Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 62(1): 23-27, jan,-fev. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-612866

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo braquial pela via posterior tem sua eficácia para cirurgias de ombro demonstrada por diferentes autores. Entretanto, não há um consenso sobre a massa e o volume ideal de anestésico local a ser empregado. O objetivo deste estudo é comparar diferentes volumes e massas de ropivacaína no bloqueio do plexo braquial pela via posterior em cirurgias artroscópicas de ombro. MÉTODO: Sessenta pacientes com idade > 18 anos, estado físico ASA I e II, escalados para cirurgias artroscópicas de ombro unilateral foram alocados aleatoriamente em três grupos: A (10 mL a 0,5 por cento), B (20 mL a 0,5 por cento), C (5 mL a 1 por cento). O bloqueio foi realizado com agulha 22G de 100 mm conectada ao neuroestimulador, em um ponto 3 cm lateral ao ponto médio do interespaço de C6 e C7, sendo injetada a solução correspondente a cada grupo. A dor pós-operatória foi avaliada na SRPA e nas primeiras 24 horas do pós-operatório. Os grupos foram comparados quanto ao tempo para primeira queixa de dor, à pontuação na ENV e ao consumo de morfina nas primeiras 24 horas. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos em relação a idade, peso e altura. Não houve diferença no tempo até a primeira queixa de dor, ENV superior a três e consumo de morfina no pós-operatório entre os grupos. CONCLUSÕES: O presente estudo concluiu que 5 mL de ropivacaína 1 por cento promoveu eficácia analgésica similar a 10 mL ou 20 mL de ropivacaína 0,5 por cento no bloqueio do plexo braquial pela via posterior com o uso do neuroestimulador.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The efficacy of posterior brachial plexus block for shoulder surgeries is demonstrated by different authors. However, there is no consensus on the ideal mass and volume of local anesthetic to be employed. The objetive of this study was to compare different volumes and masses of ropivacaine in posterior brachial plexus block in arthroscopic surgeries of the shoulder. METHOD: Sixty patients > 18 years, physical status ASA I and II, scheduled for unilateral arthroscopic surgeries of the shoulder were randomly placed in three groups: A (10 mL to 0.5 percent), B (20 mL to 0.5 percent), C (5 mL to 1 percent). The block was performed with a 22G needle of 100 mm connected to neurostimulator, in a point 3 cm lateral to the midpoint of C6 and C7 interspace, being injected the solution corresponding to each group. The postoperative pain was evaluated at the recovery room and within the first 24 hours of the postoperative period. The groups were compared on length of time until the first complaint of pain, visual numeric scale (VNS) score and morphine consumption within the first 24 hours. RESULTS: There was no statistically significant difference between the three groups related to age, weight and height. There was no difference in length of time until the first complaint of pain, VNS scores over three and morphine consumption in the postoperative period between the groups. CONCLUSIONS: This study concluded that 5 mL of 1 percent ropivacaine promoted analgesic efficacy similar to 10 mL or 20 mL of 0.5 percent ropivacaine in the posterior brachial plexus block using neurostimulator.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del plexo braquial por la vía posterior ya posee su eficacia bien demostrada por diferentes autores para las cirugías de hombro. Sin embargo, no existe un consenso sobre la masa y el volumen ideal de anestésico local a ser usado. El objetivo de este estudio, es comparar los diferentes volúmenes y masas de ropivacaína en el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior en cirugías artroscópicas de hombro. MÉTODO: Sesenta pacientes con una edad superior a los 18 años, estado físico ASA 1 y 2, programados para cirugías artroscópicas de hombro unilateral, fueron ubicados aleatoriamente en tres grupos: A (10 mL a 0,5 por ciento), B (20 mL a 0,5 por ciento), C (5 mL a 1 por ciento). El bloqueo fue realizado con una aguja 22G de 100 mm conectada al neuroestimulador, en un punto 3 cm lateral al punto medio del interespacio de C6 y C7, siendo inyectada la solución correspondiente a cada grupo. El dolor postoperatorio fue evaluado en la SRPA y en las primeras 24 horas del postoperatorio. Los grupos se compararon en cuanto al tiempo al sentir el primer quejido de dolor, en cuanto a la puntuación en la ENV, y al consumo de morfina en las primeras 24 horas. RESULTADOS: No hubo una diferencia estadísticamente significativa entre los tres grupos con relación a la edad, al peso y a la altura. No hubo una diferencia en el tiempo hasta que el paciente sintió el primer quejido de dolor, ENV superior a tres y consumo de morfina en el postoperatorio entre los grupos. CONCLUSIONES: El presente estudio concluye que 5 mL de ropivacaína al 1 por ciento promueve la eficacia analgésica similar a 10 mL o 20 mL de ropivacaína al 0,5 por ciento en el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior con el uso del neuroestimulador.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/standards , Pain, Postoperative/drug therapy , Anesthesia, Conduction , Brachial Plexus , Shoulder/surgery
2.
Rev. bras. anestesiol ; 61(3): 289-292, maio-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588154

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A cirurgia de transplante hepático (TH) continua associada a sangramento importante em 20 por cento dos casos, e diversos autores têm demonstrado os riscos relacionados ao uso de hemocomponentes. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do uso de hemocomponentes durante toda a hospitalização na sobrevida em cinco anos de pacientes submetidos a TH. MÉTODOS: Um total de 113 pacientes submetidos ao TH foi avaliado retrospectivamente. Diversas variáveis, incluindo uso de hemocomponentes no intraoperatório e durante toda a hospitalização, foram categorizadas e avaliadas por meio de análise univariada, pelo teste de Fisher. O nível de significância adotado foi de 5 por cento. Os resultados com p < 0,2 foram submetidos a uma análise multivariada pelo modelo de regressão logística multinominal. RESULTADOS: Doenças parenquimatosas, disfunção renal pré-operatória e maior tempo de internação no CTI e hospitalar se associaram a maior mortalidade em cinco anos após o TH (p < 0,05). Ao contrário do uso de hemocomponentes no intraoperatório, a transfusão acumulada de concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e concentrado de plaquetas durante toda a internação hospitalar foi associada à maior mortalidade em cinco anos após o transplante de fígado (p < 0,01). CONCLUSÕES: O estudo alerta para a relação existente entre o uso de hemocomponentes durante a hospitalização e o aumento da mortalidade em cinco anos após o TH.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Liver transplant (LT) surgery is associated with significant bleeding in 20 percent of cases, and several authors have demonstrated the risks related to blood components. The objective of the present study was to evaluate the impact of using blood components during hospitalization in five-year survival of patients undergoing LT. METHODS: One hundred and thirteen patients were evaluated retrospectively. Several variables, including the use of blood components intraoperatively and throughout hospitalization, were categorized and evaluated by univariate analysis using Fisher's test. A level of significance of 5 percent was adopted. Results with p < 0.2 underwent multivariate analysis using multinomial logistic regression. RESULTS: Parenchymal diseases, preoperative renal dysfunction, and longer stay in hospital and ICU are associated with greater five-year mortality after LT (p < 0.05). Unlike the intraoperative use of blood components, the accumulated transfusion of packed red blood cell, frozen fresh plasma, and platelets during the entire hospitalization was associated with greater five-year mortality after liver transplantation (p < 0.01). CONCLUSIONS: This study emphasizes the relationship between the use of blood components during hospitalization and increased mortality in five years after LT.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La cirugía de transplante hepático (TH), continúa asociada al sangramiento importante en un 20 por ciento de los casos, y diversos autores ya han demostrado los riesgos relacionados con el uso de hemoderivados. El objetivo de este estudio fue evaluar el impacto del uso de hemoderivados durante toda la hospitalización en la sobrevida en cinco años de pacientes sometidos a TH. MÉTODOS: Un total de 113 pacientes sometidos a TH fueron evaluados retrospectivamente. Diversas variables, incluyendo el uso de hemoderivados en el intraoperatorio y durante toda la hospitalización, fueron categorizadas y evaluadas por medio de análisis univariado, por el test de Fisher. El nivel de significancia adoptado fue de un 5 por ciento. Los resultados con p < 0,2 fueron sometidos a un análisis multivariado por el modelo de regresión logística multinominal. RESULTADOS: Enfermedades parenquimatosas, disfunción renal preoperatoria y un mayor tiempo de internación en UCI y hospitalario, se asociaron a una mayor mortalidad en cinco años después del TH (p < 0,05). Al contrario del uso de hemoderivados en el intraoperatorio, la transfusión acumulada de concentrado de hematíes, plasma fresco congelado y concentrado de plaquetas durante todo el ingreso se asoció a una mayor mortalidad en cinco años posteriores al transplante de hígado (p < 0,01). CONCLUSIONES: El estudio es un alerta sobre la relación existente entre el uso de hemoderivados durante el ingreso y el aumento de la mortalidad en cinco años posteriores al TH.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Blood Component Transfusion , Liver Transplantation/mortality , Retrospective Studies , Time Factors
3.
Rev. bras. anestesiol ; 60(2): 207-214, mar.-abr. 2010.
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-552050

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Nos últimos anos, houve no Brasil um aumento do número de ações judiciais em função de erros médicos, devido, sobretudo, a uma conscientização cada vez maior da população em busca de qualidade no atendimento que lhe é oferecido. De acordo com a Constituição da República de 1988 e o Código de Defesa do Consumidor, o médico não pode submeter o seu paciente a tratamento ou procedimento terapêutico sem antes obter seu consentimento. O objetivo deste artigo foi conferir aos profissionais da medicina uma visão jurídica acerca do universo do consentimento informado. CONTEÚDO: O texto aborda o histórico, conceitos e fundamentos do Termo de Consentimento, requisitos para validade, a saber: capacidade do paciente, voluntariedade, compreensão e prestação das informações relevantes, assim como circunstâncias que dispensam o consentimento. CONCLUSÕES: Por meio da assinatura do Termo de Consentimento Informado o paciente declara estar ciente da natureza da intervenção médica e dos correspondentes riscos, assumindo-os livremente. Espera-se com este artigo tornar a classe médica mais consciente dos aspectos legais que giram em torno do tema, para que, a partir daí, sejam evitados os equívocos que costumeiramente transferem a sagrada relação médico-paciente dos consultórios e hospitais para os fóruns e tribunais.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: An increase in malpractice lawsuits has been seen in Brazil over the past several years, mainly due to higher awareness of the population regarding the quality of the medical care provided. According to the 1988 Brazilian Constitution and Consumers' Defense Code, physicians cannot subject patients to any treatment or surgical procedure without proper consent. The objective of this article was to provide medical professionals the legal understanding on informed consent. CONSENTS: This report focuses on the history, concepts, and fundaments of the informed consent, and validity requirements such as: capacity, voluntariness, and understanding by the patient, and providing relevant information, as well as the circumstances in which the informed consent is not necessary. CONCLUSIONS: Signing an informed consent is a statement, by the patient, that he/she is aware of the nature of the medical intervention and corresponding risks, and he/she freely accepts those conditions and risks. With this article, we hope the medical community will be more aware of the legal aspects involving the matter to avoid misunderstandings that commonly transfer the sacred physician-patient relationship from medical offices and hospitals to the courts.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: En los últimos años, se dio en Brasil un aumento del número de demandas judiciales en función de los errores médicos, principalmente, a causa de una concientización cada vez más fuerte de la población que busca la calidad en la atención que le ofrecen. De acuerdo con la Constitución de la República de 1988 y el Código de la Defensa del Consumidor, el médico no puede someter a su paciente a un tratamiento o procedimiento terapéutico sin que antes tenga su autorización. El objetivo de este artículo fue darles a los profesionales de la medicina una visión jurídica acerca del universo del consentimiento informado. CONTENIDO: El texto aborda el historial, los conceptos y los fundamentos del Término de Consentimiento, los requisitos para la validez, a saber: capacidad del paciente, voluntariedad, comprensión y prestación de las informaciones relevantes, como también las circunstancias que no necesitan ese Consentimiento. CONCLUSIONES: A través de la firma del Término de Consentimiento Informado, el paciente declara tener conocimiento de la naturaleza de la intervención médica y de los correspondientes riesgos, y los asume con plenitud de conciencia. Se espera que con este artículo, la clase médica esté más consciente de los aspectos legales que están en torno al tema, para que, a partir de ese momento, se puedan evitar las equivocaciones que a menudo hacen llevar la sagrada relación médico-paciente de los consultorios y hospitales, hasta los tribunales.


Subject(s)
Informed Consent/legislation & jurisprudence , Informed Consent/standards
4.
Rev. bras. anestesiol ; 59(3): 344-349, maio-jun. 2009. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-514996

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ocorrência de sintomas neurológicos em pacientes gravemente enfermos é comum e, muitas vezes, um desafio propedêutico. Descrita há cerca de 50 anos, a desmielinização dos neurônios da região pontina é uma alteração patológica associada a quadros neurológicos e psiquiátricos após transplante hepático. O objetivo deste relato foi apresentar a mielinólise pontina central diagnosticada no pós-operatório de transplante hepático e discutir sua fisiopatologia. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 29 anos, submetida a transplante hepático devido insuficiência hepática fulminante. No pós-operatório apresentou quadro neurológico característico de Síndrome Locked In e lesões compatíveis com mielinólise pontina central à ressonância nuclear magnética. A paciente não apresentou oscilações exageradas do sódio plasmático, íon frequentemente incriminado como agente causal, evoluindo com melhora significativa em algumas semanas. CONCLUSÕES: A mielinólise pontina central tem etiologia multifatorial e atenção especial deve ser dada ao grupo de pacientes com maior risco, tais como aqueles submetidos a alterações abruptas da natremia, transplantados de fígado, etilistas crônicos e desnutridos. É importante reconhecer que as síndromes desmielinizantes osmósticas podem surgir em pacientes com níveis séricos de sódio baixo, normal ou elevado, evidenciando a contribuição de outros fatores desencadeantes.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Critically ill patients frequently develop neurologic symptoms, which frequently become a clinical challenge. Described approximately 50 years ago, pontine neuronal demyelination is a pathologic change associated with neurologic and psychiatric problems after liver transplantation. The objective of this report was to present a case of central pontine myelinolysis diagnosed after liver transplantation and to discuss its pathophysiology. CASE REPORT: A 29 years old female patient underwent liver transplantation for fulminant hepatic failure. Postoperatively, she developed neurologic symptoms characteristic of the Locked In Syndrome and the MRI showed changes compatible with central pontine myelinolysis. The patient did not develop dramatic changes in sodium plasma levels, which is frequently incriminated as the causal agent, and improved considerably within a few weeks. CONCLUSIONS: The etiology of central pontine myelinolysis is multifactorial, and special attention should be given to the group of patients at greater risk, such as those with sudden changes in the plasma levels of sodium, liver transplantation, chronic alcoholics, and malnourished. It is important to recognize that osmotic demyelination can develop in patients with low, normal, or elevated plasma levels of sodium, indicating the contribution of other trigger factors.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El aparecimiento de síntomas neurológicos en pacientes gravemente enfermos es común y muchas veces, es un reto propedéutico. Descrita hace cerca de 50 años, la desmielinización de las neuronas de la región pontina, es una alteración patológica asociada a cuadros neurológicos y psiquiátricos posteriores al transplante hepático. El objetivo de este relato, fue presentar la mielinólisis pontina central diagnosticada en el postoperatorio de transplante hepático y discutir su fisiopatología. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo femenino, 29 años, sometida a transplante hepático debido a un fracaso hepático fulminante. En el postoperatorio, presentó un cuadro neurológico característico de Síndrome Locked In y lesiones compatibles con la mielinólisis pontina central a la resonancia nuclear magnética. La paciente no presentó oscilaciones exageradas del sodio plasmático, que es el ión frecuentemente acusado de ser el agente causador, y evolucionó con una mejoría significativa en algunas semanas. CONCLUSIONES: La mielinólisis pontina central tiene una etiología multifactorial, y una atención especial debe dársele al grupo de pacientes con mayor riesgo, tales como los sometidos a alteraciones abruptas de la natremia, transplantados de hígado, etilistas crónicos y desnutridos. Es importante reconocer, que los síndromes de desmielinización osmósticos pueden surgir en pacientes con niveles séricos de sodio bajo, normal o elevado, evidenciando la contribución de otros factores desencadenantes.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Liver Transplantation , Myelinolysis, Central Pontine/physiopathology , Postoperative Complications
6.
Rev. bras. anestesiol ; 58(5): 431-439, set.-out. 2008. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-492253

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As intervenções cirúrgicas por via artroscópica no ombro estão relacionadas com a dor pós-operatória de grande intensidade. Dentre as técnicas de analgesia, o bloqueio do plexo braquial é a que oferece os melhores resultados. O objetivo deste estudo foi determinar qual concentração de anestésico local no bloqueio de plexo braquial pela via posterior propicia analgesia pós-operatória mais prolongada para essas operações. MÉTODO: Noventa pacientes submetidos ao bloqueio do plexo braquial pela via posterior foram divididos aleatoriamente em três grupos de 30. Grupo 1: 20 mL de ropivacaína a 0,5 por cento; Grupo 2: 20 mL de ropivacaína a 0,75 por cento; Grupo 3: 20 mL de ropivacaína a 1 por cento. O bloqueio foi avaliado por meio da pesquisa de sensibilidade térmica utilizando-se algodão embebido em álcool e a dor pós-operatória foi avaliada seguindo-se uma escala numérica verbal (ENV) nas primeiras 48 horas. RESULTADOS: Nos três grupos a analgesia pós-operatória foi similar segundo os parâmetros avaliados; ENV de dor média, tempo até a primeira queixa de dor e consumo de opióides no pós-operatório. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou que o bloqueio do plexo braquial pela via posterior é uma técnica que promove analgesia eficaz para intervenções cirúrgicas no ombro. Utilizando-se 20mL de ropivacaína, as três diferentes concentrações estudadas promovem analgesia similar.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Arthroscopic shoulder surgeries are associated with severe postoperative pain. Among the analgesic techniques available, brachial plexus block has the best results. The objective of this study was to determine which concentration of local analgesic used in the posterior brachial plexus block provides longer postoperative analgesia. METHODS: Ninety patients undergoing posterior brachial plexus block were randomly divided into three groups of 30 patients each. Group I: 20 mL of 0.5 percent ropivacaine; Group 2: 20 mL of 0.75 percent ropivacaine; and Group 3: 20 mL of 1 percent ropivacaine. The blockade was evaluated by assessing the thermal sensitivity using a cotton pad with alcohol and postoperative pain was evaluated according to a Verbal Numeric Scale (VNS) in the first 48 hours. RESULTS: Postoperative analgesia was similar in all three groups according to the parameters evaluated: mean VNS, time until the first complaint of pain, and postoperative opioid consumption. CONCLUSIONS: This study demonstrated that posterior brachial plexus block provides effective analgesia for shoulder surgeries. Twenty milliliters of ropivacaine in the different concentrations used in this study promoted similar analgesia.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las intervenciones quirúrgicas por vía artroscópica en el hombro se relacionan con el dolor postoperatorio de gran intensidad. Entre las técnicas de analgesia, el bloqueo del plexo braquial es la que ofrece los mejores resultados. El objetivo de este estudio fue determinar cuál concentración de anestésico local en el bloqueo de plexo braquial por la vía posterior, propicia analgesia postoperatoria más prolongada para esas operaciones. MÉTODO: Noventa pacientes sometidos al bloqueo del plexo braquial por la vía posterior se dividieron aleatoriamente en tres grupos de 30. Grupo 1: 20 mL de ropivacaina a 0,5 por ciento; Grupo 2: 20 mL de ropivacaina a 0,75 por ciento; Grupo 3: 20 mL de ropivacaina a 1 por ciento. El bloqueo se evaluó a través de la investigación de sensibilidad térmica utilizando algodón con alcohol y el dolor postoperatorio se evaluó según una escala numérico verbal (ENV) en las primeras 48 horas. RESULTADOS: En los tres grupos la analgesia postoperatoria fue similar según los parámetros evaluados; ENV de dolor medio, tiempo hasta el primer quejido de dolor y consumo de opioides en el postoperatorio. CONCLUSIONES: Este estudio mostró que el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior es una técnica que promueve una analgesia eficaz para intervenciones quirúrgicas en el hombro. Utilizando 20 mL de ropivacaina, las tres diferentes concentraciones estudiadas promueven analgesia similar.


Subject(s)
Humans , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/pharmacology , Brachial Plexus , Pain, Postoperative/therapy , Arthroplasty , Shoulder
7.
Rev. bras. anestesiol ; 58(2): 160-164, mar.-abr. 2008.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-477734

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A administração de morfina por via subaracnóidea é técnica bem estabelecida para analgesia pós-operatória devido a sua eficácia, segurança e baixo custo. A administração inadvertida de 4 mg de morfina por via subaracnóidea complicada por fibrilação atrial após administração de naloxona foi o objetivo desse relato. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 45 anos, 75 kg, 1,72 m, estado físico ASA II, hipertenso, a ser submetido à reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Após a realização da raquianestesia, foi constatada troca da ampola de morfina, com administração de 4 mg (0,4 mL da ampola de 10 mg) por via subaracnóidea. A freqüência respiratória oscilou entre 12 e 16 incursões respiratórias por minuto e o paciente manteve-se estável hemodinamicamente sem queixas no intra-operatório. Após 30 minutos da admissão na SRPA, apresentou vômitos e sudorese, tratados com 0,4 mg de naloxona seguidos de infusão contínua de 0,2 mg.h-1 até o desaparecimento dos sintomas. A infusão contínua de naloxona foi mantida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde a pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória, saturação de oxigênio foram monitoradas, assim como a presença de náusea, prurido, vômito, sedação, dor e retenção urinária observadas. Após 2 horas de admissão na UTI, o paciente apresentou fibrilação atrial aguda sem instabilidade hemodinâmica. O ritmo sinusal foi restabelecido após 150 mg de amiodarona e interrupção da infusão de naloxona. Nas 18 horas seguintes apresentou estabilidade hemodinâmica e evoluiu sem outras intercorrências até a alta hospitalar. CONCLUSÕES: O presente relato alerta para o risco de troca de medicamentos durante o ato anestésico e ressalta a importância do encaminhamento dos pacientes em tratamento de sobredose de opióides à UTI em virtude de seus potenciais efeitos adversos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The subarachnoid administration of morphine is a well-established anesthetic technique of postoperative analgesia due to its efficacy, safety and low cost. The objective of this paper was to report the accidental subarachnoid administration of 4 mg of morphine complicated by atrial fibrillation after administration of naloxone. CASE REPORT: A 45-year old male patient with 75 kg, 1.72 m, physical status ASA II, hypertensive, was scheduled for reconstruction of the anterior cruciate ligament of the left knee. After spinal anesthesia, it was noticed that the vial of morphine had been changed resulting in the accidental subarachnoid administration of 4 mg of morphine (0.4 mL of the 10 mg vial). Respiratory rate varied from 12 to 16 bpm and the patient remained hemodynamically stable without intraoperative complaints. Thirty minutes after admission to the post-anesthesia recovery unit the patient developed vomiting and diaphoresis being treated with 0.4 mg of naloxone followed by continuous infusion of 0.2 mg.h-1 until the symptoms had subsided. Continuous naloxone infusion was maintained in the Intensive Care Unit (ICU), where blood pressure, heart rate, respiratory rate and oxygen saturation were monitored as well as the presence of nausea, pruritus, vomiting, sedation, pain and urinary retention. Two hours after arriving at the ICU the patient developed acute atrial fibrillation without hemodynamic instability. Sinus rhythm was reestablished after the administration of 150 mg of amiodarone and discontinuation of the naloxone infusion. During the following 18 hours the patient remained hemodynamically stable and did not experience any other intercurrence until his discharge from the hospital. CONCLUSIONS: The present report is an alert for the risk of inadvertently switching of drugs during anesthesia, stressing the importance of referring patients being treated for opiate overdose to the ICU, due to the potential...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La administración de morfina por vía subaracnoidea es la técnica bien establecida para la analgesia postoperatoria debido a su eficacia, seguridad y bajo costo. La administración inadvertida de 4 mg de morfina por vía subaracnoidea complicada por fibrilación atrial después de la administración de naloxona fue el objetivo de este relato. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo masculino, 45 años, 75 kg, 1,72 m, estado físico ASA II, hipertenso, a ser sometido a la reconstrucción del ligamento cruzado anterior de la rodilla izquierda. Después de la realización de la raquianestesia, fue constatado cambio de la ampolla de morfina, con administración de 4 mg (0,4 mL de la ampolla de 10 mg) por vía subaracnoidea. La frecuencia respiratoria osciló entre 12 y 16 incursiones respiratorias por minuto y el paciente se mantuvo estable hemodinámicamente sin quejarse en el intraoperatorio. Después de 30 minutos de la admisión en la SRPA, presentó vómitos y sudor, tratados con 0,4 mg de naloxona seguidos de infusión continua de 0,2 mg.h-1 hasta el desaparecimiento de los síntomas. La infusión continua de naloxona se mantuvo en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI), donde la presión arterial, frecuencia cardíaca, frecuencia respiratoria, saturación de oxígeno se monitorearon. También se comprobó la presencia de náusea, prurito, vómito, sedación, dolor y retención urinaria. Después de 2 horas de admisión en la UCI, el paciente presentó fibrilación atrial aguda sin inestabilidad hemodinámica. El ritmo sinusal fue reestablecido después de 150 mg de amiodarona e interrupción de la infusión de naloxona. En las 18 horas siguientes presentó estabilidad hemodinámica y evolucionó sin otras intercurrencias hasta su alta. CONCLUSIONES: El presente relato nos avisa sobre el riesgo del cambio de medicamentos durante la anestesia y resalta la importancia del envío de los pacientes en tratamiento de sobredosis de opioides a la UCI a causa de...


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Analgesics, Opioid/adverse effects , Morphine/administration & dosage , Medication Errors , Subarachnoid Space
8.
Rev. bras. anestesiol ; 56(2): 168-173, mar.-abr. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-431061

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O nanismo acondroplásico ou acondroplasia é a forma mais comum de nanismo e ocorre na maioria dos casos por alteração genética espontânea. A anestesia desses pacientes apresenta várias particularidades. O objetivo do presente relato foi descrever um caso de paciente acondroplásico, com história prévia de intervenção cirúrgica da coluna para descompressão medular, submetido a hemorroidectomia através de bloqueio bilateral dos nervos pudendos. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 47 anos, acondroplásico, internado para realização de hemorroidectomia.Ao exame físico apresentava pescoço encurtado com extensão limitada da cabeça, Mallampati classe IV, distância tireomentoniana de 6 cm e abertura da boca de 3,5 cm. A coluna vertebral apresentava cifose torácica e lordose lombar acentuada, além de cicatriz cirúrgica na região lombar. Foi realizado bloqueio bilateral dos nervos pudendos com ropivacaína a 1 por cento, por via transperineal, com agulha isolada 0,8 mm x 100 mm 21G (Stimuplex A100 BBraun, Melsungen, Germany) conectada ao estimulador de nervos periféricos (Stimuplex-DIG, BBraun).O paciente foi posicionado em decúbito ventral e a cirurgia iniciada após 15 minutos da administração do anestésico. Durante todo o procedimento o paciente permaneceu consciente e não relatou dor ou desconforto. Até o momento da alta hospitalar (22h após a realização do bloqueio) o paciente não referiu dor, desconforto, náusea, vômito, bloqueio motor, retenção ou incontinência urinária. Após a alta, evoluiu bem, apresentando evacuação após 31 horas da cirurgia. CONCLUSÕES: O caso ilustrou o uso do bloqueio bilateral dos nervos pudendos, com auxílio do neuroestimulador como técnica anestésica isolada para hemorroidectomia.


Subject(s)
Male , Adult , Humans , Achondroplasia , Anesthetics, Local/administration & dosage , Nerve Block/methods , Hemorrhoids/surgery
9.
Rev. bras. anestesiol ; 55(6): 622-630, nov.-dez. 2005. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-426165

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio neuromuscular residual na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) é um fenômeno que pode aumentar a morbidade pós-operatória, com incidência variando entre 0 por cento e 93 por cento. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência do bloqueio neuromuscular residual na SRPA. MÉTODO: Foram estudados 93 pacientes submetidos à cirurgia geral com o uso de cisatracúrio ou rocurônio. Após a admissão na SRPA foi realizada a monitorização objetiva da função neuromuscular (aceleromiografia - TOF GUARD). O bloqueio neuromuscular residual foi definido como SQE < 0,9. RESULTADOS: Do total de 93 pacientes, 53 receberam cisatracúrio e 40 rocurônio. As características demográficas, duração do procedimento e o uso de antagonista foram comparáveis em ambos os grupos. O bloqueio neuromuscular residual foi de 32 por cento no subgrupo C (cisatracúrio) e 30 por cento no subgrupo R (rocurônio). O bloqueio neuromuscular residual não foi associado à dose, idade, ou uso de antagonista, porém apresentou relação com a duração do procedimento cirúrgico. No subgrupo C o tempo médio de cirurgia foi 135 minutos nos pacientes com bloqueio neuromuscular e 161 minutos nos pacientes sem bloqueio, p < 0,029. No subgrupo R o tempo médio de cirurgia foi 122 e 150 minutos, respectivamente, p < 0,039. CONCLUSÕES: Os pacientes de ambos os grupos apresentaram incidência elevada de bloqueio neuromuscular residual na SRPA. A curarização residual pós-operatória continua um problema mesmo com os novos bloqueadores neuromusculares de ação intermediária. É de suma importância a monitorização objetiva de todos os pacientes submetidos à anestesia geral com uso de bloqueador neuromuscular.


Subject(s)
Humans , Anesthesia Recovery Period , Neuromuscular Monitoring , Neuromuscular Blocking Agents/administration & dosage , Postoperative Care
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL