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Psicol. conoc. Soc ; 7(1)mayo 2017.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1507166

ABSTRACT

El fenómeno de hablarse a sí mismo ha sido investigado desde diferentes perspectivas psicológicas. La psicología socio-cultural lo denomina Habla Privada (HP) y lo define como una manifestación audible de lenguaje, autodirigida, con funciones de autorregulación. El HP permite orientar, monitorear y evaluar la acción. Aparece frente a una demanda cognitiva y sirve para guiar la resolución de problemas. Aunque la mayoría de las investigaciones sobre HP se han centrado en la infancia, existen estudios en adolescentes y adultos que sugieren que el HP continúa siendo una estrategia cognitiva empleada en todo el ciclo vital. Nuestro objetivo fue estudiar el HP en adolescentes y su relación con la resolución de problemas. Para ello, aplicamos la Tarea de Formación de Conceptos Artificiales Vygotski-Saharov (TFCA) a 19 adolescentes de 15 años, de dos contextos socio-económicos diferentes, generando protocolos verbales y realizando un análisis microgenético de los mismos. Se identificó HP en 17 de los 19 adolescentes y se encontró una correlación directa y grande entre HP-desempeño en la tarea. Los adolescentes que tuvieron una puntuación más alta en la tarea emplearon además, más habla privada antecediendo a la acción y más evaluaciones de la acción que sus pares con una puntuación intermedia. Estos resultados aportan evidencia a la hipótesis vigotskiana sobre la relación entre lenguaje y pensamiento.


O fenómeno de falar com o próprio tem sido estudado a partir de diferentes perspectivas psicológicas. Na psicologia sociocultural é chamado de Fala Privada (FP) e consiste na manifestação audível da linguagem, autodirigida e com funções de auto regulação. A FP permite a orientação, monitorização e avaliação da ação. Aparece devido a uma demanda cognitiva e serve para guiar na resolução de problemas. Ainda que a maioria das investigações acerca da FP se tenha centrado na infância, existem também estudos com adolescentes e adultos que sugerem que a FP continua sendo uma estratégia cognitiva utilizada ao longo de todo o ciclo vital. O nosso objetivo foi estudar a FP em adolescentes e a sua relação com a resolução de problemas. Para tal, foi utilizada a Tarefa de Formação de Conceitos Artificiais Vygotski-Saharov (TFCA) em 19 adolescentes de 15 anos, provenientes de dois contextos socioeconómicos, gerando protocolos verbais e realizando uma análise microgenética dos mesmos. Foi identificada FP em 17 dos 19 adolescentes e encontrou-se uma correlação direita e grande entre FP-Rendimento na Tarefa. Os adolescentes com pontuação mais elevada na tarefa, empregaram também mais fala privada antecedendo à ação e mais evaluações da ação do que os seus pares com uma pontuação intermédia. Estes resultados aportam evidência às hipóteses Vigotskianas acerca da relação entre a linguagem e o pensamento.


The phenomenon of self-addressed speech has been researched from different psychological standpoints. Socio-cultural psychology refers to this as Private Speech (PS). It is defined as an external manifestation of language, which is self-directed and has a self-regulatory function. PS enables individuals to guide, monitor and evaluate ongoing activities. It appears in moments when people are faced with tasks which demand a high level of cognitive challenge. This is why the relation between PS and problem-solving performance has been researched. Although most of the investigations focus on childhood, there are studies which were carried out by teenagers and adults. Such studies show that PS is a cognitive strategy, which is present throughout the lifespan. The aim of this article is to present the results of a study which focused on PS in teenagers and its relation with the ability to solve problems. To achieve this, the Vygotsky-Saharov Artificial Concept Formation Task (ACFT) was carried out by nineteen 15-year-old teenagers, from two different socio-economic contexts. In addition to this, creating verbal protocols and performing a microgenetic analysis thereof. Findings add to prior evidence regarding the relation between thought and language since seventeen of nineteen teenagers used PS and showed a significant positive correlation between the use of PS and task performance.

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