ABSTRACT
Os autores estudaram a pressäo arterial (PA) antes e após o implante valvar, em 76 pacientes com insuficiência aórtica (IAC) e PA diferencial > ou = 80 mmHg. Observaram que as adaptaçöes da PA na IAC se fazem principalmente às custas da PA diastólica e tecem consideraçöes a respeito da resistência periférica na IAC. Em 49% que evidenciaram hipertensäo arterial (HA) no pós-operatório (PA diastólica > ou = 90 mmHg), já existia HA antes da operaçäo. Concluiram que na IAC moderda e na severa, os níveis de PA sistólica > ou = 150 mmHg e de diastólica > ou = 50 mmHg, simultaneamente, indicam HA associada (sensibilidade de 92% e especificidade de 100%; p<0,001)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Heart Valve Prosthesis , Hypertension/diagnosis , Aortic Valve Insufficiency/surgery , Chronic Disease , Arterial PressureABSTRACT
Os autores estudaram a pressäo arterial de 120 portadores de implante valvar, 98 por insuficiência e 22 por estenose aórtico. Observaram que os primeiros apresentavam elevada incidência de hipertensäo arterial (PA diastólica >- 95 mmHg), ao contrário dos segundos que apresentavam incidência semelhante à da populaçäo geral. Observaram ainda que a intervençäo cirúrgica näo contribuiu para a instalaçäo da hipertensäo; os hipertensos com insuficiência aórtica já o eram antes da operaçäo. Concluem que a onda de pulso aumentada, presente na insuficiência aórtica poderia ser o fator resposnsável por esta elevada incidência de hipertensäo arterial