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1.
Arq. bras. cardiol ; 90(2): 87-93, fev. 2008. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-479601

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A fibrilação atrial é a mais comum complicação no pós-operatório de revascularização miocárdica, aumentando a incidência de morbi-mortalidade. OBJETIVO: O propósito deste estudo prospectivo e randomizado foi testar a hipótese de que a estimulação cardíaca temporária biatrial reduz a incidência da fibrilação atrial no pós-operatório de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Em uma casuística de 98 pacientes não-consecutivos, submetidos a revascularização miocárdica sem circulação extracorpórea, foram implantados respectivamente dois eletrodos temporários em átrio direito e em átrio esquerdo e conectados a cada par de saída atrial do marcapasso, além dos eletrodos implantados no ventrículo direito. Foram randomizados dois grupos (controle: 49 pacientes sem a estimulação biatrial; terapêutico: 49 pacientes com a estimulação biatrial). As variáveis de interesse foram: fibrilação atrial (presença ou não), tempo de hospitalização. RESULTADOS: A incidência de fibrilação atrial foi de 36,73 por cento no grupo controle e 14,29 por cento no grupo terapêutico (p=0,0194). O tempo de hospitalização foi de 7,00±2,82 dias nos pacientes sem fibrilação atrial (n=73), e de 9,20±2,87 dias nos pacientes com fibrilação atrial (n=25) (p=0,0001). A idade foi importante preditor da arritmia, variou de 62,34±9,00 anos no grupo sem fibrilação atrial, e de 67,20±7,42 anos no grupo com fibrilação atrial (p=0,0170). CONCLUSÃO: A estimulação temporária biatrial profilática é efetiva na prevenção da fibrilação atrial, quando comparada ao grupo controle. Permanência hospitalar foi maior nos pacientes que apresentaram fibrilação atrial no pós-operatório e a idade foi importante preditor para o desenvolvimento da arritmia.


BACKGROUND: Atrial fibrillation is the most common complication after myocardial revascularization, and it increases morbidity/mortality. OBJECTIVE: The purpose of this prospective randomized study was to test the hypothesis that temporary biatrial pacing is effective in reducing the incidence of postoperative atrial fibrillation after myocardial revascularization. METHODS: Ninety-eight non-consecutive patients who had undergone off-pump myocardial revascularization received two temporary electrodes attached to the right and left atria, which were connected to either pair of atrial pacemaker electrodes, in addition to the leads implanted in the right ventricle. Two groups of patients were randomized (control: 49 patients with no biatrial pacing; therapeutic: 49 patients with biatrial pacing). The variables of interest were atrial fibrillation (present or absent) and length of hospital stay. RESULTS: The incidence of atrial fibrillation was 36.73 percent in the control group and 14.29 percent in the therapeutic group (p=0.0194). Length of hospital stay was 7.00 ± 2.82 days for patients with no atrial fibrillation (n=73) and 9.20 ± 2.87 days for patients with atrial fibrillation (n=25) (p=0.0001). Age was an important predictor of arrhythmia and ranged between 62.34 ± 9.00 years in the group with no atrial fibrillation and 67.20 ± 7.42 years in the group with atrial fibrillation (p=0.0170). CONCLUSION: Compared to controls, prophylactic temporary biatrial pacing is effective in preventing atrial fibrillation. Hospital stay was longer for patients who developed postoperative atrial fibrillation, and age was an important predictor for the development of arrhythmia.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Atrial Fibrillation/prevention & control , Cardiac Pacing, Artificial/methods , Coronary Artery Bypass, Off-Pump/adverse effects , Age Factors , Atrial Fibrillation/epidemiology , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Hospitalization , Postoperative Period
2.
Arq. bras. cardiol ; 89(1): 11-15, jul. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-459810

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea (CEC) em pacientes com importante disfunção ventricular esquerda. MÉTODOS: Foram submetidos a operação para revascularização do miocárdio sem CEC, 405 pacientes com fração de ejeção (FE) abaixo de 35 por cento. A operação foi realizada com auxílio de estabilizador por sucção e ponto de LIMA. As anastomoses distais foram feitas primeiro. RESULTADOS: Foram avaliados 405 pacientes com idade média de 63,4±9,78 anos, sendo 279 do sexo masculino (68,8 por cento). Quanto a fatores de risco, 347 eram hipertensos, 194 tabagistas, 202 dislipidêmicos e 134 diabéticos. Encontravam-se em classe funcional III e IV 260 pacientes. Eram renais crônicos 20 pacientes, em programa de diálise. Foram operados em caráter de emergência 51 pacientes, e 33 já apresentavam operação prévia. A FE média foi de 27,2±3,54 por cento. O EUROSCORE médio foi de 8,46±4,41. O número médio de anastomoses foi 3,03±1,54 por paciente. Necessitaram de balão intraórtico após a indução anestésica 49 pacientes (12 por cento), e 73 (18 por cento) necessitaram de suporte inotrópico no período transoperatório. Quanto a complicações, 2 (0,49 por cento) apresentaram insuficiência renal, 2 apresentaram mediastinite (0,49 por cento), 7 (1,7 por cento) necessitaram de reoperação por sangramento, 5 (1,2 por cento) apresentaram infarto agudo do miocárdio e 70 (17,3 por cento) apresentaram fibrilação atrial. Houve 18 óbitos (4,4 por cento). CONCLUSÃO: Com base nesses dados, concluímos que a operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea em pacientes com disfunção ventricular esquerda é segura e eficaz, sendo uma alternativa para pacientes de alto risco. Os resultados obtidos foram superiores ao previsto pelo EUROSCORE.


OBJECTIVE: To assess off-pump myocardial revascularization in patients with significant left ventricular dysfunction. METHODS: Four hundred and five patients with an ejection fraction less than 35 percent underwent myocardial revascularization without extracorporeal circulation. The procedure was performed with the aid of a suction stabilizer and the LIMA stitch. The distal anastomoses were performed first. RESULTS: A total of 405 patients were evaluated whose mean age was 63.4±9.78 years. Two hundred and seventy-nine patients were men (68.8 percent). With regard to risk factors, 347 patients were hypertensive, 194 were smokers, 202 were dyslipidemic, and 134 had diabetes. Two hundred and sixty patients were classified as NYHA functional class III and IV. Twenty patients suffered from chronic renal disease and were under dialysis. Fifty-one underwent emergency surgery, and 33 had been previously operated on. The mean ejection fraction was 27.2±3.54 percent. The mean EuroSCORE was 8.46±4.41. The mean number of anastomoses performed was 3.03±1.54 per patient. Forty-nine patients (12 percent) needed an intra-aortic balloon inserted after induction of anesthesia, whereas 73 (18 percent) needed inotropic support during the perioperative period. As to complications, 2 patients (0.49 percent) had renal failure, 2 had mediastinitis (0.49 percent), 7 (1.7 percent) needed to be reoperated because of bleeding, 5 patients (1.2 percent) suffered acute myocardial infarction, and 70 patients (17.3 percent) experienced atrial fibrillation. Eighteen (4.4 percent) patients died. CONCLUSION: Based on the data above, we concluded that myocardial revascularization without extracorporeal circulation in patients with left ventricular dysfunction is a safe and effective technique, and an alternative for high-risk patients. Results obtained were better than those predicted by EuroSCORE.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Coronary Artery Bypass, Off-Pump/methods , Ventricular Dysfunction, Left/surgery , Anastomosis, Surgical , Atrial Fibrillation/etiology , Coronary Artery Bypass, Off-Pump/adverse effects , Mediastinitis/etiology , Myocardial Infarction/etiology , Renal Insufficiency , Reoperation/statistics & numerical data , Risk Assessment/methods , Severity of Illness Index , Stroke Volume/physiology , Treatment Outcome
3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 20(1): 52-57, Jan.-Mar. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-413207

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar os resultados imediatos da operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea, analisando-se complicações e mortalidade.Método: Foram submetidos à operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea 1440 pacientes. A técnica operatória consistiu em oclusão proximal da artéria abordada, aplicação do ponto de LIMA na deflexão pericárdica posterior e estabilização da artéria alvo com estabilizador de sucção. As anastomoses distais foram feitas inicialmente.Resultados: Entre os pacientes avaliados, 924 eram ao sexo masculino, com idade média de 63,12 anos. A fração de ejeção era normal em 749 pacientes. Setecentos e quarenta(51,4 por cento) pacientes tinham antecedente de infarto do miocárdio. Seiscentos e oitenta e sete(47,6 por cento) dos pacientes encontravam-se em classe funcional III ou IV. O EuroSCORE médio foi de 4,93. A média de anastomoses distais foi de 3,12 por paciente. Mil cento e setenta e três(81,5 por cento) dos pacientes permaneceram menos de 12 horas em ventilação mecânica, sendo que destes, 888(61,7 por cento) permaneceram menos de 6 horas entubados. A permanência em UTI foi de uma noite em 330(22,8 por cento) dos pacientes e de duas noites em 930(64,6 por cento). Cento e oitenta e dois(12,4 por cento) pacientes permaneceram três ou mais noites na UTI. Quanto as complicações, três(0,2 por cento)pacientes apresentaram insuficiência renal, seis(0,4 por cento) tiveream acidente vascular cerebral, 19(1,3 por cento) foram reoperados por sangramento, 19(1,3 por cento) tiveram mediastinite, 18(1,25 por cento) infarto agudo do miocárdio e 212(14.7 por cento) apresentaram fibrilação atrial. Houve 50(3,5 por cento)óbitos, sendo 29(2,5 por cento)entre 1148 pacientes operados eletivamente, nove(4,7 por cento)entre 190 pacientes submetidos a reoperação coronariana e 12(11,7 por cento)entre 102 pacientes operados em caráter de emergência.Conclusão: Com a evolução da tecnologia biomédica, todos os vasos do coração passaram a ser abordados. Estes dados sugerem que a operação para a revascularização do miocárdio é segura e eficaz, podendo ser aplicada em todos os pacientes que necessitem de cirurgia coronariana com baixos índices de complicações e mortalidade


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Extracorporeal Circulation/trends , Coronary Artery Bypass/methods , Coronary Artery Bypass/trends , Myocardial Revascularization/methods , Myocardial Revascularization/trends , Myocardial Revascularization , Myocardial Infarction/surgery , Myocardial Infarction/rehabilitation
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