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Rev. bras. cancerol ; 55(2): 139-143, abr.-jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-534458

ABSTRACT

Introdução: o diagnóstico de câncer deixa de ser comunicado aos pacientes em grande parte das vezes, o que gera uma série de discussões na área da ética médica. Objetivo: analisar a conduta de médicos especialistas em oncologia e não especialistas quanto à comunicação do diagnóstico de câncer, bem como abordar as questões éticas relacionadas a esse contexto. Métodos: os autores avaliaram, de maneira prospectiva, 396 pacientes e seus familiares encaminhados por 76 médicos para ambulatório especializado de cirurgia oncológica, no período de 2002 a 2006. Resultados: duzentos e noventa e um pacientes eram do sexo feminino e 105 do sexo masculino. Em relação à topografia da lesão, a maioria encontrava-se no abdômen ou pelve (86 por cento), sendo 9 por cento dos tumores originados na região da cabeça e pescoço, 4 por cento em tórax e 1 por cento em membros. O índice de omissão do diagnóstico foi de 28,5 por cento. Os médicos não especialistas deixaram de informar a 87,9 por cento dos seus pacientes, enquanto que os especialistas omitiram o diagnóstico em 6,4 por cento dos casos. Os familiares dos doentes não informados foram comunicados somente em 27,4 por cento das vezes. Em 14,2 por cento dos casos, foi solicitado pelos familiares em pré-consulta no ambulatório que o paciente não tomasse conhecimento da neoplasia. Conclusão: a taxa de omissão das informações foi superior entre os médicos não especialistas, porém não foi nula entre aqueles que trabalham habitualmente com o câncer.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Clinical Diagnosis , Communication Barriers , Ethics, Medical , Neoplasms/diagnosis , Physician-Patient Relations/ethics
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