. No estudo clínico, os pacientes foram divididos em 2 grupos (Grupo A e B). O grupo A de 20 pacientes foi perfundido com sistema convencional, isto é, usando-se ar comprimido e oxigênio no oxigenador de membrana e alto pO2 arterial. No grupo B, também com 20 pacientes, foi utilizado o oxigenador de membrana, oxigênio puro e desvio veno-arterial, mantendo-se o desvio em torno de 40 por cento a 50 por cento. RESULTADOS: No estudo experimental, em ambos grupos, do ponto de vista fisiológico, houve desvio de 50 por cento do sangue venoso para a circulaçäo arterial e fluxo de perfusäo mantido alto (100 ml/kg/min). Observou-se que o pO2 arterial em ambos grupos manteve-se entre 50 mmHg e 100 mmHg e a saturaçäo venosa entre 50 por cento e 70 por cento. Todos os animais acordaram no final da perfusäo. No estudo clínico verificou-se baixo pO2 arterial e fluxo de perfusäo normal. Comparando-se os resultados clínicos constatou-se que näo houve diferença de mortalidade nos 2 grupos, porém no grupo com baixo pO2 e desvio veno-arterial o sangramento pós-operatório foi significativamente menor, utilizando-se três vezes menos hemoderivados. Além disso, näo foi necessário o uso de misturador de gases


Subject(s)
Humans , Animals , Male , Female , Middle Aged , Dogs , Extracorporeal Circulation/methods , Oxygen/physiology , Arterial Pressure/physiology , Postoperative Hemorrhage/physiopathology , Infusion Pumps , Oxygenators, Membrane , Retrospective Studies
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 12(1): 77-82, jan.-mar. 1997. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-193723

ABSTRACT

Cinqüenta pacientes (32 masculinos e 18 femininos) com idade variando entre 31 e 82 anos, peso entre 43 e 98 Kg foram submetidos a perfusäo normotérmica (34 Graus Celsius a 36 Graus Celsius) e hemodiluiçäo, com o oxigenador de membrana (DMG). Empregou-se um shunt entre a linha arterial e venosa de modo que só uma porcentagem do sangue venoso passou pelo oxigenador. O volume do shunt foi controlado por torniquete graduado e o fluxo constantemente medido por um fluxômetro eletrônico (Biopump). Também a saturaçäo arterial e venosa de hemoglobina foram constantemente medidas por um oxímetro (Oxisat Bentley) colocado na linha de perfusäo. Além disso, foram realizadas gasometrias arterial e venosa, cada 20 a 30 min com aparelho de gasometrial. O shunt colocado antes do filtro arterial, onde a mistura arteriovenosa se completa. O fluxo de perfusäo foi mantido com drenagem livre das cavas atingindo em média 45 à 60 ml/Kg de peso corporal. Obteve-se saturaçäo arterial de hemoglobina em torno de 90 por cento a 93 por cento e saturaçäo venosa entre 55 por cento e 75 por cento. O hematócrito foi mantido entre 25 por cento e 35 por cento, sendo o mínimo aceito de 20 por cento. Para se obter esses números de saturaçäo de hemoglobina bastou passar 50 por cento do sangue venoso pelo oxigenador, à temperatura corporal entre 34 Grau Celsius e 36 Grau Celsius. Pelas dosagens da gasometria cada 20 min a 30 min, o PH se manteve normal em torno de 7,4 PCO2 entre 20 mmHg e 40 mmHg e PO2 arterial entre 70 mmHg a 90 mmHG. No final da perfusäo, ao se aquecer o paciente para 37 Grau Celsius o shunt foi reduzido para + 30 por cento. A pressäo arterial média manteve-se entre 60 mmHg a 80 mmHg. O tempo de perfusäo variou de 65 min a 195 min. O sangramento pelos drenos nas primeiras 12 horas do pós-operatório foi entre 350 ml a 650 ml. Nenhum paciente apresentou qualquer grau de disfunçäo cerebral diagnopsticado clinicamente. Houve 2 óbitos hospitalares: 1 paciente na 2( semana do pós-operatório, de insuficiência respiratória; outro, de infarto do miocárdio, na 4( semana. Concluímos que o emprego do shunt veno-arterial e oxigênio puro nos oxigenadores de membrana mostrou ser método adequado para abolir o uso de ar comprimido e blenders nesses oxigenadores, ao mesmo tempo que, teoricamente, reduz em 40 por cento a 50 por ...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Arteriovenous Shunt, Surgical/methods , Hemodilution , Oxygenators, Membrane , Perfusion , Aged, 80 and over , Blood Gas Analysis , Prospective Studies
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