Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 12(4)nov. 2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-730230

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Esse estudo procurou descrevera incidência de lesão renal aguda (LRA) em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) descompensada pós uso de inibidor de enzima conversora de angiotensina (IECA) e o perfil clínico-epidemiológico desses pacientes. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte prospectiva. Foram incluídos no estudo pacientes com insuficiência cardíaca classe IV segundo critérios doNew York Heart Association (NYHA) descompensada admitidos nas enfermarias de Clínica Médica do Hospital Santo Antônio no período de 01/03/2011 a 30/10/2012. Foram excluídos pacientescom doença renal crônica estágios III, IV, V e com dados incompletos. A lesão renal aguda foi definida de acordo como critério RIFLE (Risk/Injury/Failure/Loss/End-stage). Os dados foram analisados através do programa estatístico SPSS 14.0.Esse projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Santo Antônio. RESULTADOS: Dos 100 pacientes estudados, a maioria era do sexo masculino, de etnia afrodescendentee apresentavam como etiologia da insuficiência cardíaca amiocardiopatia chagásica crônica. O sexo feminino, a presença de hipertensão arterial prévia, maiores valores médios basais depressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD)e maiores valores médios de idade foram associados à ocorrência de lesão renal aguda, bem como valores médios mais elevados de creatinina sérica basal. Doses médias maiores de inibidores de enzima conversora de angiotensina e de furosemida venosadurante a primeira semana de tratamento foram associadas à ocorrência lesão renal aguda. A área sob a curva ROC (Receiver Operating Characteristic) Curve (AuROC) para uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina foi de 0,70 com p=0,001...


BACKGROUND AND OBJECTIVE: This study sought to describe the incidence of acute kidney injury (AKI) in patients with decompensated heart failure after angiotensin converting enzyme (ACE) inhibitors and the clinical - epidemiological profile of these patients. METHODS: This is a prospective cohort study. Patients with New York Heart Association (NYHA) class IV were included in the study. They were admitted in thewards of Internal Medicine, Hospital Santo Antonio in theperiod from 01/03/2011 to 30/10/2012. Patients with chronic kidney disease stages III, IV, V, and without complete data were excluded. Acute kidney injury was defined according to the RIFLE (Risk/Injury/Failure/Loss/End-stage) criteria. Data were analyzed using SPSS 14.0 statistical program. This project was approved by the Ethics and Research Comitee of Hospital St. Anthony. RESULTS: Of the 100 patients, the majority were male, of african descente and and had Chagas´ cardiomyopathy as a cause of heart failure. Females, the presence of previous hypertension and higher baseline mean of diastolic or sistolic pressure and higher mean values of age were associated with the occurrence of acute kidney injury, as well as higher values of baseline serum creatinine. Higher doses of angiotensin converting enzyme inhibitors and furosemide were associated with the occurrence of renal injury. The area under the Receiver Operating Characteristic (ROC) Curve (AUROC) for angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEI) was 0.70 with p-0.001. CONCLUSION: High doses of angiotensin converting enzyme inhibitors and intravenous furosemide are associated with acute kidney injury especially in the first week of introduction of angiotensin converting enzyme inhibitors...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Furosemide , Glomerular Filtration Rate , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/adverse effects , Heart Failure/complications , Renal Insufficiency/etiology , Cohort Studies
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(4): 384-391, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732926

ABSTRACT

Objetivo: Descrever e comparar as características e os desfechos clínicos de pacientes com lesão renal aguda séptica e não séptica. Métodos: Coorte aberta com 117 pacientes graves com lesão renal aguda consecutivamente admitidos em unidade de terapia intensiva, sendo excluídos aqueles que apresentavam doença renal crônica em estágio avançado, transplante renal, internação ou morte em um período inferior a 24 horas. Presença de sepse e óbito intra-hospitalar representaram, respectivamente, a exposição e o desfecho principal. Análise de confundimento foi realizada com a regressão logística. Resultados: Não houve diferenças na média de idade entre os grupos com lesão renal aguda séptica e não séptica [65,30±(21,27) anos versus 66,35±12,82 anos; p=0,75]. Nos dois grupos, similarmente, observou-se predomínio do sexo feminino (57,4% versus 52,4%; p=0,49) e de afrodescendentes (81,5% versus 76,2%; p=0,49). Os pacientes com sepse apresentaram maiores médias de escore Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II [21,73±7,26 versus 15,75± (5,98; p<0,001)] e maiores médias de balanço hídrico (p=0,001). Hipertensão arterial (p=0,01) e insuficiência cardíaca (p<0,001) foram mais frequentes entre os não sépticos. A lesão renal aguda séptica foi associada à maior necessidade de diálise (p=0,001) ...


Objective: This study aimed to describe and compare the characteristics and clinical outcomes of patients with septic and non-septic acute kidney injury. Methods: This study evaluated an open cohort of 117 critically ill patients with acute kidney injury who were consecutively admitted to an intensive care unit, excluding patients with a history of advanced-stage chronic kidney disease, kidney transplantation, hospitalization or death in a period shorter than 24 hours. The presence of sepsis and in-hospital death were the exposure and primary variables in this study, respectively. A confounding analysis was performed using logistic regression. Results: No significant differences were found between the mean ages of the groups with septic and non-septic acute kidney injury [65.30±21.27 years versus 66.35±12.82 years, respectively; p=0.75]. In the septic and non-septic acute kidney injury groups, a predominance of females (57.4% versus 52.4%, respectively; p=0.49) and Afro-descendants (81.5% versus 76.2%, respectively; p=0.49) was observed. Compared with the non-septic patients, the patients with sepsis had a higher mean Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score [21.73±7.26 versus 15.75±5.98; p<0.001)] and a higher mean water balance (p=0.001). Arterial hypertension (p=0.01) and heart failure (p<0.001) were more common in the non-septic patients. Septic acute kidney injury was associated with a greater number of patients who required dialysis (p=0.001) and a ...


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Kidney Injury/physiopathology , Intensive Care Units , Sepsis/complications , Acute Kidney Injury/epidemiology , Acute Kidney Injury/etiology , Cohort Studies , Critical Illness , Hospital Mortality , Hospitalization , Logistic Models , Multivariate Analysis
4.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 12(2)abr.-jun. 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-712264

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Anticorpos Anti-C1q têm sido fortemente associados a envolvimento renal por lúpus eritematoso sistêmico. A principal hipótese para explicar a patogênese dos anticorpos anti-C1q no lúpus eritematoso sistêmico é a de que a doença é exacerbada por um decréscimo na depuração de células apoptóticas. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre títulos séricos de anti-C1q em portadores de lúpus eritematoso sistêmico, quanto à atividade da doença e quanto às suas manifestações clínicas, com ênfase para manifestações renais. MÉTODOS: Estudo de corte transversal realizado com 62 pacientes com diagnóstico recente de lúpus eritematoso sistêmico, quanto à presença ou não de autoanticorpos anti-C1q no soro, no período de junho a dezembro de 2012. Os critérios clínicos utilizados para caracterizar nefrite lúpica foram: (1) anormalidades ao sumário de urina, como proteinúria de 24 horas >500mg/24 horas ou (2) cilindrúria (cilindros granulosos, hemáticos ou leucocitários), ou (3) aumento da creatinina sérica em relação à creatinina imediatamente anterior >50%. RESULTADOS: A amostra foi constituída predominantemente por mulheres jovens e afrodescendentes. Observou-se que os títulos de anti-C1q se associaram à atividade de lúpus eritematoso sistêmico de maneira geral, uma vez que a correlação de Sperman apresentou correlação moderada positiva entre o escore Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) e a titulação de anti-C1q sérico...


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Anti-C1q antibodies have been strongly associated with renal involvement in systemic lupus erythematosus. The main hypothesis to explain the pathogenesis of anti-C1q antibodies in systemic lupus erythematosus is that the condition is exacerbated by a decrease in the clearance of apoptotic cells. This study aimed to assess the association between serum titers of anti-C1q with activity systemic lupus erythematosus and with its clinical manifestations, with emphasis on renal manifestations. METHODS: This was a cross-sectional study conducted on 62 patients with newly diagnosed systemic lupus erythematosus for the presence or absence of anti-C1q autoantibodies in serum, in the period June to December 2012. The clinical criterioa used to characterize lupus nephritis were: (1) presence of proteinuria 24 hours >500mg/24 hours, or (2) urinary casts (granular cylinders, hematic or leukocyte), or (3) increased serum creatinine >50% related to the basal levels. RESULTS: The sample was mainly constituted by young females and afrodescendent. We observed that the titers of anti-C1q were associated with the activity of systemic lupus erythematosus in general, since the Spearman correlation showed moderate positive correlation between the Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) score and the titration of anti-C1q serum...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Complement C1q/immunology , Lupus Erythematosus, Systemic , Lupus Nephritis
5.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 12(1)jan.-mar. 2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-707350

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Embora a classificação do escore RIFLE seja associada à mortalidade, esse escore foi pouco avaliado em estudos prospectivos. O objetivo deste estudo foi analisar prospectivamente a associação entre o RIFLE e a mortalidade em paciente gravemente enfermo. MÉTODOS: Estudo de coorte hospitalar, em que 190 pacientes foram seguidos desde a admissão à unidade de terapia intensiva até alta hospitalar ou óbito. RESULTADOS: A média de idade foi de 64 anos. Houve predomínio do gênero feminino, com 55,3%. A maior parte dos pacientes era afrodescendente (74,7%). A incidência de óbito por qualquer causa foi de 32,63%. A causa mais frequente de óbito foi sepse grave/choque séptico seguido de choque cardiogênico e acidente vascular encefálico. O estágio failure do RIFLE; a idade; o escore de APACHE II e sepse/choque séptico foram preditores independentes de óbito. CONCLUSÃO: Estágio failure do RIFLE, idade, escore de APACHE II e sepse/choque séptico foram preditores independentes de mortalidade.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Although RIFLE score classification has been associated with mortality in critically ill patients, few studies have prospectively evaluate this association. The objective of this study was to prospectively evaluate the association between RIFLE and mortality in critically ill patients. METHODS: Hospital cohort study of 190 patients who were followed from admission until discharge or death. RESULTS: Average age of patients was 64. there was a predominance of females with 55.3%. The majority of patients were blach (74.7%). The incidence of death from any cause was 32.63%. The most frequent cause of death was severe pepsis/septic shock followed by cadiogenic shock and stroke. Failure stage of RIFLE, age, APACHE II score and sepsis/septic shock were independent predictors of death from any cause. CONCLUSION: Failure stage of RIFLE, age, APACHE II score and sepsis/septic shock were independent predictors of mortality.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Critical Illness , Risk Factors
6.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 11(2)abr.-jun. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-676615

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A infecção do trato urinário (ITU) é uma doença frequente e na ausência de sintomas denomina-se bacteriúria assintomática (BA). O manuseio da BA em pacientes diabéticas é controverso, por esta razão o objetivo deste estudo foi discutir os achados na literatura que discorrem sobre BA em mulheres diabéticas e o manuseio desta condição clínica.CONTEÚDO: Revisão sistemática da literatura no Medline,LILACS e Scielo, no período de 1997 a 2012, utilizando-se como descritores: "asymptomatic bacteriuria and diabetes". A prevalência de BA é três vezes maior em mulheres diabéticas do que em não diabéticas. Vários fatores de risco para BA em mulheres com diabetes têm sido sugeridos, incluindo idade, intercurso sexual e duração da doença. A bactéria mais frequentemente encontrada é a Escherichia coli. Quanto à questão de a BA poder levar a perda de função renal ou hipertensão arterial sistêmica, os estudos com maior follow-up concluem que não houve diferença significativa após análise multivariada entre os grupos de mulheres diabéticas com e sem BA. Quanto à taxa de incidência de ITU quando comparados os grupos com BA tratados com antibióticos versus controle,também não houve diferença significativa com o agravante de ocorrência de bactérias mais resistentes como causa de novas ITU.CONCLUSÃO: Em vista do tratamento da BA, em longo prazo,não diminuir a quantidade de episódios de ITU sintomática, pielonefrites agudas e internações em mulheres diabéticas, o screening e o tratamento da BA não devem ser recomendados.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Urinary tract infection (UTI) is a common disease and, in the absence of symptoms, is called asymptomatic bacteriuria (AB). The management of BA in diabetic female patients is controversial. The aim of this study was to discuss findings in literature that are related to AB in diabetic women and to management of this condition.CONTENTS: A systematic review of the literature in Medline, LILACS and Scielo in the period from 1997 to 2012, using descriptors such as "asymptomatic bacterinuria and diabetes" was performed. The prevalence of AB is three times greater in diabetic than in non-diabetic women. Several risk factors for AB in women with diabetes have been suggested, such as age; sexual intercourse and disease duration. The most often found bacteria in AB is Escherichia coli. Cohort studies with longer follow-up did not show that AB could lead to loss of renal function and/or hypertension when they compared groups of diabetic women with and without AB. Regarding the incidence of new UTI episodes, clinical trials showed no differences when compared AB group treated with antibiotics versus AB group treated with placebo. Also, there was no significant difference with the occurrence of more resistant bacteria as a cause of new UTI. CONCLUSION: The treatment of AB does not decrease the number of episodes of symptomatic UTI, acute pyelonephritis, and hospitalization in diabetic women in the long run. For this reason, screening and treatment of AB in diabetic women should not be recommended.


Subject(s)
Humans , Female , Bacteriuria , Diabetes Mellitus , Urinary Tract Infections/diagnosis
7.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(6)nov.-dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-657320

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Diuréticos têm sido importantes no tratamento da insuficiência cardíaca (IC). Os objetivos deste estudo foram estimar a incidência e os fatores preditores de lesão renal aguda (LRA) em portadores de IC descompensada tratados com diuréticos.MÉTODO: Estudo prospectivo com 66 portadores de IC descompensada em uso de diuréticos seguidos por um período de 30 dias. LRA foi definida como elevação da creatinina sérica 50% superior à creatinina da admissão. RESULTADOS: A incidência de LRA foi de 39,4%. Preditores de desenvolvimento de LRA encontrados foram: diagnóstico de IC classe funcional IV, OR = 3,15; IC a 95%: 1,12 - 8,82; dose de furosemida por via venosa, OR = 1,07; IC a 95%: 1,02 - 1,12 e a interação classe funcional IV e dose de furosemida venosa,OR = 1,03; IC a 95%: 1,01 - 1,04. O preditor independente de LRA foi dose de furosemida venosa (OR = 1,09; IC a 95%: 1,01- 1,17). Dose de furosemida venosa total se correlacionou com a creatinina máxima do internamento (rho = 0,69; p < 0,01). O tempo de uso de furosemida venosa apresentou correlação com a creatinina máxima da internação (rho = 0,73; p < 0,01).CONCLUSÃO: A incidência de LRA encontrada foi de 39,4%.Pertencer à classe IV de IC e dose de furosemida venosa associou-se a LRA. Dose de furosemida venosa foi preditora independente para desenvolvimento de LRA, com forte correlação com a creatinina máxima durante a internação, bem como o seu tempo de uso em dias.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Diuretics have been important in the treatment of heart failure (HF). The aims of this study are to estimate the incidence and predictors of acute kidney injury (AKI) in patients with decompensated heart failure treated with diuretics.METHOD: A prospective study of 66 patients with decompensated HF on diuretic therapy followed by a period of 30 days. AKI has been defined as an increase in serum creatinine over 50% compared to the basal serum creatinine. RESULTS: The incidence of AKI was 39.4%. Predictors of AKI were: diagnosis of HF class IV, OR = 3.15, 95% CI: 1.12 to 8.82, dose of intravenous furosemide, OR = 1.07, CI 95%: 1.02 to 1.12 and interaction HF class IV/ dose of intravenous furosemide, OR = 1.03, 95% CI: 1.01 to 1.04. Dose of intravenous furosemide was the only independent predictor of AKI inmultivariate analysis (OR = 1.09, 95% CI: 1.01 - 1.17). Total intravenous dose of furosemide had correlated with maximum creatinine during follow-up (rho = 0.69, p < 0.01). The time ofuse of intravenous furosemide had correlated with the maximum serum creatinine during hospitalization (rho = 0.73, p < 0.01).CONCLUSION: The incidence of AKI was 39.4%. Class IV HF and dose of intravenous furosemide were associated with AKI. Dose of intravenous furosemide was independent predictor for AKI. Total dose of furosemide and time counted in days of furosemide use had a strong correlation with maximum serum creatinine during hospitalization.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors , Furosemide/adverse effects , Heart Failure , Diuretics
8.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(4)jul.-ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-646058

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: AntiC1q autoantibody has been associated with kidney involvement in Systemic Lupus Erythematosus (SLE). We aim to review the pathogenic and diagnostic role of antiC1q in lupus nephritis (LN). CONTENTS: Researchers observed that human antiC1q antibodies,while bound to C1q on the surface of apoptotic cells, did not bind to C1q complexed with either immunoglobulins or immune complexes. This finding implied that the conformational changes to C1q that reveal the antiC1q-antibody-binding sites depend on the nature of the surface ligand to which the C1q is bound. It could be therefore hypothesized that is binding to C1q complexed with apoptotic cells within the kidney that provides the substrate for antiC1q antibodies to amplify complement-mediated renal injury and the strong renal tropism of antiC1q-antibody-mediated tissue injury. Prospective studies were able to demonstrate that the occurrence of LN was associated with high levels of antibodies antiC1q which fell significantly after immunosuppressive therapy and no occurrence of LN in those patients with SLE antiC1q negative, Negative Predictive Value as high as 100% for the test in question also were shown. When AntiC1q; dsDNA, C3 and C4 were compared for the prediction of proliferative forms of LN, antiC1q showed better sensitivity and specificity among all tested. CONCLUSION: Enough evidence exists that the dosage of AntiC1q is recognized as an important tool, noninvasive and should be used in a regular way to assess the diagnosis of LN.


JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Autoanticorpos antiC1q tem sido associado com envolvimento renal no lúpus eritematoso sistêmico (LES). O objetivo deste estudo foi rever o papel patogênico e diagnóstico de antiC1q na nefrite lúpica (NL). CONTEÚDO: Pesquisadores observaram que anticorpos humanos antiC1q encontram-se acoplados a C1q na superfície de células apoptóticas, porém não se ligam a C1q nos complexos imunes circulantes. Esta constatação sugere que as mudanças conformacionais na molécula de C1q que fazem com que os anticorpos antiC1q se liguem à mesma dependerá da natureza do ligante de superfície ao qual o C1q está vinculado. Surge então a hipótese de que é necessária a vinculação de C1q com as células apoptóticas renais, fornecendo assim o substrato para que os anticorpos antiC1q se aclopem a esta molécula, justificando a amplificação da lesão tecidual renal mediada pelo complemento e também o forte tropismo renal destes autoanticorpos no LES. Estudos prospectivos foram capazes de demonstrar que a ocorrência de NL foi associada com altos níveis de anticorpos antiC1q que diminuíram significativamente após a terapia imunossupressora e não houve nenhum caso de NL em pacientes com LES e antiC1q negativo, sendo que valor preditivo negativo de até 100% para o teste em questão também foram mostrados. Quando AntiC1q; dsDNA, C3 e C4 foram comparados como testes de diagnóstico das formas proliferativas da NL, antiC1q apresentou melhor sensibilidade e especificidade dentre todos. CONCLUSÃO: Há evidência suficiente de que a dosagem de AntiC1q é reconhecida como uma ferramenta importante, não invasiva, devendo ser utilizada de forma regular para o diagnóstico de NL.


Subject(s)
Humans , Antibodies/immunology , Lupus Erythematosus, Systemic , Lupus Nephritis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL