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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 15(1)jan.-mar. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-482695

ABSTRACT

Represas vêm sendo construídas há milhares de anos, e, atualmente, quase metade dos rios do mundo possui pelo menos uma grande represa. Os efeitos das grandes represas na saúde de populações a montante são comuns na literatura. Entretanto, o papel das represas na saúde pública de comunidades a jusante continua sendo negligenciado. Para contribuir nessa discussão, apresenta-se uma revisão da literatura a respeito dos efeitos das grandes represas na saúde pública de populações a jusante. Foram pesquisados os bancos de dados Medline, Lilacs, Repidisca, ISI Web of Science, WHOLIS, Banco de Teses da CAPES, Scielo, PAHO database, DESASTRES, World Commission on Dams database, Google, Science Direct, Wiley Interscience, MEDCARIB, além de páginas específicas na internet. São apresentados e discutidos a redução da biodiversidade aquática, a diminuição das áreas de desova de peixes e o declínio dos serviços ambientais prestados pelas planícies aluviais, brejos, ecossistemas fluviais, estuarinos e marinhos adjacentes. Conclui-se que a construção de represas está diretamente relacionada com o status nutricional das populações ribeirinhas a jusante, como conseqüência de mudanças na pesca e na agricultura. As condições precárias de saúde dessas comunidades, vulneráveis ou suscetíveis, por diversos motivos contextuais e históricos, terão grandes chances de se ampliar. É inquestionável que represas possam trazer inúmeros benefícios, entretanto, o risco para a saúde das populações vivendo a jusante também precisa ser identificado e prevenido.


Subject(s)
Humans , Dams , Environment , Power Plants , Public Health , Brazil
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