ABSTRACT
O autor descreve um sinal clínico que observou em 91 porcento de 354 pacientes alérgicos por ele examinados ao longo de 29 anos de clínica dermatológica e alergológica. Trata-se do desvio ulnar ( ex-culbital) da falange distal dos terceiros quirodáctilos D e E, encontrado em pacientes portadores de atopia de modo geral(dermatite atópica, rinite alérgida e asmas intrínsica), mas näo presente em pacientes näo alérgicos. O sinal tem grande valor propedêutico, sugerindo fortemente tratar-se de paciente alérgico.(au)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Asthma , Dermatitis, Atopic/diagnosis , Dermatitis, Atopic/pathology , RhinitisABSTRACT
Os autores descrevem sumariamente as peculiaridades do trabalho de estiva, das atividades operacionais do estivador e dos tipos de carga manipulados, assim como os principais riscos inerentes a essa ocupaçäo, tanto no que se refere aos de acidentes do trabalho, como aos de doenças profissionais. Especificam os riscos existentes no acesso aos navios, no convés e na descida aos poröes, como também os derivados de exposiçäo ao calor, frio, gases nocivos, dermatoses e inalaçäo de poeiras. Apresentam estatísticas dos acidentes de trabalho que ocorreram no período de janeiro de 1980 a maio de 1984 e descrevem acidentes típicos näo fatais e fatais que ocorreram. Discutem as dificuldades existentes em relaçäo à água potável, instalaçöes sanitárias, vestiários e chuveiros. Apontam o binômio ganho por produtividade e inexistência de normas de segurança como uma das causas determinantes de atos inseguros. Indicam elementos a serem focalizados num programa de prevençäo, relacionando-os às condiçöes da embarcaçäo, aos métodos de trabalho existentes e à inexistência de métodos de proteçäo coletiva eficientes. Também ressaltam a importância de medidas que visem controlar atos inseguros e melhorar as facilidades para higiene pessoal. Descrevem sumariamente os recursos assistenciais atualmente existentes, que embora eficientes näo preconizam qualquer açäo na prevençäo dos acidentes. Finalmente, propöem a criaçäo de duas estruturas para atuaçäo profilática. A primeira teria atuaçäo semelhante à Comissäo Interna de Prevençäo de Acidentes (CIPA), com participaçäo de representantes das empresas de navegaçäo, dos estivadores, da Delegacia do Trabalho Marítimo e da Secretaria de Estado de Relaçöes do Trabalho. A segunda seria um Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho vinculado ao Sindicato dos Estivadores. Enfatizam ser inadiável a tomada de medidas concretas