ABSTRACT
Acompanhar o morrer na adolescência foge aos padrões da vida, mesmo para a equipe de saúde que lida rotineiramente com essa realidade. Neste contexto, o estudo teve como objetivo compreender o signifi cado do processo de morrer na adolescência na ótica da equipe de enfermagem. O referencial etodológico utilizado foi a fenomenologia e os sujeitos foram seis técnicos e quatro enfermeiros. Os resultados videnciaram quatro categorias. Ao ver o adolescente morrendo, os profi ssionais: vivenciam a impotência; apoiam-se na crença; colocam-se como familiar; expressam difi culdade em aceitar a morte doadolescente. Conclui-se que os profissionais de enfermagem, diante da realidade da morte de adolescentes, experienciam questões existenciais. Há necessidade de inovações a partir das discussões e refl exões acerca do cuidado do ser adolescente frente à morte e ao morrer. É fundamental que a equipe de enfermagem se aproprie dessa temática, se instrumentalizandotécnica e emocionalmente para cuidar do ser em sua finitude.