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1.
Psicol. Estud. (Online) ; 24: e43021, 2019.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1012801

ABSTRACT

RESUMO O presente artigo pretende explicitar as condições de possibilidade da violência psicopolítica na contemporaneidade. Trata-se de um tipo de violência exercido em níveis psíquicos, à medida que as pessoas exigem de si mesmas alta performance e resultados ótimos, cuja consequência é sua desestruturação subjetiva e seu autoesgotamento niilista. Objetiva-se inquirir pela dimensão afetiva gerada nas violências impostas aos outros e autoimpostas. Para tanto, este estudo de tipo teórico percorrerá duas dimensões da problemática escolhida: primeiramente, o jogo do mostrar, esconder e avaliar que se atualiza nas redes sociais. Em seguida, o estudo analisará os efeitos tristes advindos de uma organização socioeconômica capitalista indiferente à importância das relações sociais, dos afetos e da relação com a natureza. Em uma atitude predatória de si e dos outros, a subjetividade capitalística segue julgando e avaliando, ainda que tais práticas ganhem contornos violentos e destrutivos. Quais as possibilidades de barrar tal movimento, em larga medida sustentado pelas tecnologias de comunicação? Como resultado parcial, ressalta-se o desafio de inventar novos valores a partir dos quais a vida possa se expandir à revelia das amarras difundidas pelas avaliações meramente comunicacionais de fundamentação narcísica.


RESUMEN Este artículo pretende clarificar las condiciones de posibilidad de violencia psicopolítica en tiempos contemporáneos. Es un tipo de violencia ejercida en los niveles psíquicos, cuando las personas requieren de sí mismas un alto rendimiento y resultados óptimos, cuya consecuencia es su desorganización subjetiva y su auto agotamiento nihilista. El objetivo es investigar como la dimensión afectiva produce la violencia impuesta a otros y auto impuestas. Para ello, este estudio de tipo teórico recurre a dos dimensiones del problema: en primer lugar, evidencia el juego entre mostrar, ocultar y evaluar en las redes sociales. Entonces, el estudio examinará los efectos de una organización socioeconómica capitalista indiferente a la importancia de las relaciones sociales, de los afectos y la relación con la naturaleza. En una actitud depredadora a sí mismos y a otros, la subjetividad capitalista sigue juzgando y evaluando, aunque tales prácticas obtienen contornos destructivos y violentos. ¿Cuáles son las posibilidades de propagación de un tal movimiento en gran parte sustentado en tecnologías de la comunicación? Como resultado parcial, destacamos el desafío de inventar nuevos valores que puedan ampliar la vida sin la difusión de evaluaciones de únicamente narcisistas.


ABSTRACT This article seeks to explain the conditions of possibility of psychopolitical violence in contemporary times. Such is a type of violence practiced in psychic levels when people demand from themselves high performance and optimal results, leading to the undermining of subjectivity and to its nihilistic burnout. Our purpose is to inquire for the affective dimension generated by the violences imposed on others and on the self. Therefore, this theoretical study will develop two settings of issues: firstly, the show-and-hide game and the ratting actualized in social media. Next, our study will analyze the sad effects originated by a capitalist socioeconomical organization indifferent to the importance of social relationships, affections and to the relationship with nature. Through a predatory attitude towards the self and the others, capitalist subjectivity continues to judge and evaluate, even though such practices became violent and destructive. What are the possibilities to shut down this movement, largely grounded on communication technologies? As a partial result, we stress the challenge of inventing new values able to expand life in spite of the boundaries diffused by mere communicational assessments grounded on narcissism.


Subject(s)
Politics , Violence/psychology , Affect , User-Computer Interface , Capitalism , Emotions , Burnout, Psychological , Internet Access , Online Social Networking , Sadness/psychology , Interpersonal Relations
2.
Psicol. teor. prát ; 20(1): 85-97, Jan.-Apr. 2018.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-895923

ABSTRACT

Fear can be understood as a component of subjectivation that runs through human history winning different contours and being expressed in affective, employment, social and sexual relationships. This article seeks to discuss the fear as a device say about biopolitics which can be understood as a set of practices, rules and customs buildings participating in the production of modes of existence. The investigation was divided in three moments: first, fear is approached in a psychoanalytic perspective, with a focus in psychodynamics of defense mechanisms; then, are analyzes the ways in which fear meets specific social functions, being widespread in relationships that minimize and weaken the subject and collectivities; finally, it explored the links between fear and bio-power, emphasizing your dissemination strategy. At the end of the study, noted that far is shared defensive as a survival strategy that can culminate in experimentation with other possibilities of existence.


O medo pode ser compreendido como um componente de subjetivação que atravessa a história da humanidade ganhando diferentes contornos e sendo expresso nas relações afetivas, laborais, sexuais e sociais. O presente artigo busca problematizar o medo como um dispositivo biopolítico que pode ser compreendido como um conjunto de práticas, normas, edificações e hábitos que participam da produção dos modos de existência. A investigação foi dividida em três momentos: primeiro, o medo é abordado em uma perspectiva psicanalítica, com foco na psicodinâmica dos mecanismos de defesa; em seguida, são analisadas as maneiras como o medo cumpre funções sociais específicas, sendo difundido em relações que despotencializam e enfraquecem o sujeito e as coletividades; por fim, é explorada a articulação entre medo e biopoder, enfatizando sua disseminação estratégica. Ao final do estudo, constata-se que o medo é compartilhado como uma estratégia de sobrevivência que pode culminar na experimentação de outras possibilidades de existência.


El miedo puede ser entendido como un componente de subjetivación que atraviesa de la historia humana, ganar diferentes contornos y se expresa en relaciones afectivas, profesionales, sociales y sexuales. Este artículo pretende problematizar el miedo como un dispositivo bio-político que puede ser entendido como un conjunto de construcciones prácticas, normas y costumbres, participando en la producción de modos de existencia. La investigación se dividió en tres momentos: primero, el miedo es abordado desde una perspectiva psicoanalítica, centrándose en la psicodinámica de los mecanismos de defensa; luego, se analiza cómo el miedo cumple funciones sociales específicas, siendo generalizado en las relaciones que despotencializam y debilitan el sujeto y la colectividades; por último, explora los vínculos entre el miedo y el bio-poder, destacando su estrategia de difusión. Al final del estudio, se señala el miedo es compartido defensivamente como una estrategia de supervivencia que puede culminar en la experimentación de otras posibilidades de existencia.


Subject(s)
Humans , Politics , Fear , Psychoanalysis , Survivorship , Interpersonal Relations
3.
Psicol. soc. (Online) ; 29: e156315, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-955853

ABSTRACT

Resumo A discussão sobre a sustentabilidade ganhou visibilidade na segunda metade do século XX, quando foram realizadas diversas conferências internacionais. Assumindo uma configuração política, a relação entre homem e natureza conquistou a atenção de governos que, em alguma medida, vislumbraram os riscos que o desenvolvimento capitalista traz para o planeta. Entretanto, os acordos firmados nas discussões internacionais ainda guardam resultados discretos diante da gravidade instalada. É evidente que o interesse do Estado tem como foco o controle social da população, empreendendo, assim, um dos pilares do modelo neoliberal que preza pelo controle dos indivíduos em nome da segurança. No decorrer deste estudo, buscaremos mostrar que essa preocupação, difundida entre nações e governos, guarda uma dimensão biopolítica de regulação e controle que nem sempre está articulada à preservação efetiva da riqueza natural de nosso planeta, tendo em vista as restrições à produção de riquezas que ela necessariamente colocaria em curso.


Resumen La discusión de la sostenibilidad ha ganado visibilidad en la segunda mitad del siglo XX, cuando se celebraron varias conferencias internacionales. Asumiendo una configuración política, la relación entre el hombre y la naturaleza ha captado la atención de los gobiernos que, en cierta medida, vislumbraron los riesgos que el desarrollo capitalista trae al planeta. Sin embargo, los acuerdos celebrados en los debates internacionales conservan resultados discretos ante la severidad instalada. Está claro que el interés del Estado se centra en el control social de la población, realizando así uno de los pilares del modelo neoliberal para mantener el control de las personas en nombre de la seguridad. En el curso de este estudio, buscamos mostrar que esta preocupación, muy extendida entre las naciones y los gobiernos, mantiene una dimensión biopolítica de regulación y control que no siempre articula la preservación efectiva de la riqueza natural de nuestro planeta, teniendo en cuenta las restricciones en la producción de la riqueza que ella necesariamente puso en marcha.


Abstract The discussion of sustainability has gained visibility in the second half of the 20th century, when several international conferences were held. Assuming a policy setting, the relationship between man and nature has captured the attention of governments that, in some measure, envisioned the risks that the capitalist development brings to the planet. However, the agreements entered into international discussions still keep discrete results considering the seriousness set. It is clear that the State's interest is focused on the social control of the population, thus undertaking one of the pillars of the neoliberal model that values for control of individuals in the name of security. In the course of this study, we will seek to show that this concern, widespread among nations and governments keep a biopolitical dimension of regulation and control that is not always articulated the effective preservation of natural wealth our planet, in view of the restrictions on the production of wealth that it would necessarily put underway.


Subject(s)
Politics , Conservation of Natural Resources , Nature , Social Control Policies
4.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 15(2): 108-114, dez. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-642855

ABSTRACT

O presente artigo tem como finalidade apresentar e interpretar a fase arqueológica da filosofia de Michel Foucault a partir de sua interação com a fenomenologia, em especial com a fenomenologia husserliana. Essa interação pode ser descrita num movimento que parte de uma sorte de "curto-circuito" (no qual, Foucault se vale de conceitos e intuições fenomenológicos para formular um primeiro distanciamento) até um movimento de ruptura e análise do papel da fenomenologia como uma filosofia da subjetividade. Assim, torna-se factível uma interpretação de conjunto da arqueologia foucaultiana.


This article aims to present and interpret the archaeological phase of the philosophy of Michel Foucault from its interaction with the phenomenology, in particular with Husserlian phenomenology. This interaction can in a move described as part of a sort of ®short circuit¼ (in which Foucault draws on concepts and phenomenological insights to formulate a first distance) to a break and motion analysis of the role of phenomenology as a philosophy of subjectivity. Thus, it is feasible interpretation of the whole of Foucault's archeology.


Este artículo tiene como objetivo presentar e interpretar la fase arqueológica de la filosofía de Michel Foucault de su interacción con la fenomenología, en particular, con la fenomenología de Husserl. Esta interacción puede en una iniciativa que, como parte de una especie de "corto circuito" (en la que Foucault se basa en conceptos y puntos de vista fenomenológico de formular una primera distancia) para un descanso y de análisis de movimiento del papel de la fenomenología como una filosofía de la subjetividad. Por lo tanto, la interpretación es factible, de la totalidad de la arqueología de Foucault.


Subject(s)
Humans , Philosophy
5.
Psicol. estud ; 6(2): 39-47, jul.-dez. 2001.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351071

ABSTRACT

No presente texto, buscamos apresentar em suas linhas gerais as figuras que a loucura assume na exposição arqueológica de Michel Foucault em sua Histoire de la Folie (1961), uma vez que, para o pensador francês, a loucura é um fator mais historico que natural. Para dar conta desta apresentação, amparamo-nos numa interpretação semântica do livro em questão


Subject(s)
Archaeology , Mental Disorders
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