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1.
Arq. bras. oftalmol ; 86(6): e2021, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520207

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To examine the epidemiological characteristics of children undergoing cataract surgery at a referral center in Sao Paulo State, Brazil, as well as the facts surrounding treatment delays. Methods: In this transversal observational study, 240 operated eyes from 178 children undergoing cataract surgery were reviewed. The following aspects were analyzed: epidemiological and clinical characteristics, parental observations, red reflex test, operated eye, and age at cataract diagnosis and surgery. Results: The mean ages at the first visit and cataract surgery were 48.9 months (SD=50.0 months) and 64.5 months (SD= 55.4 months), respectively. The most critical sign adverted by parents was leukocoria. The red reflex test was performed on two-thirds of the children, with abnormal results in 28.0%. A family history of cataracts was evident in 30 (20,9%) children (n=144). Previous ocular surgery was found in 37 (16,6%) of the eyes (n=223), anterior segment disorders in 20 (9,0%) eyes (n=221), strabismus in 21 (9,5%) of the eyes (n=220), and nystagmus in 38 (24,4%) of the children (n=156). Conclusions: One of the causes for the delay in admission may have been the failure to complete the red reflex. In terms of etiology, heredity was the most crucial component. The presence of strabismus and nystagmus in many of these children points to late diagnosis. The most significant impediments to adequate cataract treatment in children were the lack of referral programs and children's specialized ophthalmologic centers, in addition to the restricted number of support professionals trained in the field and pediatric ophthalmology specialists.


RESUMO Objetivos: Rever características epidemiológicas de crianças submetidas a cirurgia de catarata, em centro de referência no estado de São Paulo, Brasil, e fatos associados a atrasos no tratamento. Métodos: Um total de 240 olhos submetidos a cirurgia de catarata, em 178 crianças, foram revisados neste estudo transversal observacional. Os seguintes aspectos foram analisados: características clínicas e epidemiológicas, sinais apontados pelos pais, teste do reflexo vermelho, olho operado e idade no diagnóstico e na cirurgia. Resultados: A média de idades na primeira visita e cirurgia de catarata foi de 48.9 meses (DP=50,0 meses) e 64.5 meses (DP=55.4 meses), respectivamente. O sinal mais importante apontado pelos pais foi a leucocoria. O teste do reflexo vermelho foi realizado em dois terços das crianças com resultados anormais em 28%. Histórico familiar de catarata foi evidente em 30 (20,9%) crianças (n=144). Os achados mais prevalentes em termos de histórico de problemas oculares foram: cirurgias oculares prévias em 37 (16,6%) olhos (n= 223), alterações do segmento anterior em 20 (9,0%) olhos (n=221), estrabismo em 21 (9,5%) olhos (n=220) e nistagmo em 38 (24,4%) crianças (n=156). Conclusões: Uma das causas para o atraso na admissão pode ter sido a falha em realizar o teste do reflexo vermelho, apesar de não ter sido possível verificar se todas as crianças foram submetidas ao exame. A hereditariedade foi o fator mais importante quanto à causa da catarata nessas crianças. A presença de estrabismo e nistagmo mais uma vez aponta para o diagnóstico tardio. Ausência de programas de referência e centros oftalmológicos especializados em crianças, além do número restrito de profissionais de apoio treinados na área e especialistas em oftalmologia pediátrica, foram as barreiras mais importantes para o tratamento adequado da catarata em crianças.

2.
Arq. bras. oftalmol ; 70(2): 271-275, mar.-abr. 2007. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-453167

ABSTRACT

PURPOSE: To describe epidemiological findings of ocular trauma in childhood in an emergency unit. METHODS: A retrospective study was carried out including patients under 16 years old who were treated for ocular trauma at the emergency unit of the Federal University of São Paulo from September 2001 to September 2004. Age, sex, involved eye, place, circumstance and mechanism of injury, initial visual acuity and immediate management were recorded. RESULTS: A total of 273 patients were included in the study. The age group comprising most cases was 7 to 10 years (39.9 percent). The most frequent cause of ocular injury was traumatism by external agents like stone, iron and wood objects (27.9 percent). The commonest place was the home (53.1 percent). Initial visual acuity was over 20/40 in 63.4 percent of cases. Closed globe injury occurred in 201 (73.6 percent) accidents. Seventy-six children (27. 8 percent) were treated with medicines and in forty-eight (17.6 percent) cases surgery was necessary. CONCLUSION: Ocular trauma in childhood was more frequent in the male schoolchild and was due mostly to traumatism with agents like stone, wood and iron pieces, domestic utensils and leisure objects. The injuries occurred most frequently at home. Closed globe injuries predominated. Programs of education and prevention for ocular trauma in childhood are necessary.


OBJETIVO: Descrever os achados epidemiológicos do trauma ocular na infância em uma unidade de emergência. MÉTODOS: Em estudo retrospectivo, foram analisados prontuários de pacientes menores que 16 anos que foram atendidos por trauma ocular no Pronto-Socorro de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo de setembro de 2001 a setembro de 2004. Foram coletadas informações a respeito da idade, sexo, olho envolvido, local, circunstância e mecanismo do trauma, acuidade visual inicial e conduta imediata. RESULTADOS: Um total de 273 pacientes foi incluído no estudo. A faixa etária com maior número de casos foi a de 7 a 10 anos (39,9 por cento). A causa mais freqüente de lesão ocular foi traumatismo com objetos externos como pedra, ferro ou madeira (28,9 por cento) e o local mais comum foi a própria casa (53,1 por cento). A acuidade visual inicial foi melhor que 20/40 em 63,4 por cento dos casos. Houve trauma ocular fechado em 201 (73,6 por cento) acidentes. Setenta e seis pacientes (27,8 por cento) foram tratadas com medicamentos e em quarenta e oito (17,6 por cento) casos foi necessário procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: O trauma ocular na infância foi mais freqüente no sexo masculino, em escolares e foi associado a objetos tais como pedra, madeira, ferro, utensílios domésticos e brinquedos. Os acidentes aconteceram mais freqüentemente em casa e trauma fechado foi a lesão predominante. São necessários programas de educação e prevenção do trauma na infância.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Eye Injuries/epidemiology , Age Distribution , Accidents, Home/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Emergency Service, Hospital , Emergency Treatment/standards , Eye Injuries, Penetrating/epidemiology , Eye Injuries/etiology , Eye Injuries/therapy , Retrospective Studies , Trauma Severity Indices , Visual Acuity
3.
Arq. bras. oftalmol ; 67(6): 917-920, nov.-dez. 2004. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-393156

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar alterações oculares (em especial lesões fundoscópicas) em pacientes com hepatite C tratados com alfa-interferon (IFN). MÉTODOS: Estudo prospectivo, descritivo e observacional de pacientes com hepatite C do serviço de Gastroenterologia da UNIFESP com indicações de uso de alfa-interferon entre novembro de 1999 e junho de 2000. Esses pacientes foram submetidos a exame oftalmológico completo antes e 1, 3, 6 e 12 meses após o início do tratamento. Pacientes HIV positivos, ou com exposição prévia à droga foram excluídos. RESULTADOS: De um total de 51 pacientes selecionados, 31 foram acompanhados. A relação masculino-feminino foi de 1,55, e a média de idade de 47 anos. A acuidade visual corrigida variou de 20/15 a 20/40. Vinte e dois por cento dos pacientes queixaram-se de sensação de corpo estranho, principalmente nos dois primeiros meses de terapia. Queixas gerais foram: artralgia, cefaléia, depressão, fraqueza muscular. Achados oculares foram: hemorragia retiniana (um olho) e exsudatos moles (três olhos), todos assintomáticos. Em um paciente com história pregressa de tratamento com interferon, observou-se presença de hemorragia vítrea, exsudatos duros e moles e tortuosidade vascular. Um paciente faleceu durante o tratamento por infarto cardíaco. CONCLUSÕES: Existem alterações oculares por uso sistêmico de alfa-interferon. Não existem estudos no nosso país descrevendo essas alterações. Médicos clínicos gerais e gastroenterologistas devem prestar atenção a esse tipo de problema, e encaminhar os pacientes a um serviço de oftalmologia para acompanhamento paralelo.


Subject(s)
Adult , Middle Aged , Male , Female , Humans , Antiviral Agents/adverse effects , Antiviral Agents/therapeutic use , Hepatitis C/drug therapy , Interferon-alpha/adverse effects , Interferon-alpha/therapeutic use , Eye Diseases/etiology , Prospective Studies
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