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1.
Arq. bras. neurocir ; 37(1): 50-53, 13/04/2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-911367

ABSTRACT

The ventriculoperitoneal shunt (VPS) is an established treatment for hydrocephalus. The functioning of the system requires a pressure difference between the cranial and abdominal cavities. The VPS can be particularly problematic in patients with increased intra-abdominal pressure (IAP). We report the case of a 16-year-old girl with VPS since she was 2 months old due to hydrocephalus secondary to myelomeningocele. The patient had been asymptomatic ever since, but she sought the emergency service with intermittent headache and vomiting. A non-enhanced brain tomography, a shunt trajectory X-ray and an abdominal ultrasound revealed no cause of system malfunction. In view of the persistent clinical picture, a revision of the shunt was performed, which revealed adequate intraoperative functioning. She returned with the same symptoms two weeks after surgery. The patient was obese (body mass index [BMI]: 48). We hypothesized intermittent valve malfunction due to increased intra-abdominal pressure. She underwent a ventriculoatrial shunt, without intercurrences. In the postoperative period, the patient presented transient tachycardia and was asymptomatic at the 6-month follow-up. Obesity should be considered an important variable for the inadequate functioning of the VPS due to increased IAP and catheter dystocia to the extraperitoneal cavity. Studies have already correlated the IAP with the BMI, which reaches between 8 mm Hg and 12 mm Hg in obese individuals. Therefore, the BMI can be considered during the selection of valve pressure in systems with non-adjustable valves to prevent insufficient drainage. The recognition of obesity as a cause of VPS malfunction is fundamental to avoid unnecessary surgeries and intermittent malfunction of the system.


A derivação ventriculoperitoneal (DVP) é um tratamento estabelecido para a hidrocefalia; contudo, algumas variáveis podem influenciar na eficácia desta modalidade. O funcionamento do sistema requer uma diferença de pressão entre as cavidades craniana e abdominal. A DVP pode ser particularmente problemática em pacientes com aumento da pressão intra-abdominal (PIA). Neste artigo, relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, de 16 anos, portadora de DVP desde os 2 meses de idade por hidrocefalia secundária a mielomeningocele. Desde então assintomática, procurou o pronto-socorro com queixa de cefaleia e vômitos intermitentes. Uma tomografia de crânio sem contraste, um raio X (RX) do trajeto do cateter distal, e uma ultrassonografia (USG) abdominal não evidenciaram a causa do mau funcionamento do sistema. Diante do quadro persistente, realizou-se uma revisão da derivação, que mostrou funcionamento adequado no período intraoperatório. A paciente retornou com os mesmos sintomas duas semanas após a cirurgia. A paciente era obesa (índice de massa corporal [IMC]: 48). Aventou-se possível funcionamento intermitente da válvula pelo aumento da PIA. A paciente foi submetida a uma derivação ventrículo-atrial, que foi realizada sem intercorrências. No pós-operatório, ela apresentou quadro transitório de taquicardia, e não apresentou sintomas no acompanhamento feito depois de 6 meses. A obesidade deve ser considerada uma variável importante para o funcionamento inadequado da DVP, pelo aumento da PIA e pela associação com distocia do cateter para a cavidade extraperitoneal. Estudos já correlacionaram a PIA com o IMC, que pode atingir entre8 mm Hg e 12 mm Hg em obesos. Logo, o IMC pode ser considerado na seleção da pressão da válvula em sistemas com válvulas não ajustáveis, para prevenir a drenagem insuficiente. O reconhecimento da obesidade de risco para o mau funcionamento da DVP é fundamental para evitar cirurgias desnecessárias e o mau funcionamento intermitente do sistema.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Ventriculoperitoneal Shunt , Pediatric Obesity , Hydrocephalus , Obesity/complications
2.
Arq. bras. neurocir ; 36(4): 243-246, 20/12/2017.
Article in English | LILACS | ID: biblio-911331

ABSTRACT

Cholangiocarcinoma accounts for less than 2% of all malignant neoplasms. Its cutaneous metastases are extremely rare, accounting for 0.0002% of all cases. The ventriculoperitoneal (VP) shunt has been considered a potential route for tumor dissemination. This type of tumor proliferation has been well documented in patients with intra-abdominal metastases secondary to brain tumors and, less frequently, brain metastases secondary to intra-abdominal tumors. In spite of that, there are few reports of cutaneous metastases along the VP shunt catheter trajectory. We present the case of a cholangiocarcinoma cutaneous metastasis at the VP shunt trajectory as the first clinical sign of this type of tumor. The patient had undergone the shunt insertion 4 years earlier due to a hydrocephaly secondary to a subarachnoid hemorrhage. After diagnosis, she was referred to chemotherapy and oncology follow-up. In the literature, 30 cases of cutaneous metastasis of cholangiocarcinoma were reported. Dissemination has been described involving percutaneous biliary drainage and distant sites. However, the case presented in this study alerts us about the possibility of cutaneous metastasis of intra-abdominal tumors in the trajectory of VP shunt catheters.


O colangiocarcinoma representa menos de 2% das neoplasias malignas. Sua metástase cutânea é extremamente rara, representando 0.0002% dos casos. A derivação ventrículo-peritoneal (DVP) tem sido considerada uma via potencial para a disseminação dos tumores. Essa propagação tumoral já foi bem descrita em pacientes com tumores do sistema nervoso central e metástases intra-abdominais e, menos frequentemente, em metástases cerebrais secundárias a tumores intra-abdominais. Apesar disso, a presença de metástases cutâneas ao longo da trajetória do cateter de DVP é pouco relatada. Apresentamos o caso de uma paciente portadora de DVP há quatro anos devido a uma hidrocefalia secundária à hemorragia subaracnoide e que apresentou metástases cutâneas de colangiocarcinoma na trajetória do cateter de derivação como o primeiro sinal clínico do tumor. Após o diagnóstico, ela foi encaminhada para quimioterapia e acompanhamento com oncologia. Na literatura, foram relatados 30 casos de metástases cutâneas de colangiocarcinoma. Em geral, a disseminação pode envolver locais distantes ou cateteres de drenagem biliar percutânea. No entanto, o caso descrito neste estudo nos alerta sobre a possibilidade de metástases cutâneas de tumores intra-abdominais na trajetória de cateteres de DVP.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Ventriculoperitoneal Shunt , Cholangiocarcinoma , Neoplasm Metastasis
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