ABSTRACT
O autor define o abuso de drogas hoje em dia, como um doença social epidêmica, com uma cadeia de três fatores fundamentais: o agente (a droga), o hospedeiro (homem, o jovem) e o ambiente favorável. Para a prevençäo, necessitamos atacar os três fatores ao mesmo tempo: um controle rigoroso, a fim de diminuir a sua disponibilidade, a diminuiçäo de sua atratividade aos jovens, através da educaçäo científica e mudanças no ambiente favorável. Todos os três fatores säo discutidos em detalhes
Subject(s)
Humans , Substance-Related Disorders/prevention & control , Health EducationABSTRACT
O autor discute os fatores fundamentais da epidemia atual do abuso de drogas: o agente(a droga); hospedeito(indivíduo jovem) e o ambiente favorável. Mostra como, em um trabalho preventivo, é necessário atacar os três elos da cadeia: controlar a droga, educar os jovens e mudar o ambiente favorável. Discute o papel dos órgäos de controle, os programas educativos dirigidos principalmente aos jovens e a necessidade de uma conscientizaçäo da família, da escola e do grupo. Por fim, sugere medidas práticas com a finalidade de minimizar o abuso de drogas, principalmente nos países da América Latina
Subject(s)
Humans , Health Education , Substance-Related Disorders/prevention & control , FamilyABSTRACT
O autor define o abuso de drogas hoje em dia, como uma doença social epidêmica, com uma cadeia de três fatores fundamentais: o agente (a droga), o hospedeiro (homem, o jovem) e o ambiente favorável. Para a prevençäo, necessitamos atacar os três fatores ao mesmo tempo: um controle rigoroso, a fim de diminuir a sua disponibilidade, a diminuiçäo de sua atratividade aos jovens, através da educaçäo científica e mudanças no ambiente favorável. Todos os três fatores säo discutidos em detalhes.
Subject(s)
Developing Countries , Substance-Related Disorders/prevention & control , BrazilABSTRACT
Desde 1980, o autor é Diretor de um Centro de Orientaçäo sobre Drogas para o tratamento de usuários de tóxicos. Em cerca de dois anos e meio de trabalho em serviço ambulatorial, o Centro atendeu 370 usuários de drogas com a participaçäo de uma equipe multi-disciplinar formada por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. A droga mais abusada foi a maconha, seguida por dois medicamentos dispensados de receita médica nas farmácias: o analgésico Optalidon (Sandoz) e um xarope contra a tosse, o Pambenyl (Parke-Davis). As outras drogas foram, pela ordem de frequência: álcool (bebidas), solventes voláteis (cola de sapateiro, de aeromodelismo, lança-perfume, limpa-tipos), chá de cogumelo, moderadores do apetite, dextropropoxifeno (Algafan), Fiorinal e cocaína. A maioria dos pacientes é formada por poli-usuários (mais ou menos 60 por cento) e a maior proporçäo jovens (78,6 por cento). O autor discute o problema do abuso dos medicamentos vendidos sem receita médica e salienta as consequências principais do abuso de drogas: perda do trabalho e queda do rendimento escolar.