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1.
Psicol. reflex. crit ; 19(1): 122-130, 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-449054

ABSTRACT

Esse artigo tem como objetivo compreender a Produção de Sentidos sobre violência, a partir da observação e discussão em grupo com homens considerados agressores. Fundamentou-se no campo da Psicologia Social, mais precisamente a partir da perspectiva do Construcionismo Social, trabalhando com pressupostos da Produção de Sentidos e das Práticas Discursivas. A pesquisa foi realizada com homens que freqüentam um grupo denominado ''Agressores Anônimos'', coordenado por técnicos de uma ONG, em parceria com o Sistema Judiciário. Nossa condição nesses grupos foi a de observadores participantes e estivemos presentes em 22 encontros, cada um com duração aproximada de 90 minutos, por 20 meses. A partir das análises, entendemos que os significados sobre violência indicam que esses homens a situam no espaço das relações familiares e estão implicados com outros acontecimentos como uso de drogas, formas diversas de agressão. Também foi apontada a dificuldade de estabelecer diálogo, sendo este entendido como uma possibilidade de contornar situações violentas


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aggression/psychology , Men/psychology , Psychology, Social , Public Policy , Violence/psychology
2.
Estud. psicol. (Natal) ; 8(1): 45-53, jan.-abr. 2003.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-348297

ABSTRACT

Este artigo se propöe a discutir os sentidos que säo produzidos em relaçäo à pobreza, à violência e ao trabalho. Considerando as condiçöes sociais, econômicas, culturais e políticas de exclusäo de onde vivem, procurou-se compreender como os sentidos produzidos interpelam meninos e meninas na construçäo das identidades de gênero, raça, classe social e sexo, nos espaços da casa, da rua, da escola e da comunidade. Para isso, foram realizados 6 grupos de discussäo e 16 entrevistas individuais com meninos e meninas, entre 15 e 18 anos, de uma 5ª e uma 8ª séries do Ensino Fundamental de uma escola municipal da zona leste de Porto Alegre, de uma comunidade carente. A análise e compreensäo desses sentidos foram construídos a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da Produçäo de Sentidos, dentro do paradigma do Construcionismo Social. A pobreza produz um sofrimento e, esses säo aspectos que fazem parte da vida desses jovens. A violência é tratada com uma certa naturalidade, mas ao mesmo tempo com uma preocupaçäo, além de ser localizada geograficamente. Já o trabalho é usado como critério para identificar e caracterizar quem mora na favela, especificando, os que trabalham como pessoas honestas, e os que näo trabalham como marginais ou bandidos.


Subject(s)
Adolescent , Poverty/psychology , Social Conditions , Violence/psychology , Work/psychology , Poverty Areas , Gender Identity , Psychology, Social , Brazil , Interview
3.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 2(2): 62-73, jul.-dez. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-768644

ABSTRACT

Objetiva-se, aqui, discutir os sentidos que meninos e meninas produzem em relação aos espaços da casa, da rua e da escola. Considerando as condições sociais, econômicas e culturais do lugar onde vivem, procurou-se compreender como produzem os sentidos que passam a construir suas identidades de gênero, sexo, raça e classe social. Realizaram-se grupos de discussão e entrevistas individuais com estudantes de uma escola municipal da zona leste de Porto Alegre (RS). A compreensão da Produção de Sentidos foi realizada a partir dos pressupostos teórico metodológicos do Construcionismo Social. A rua é associada a marginalidade, perigo e violência, gerando um constante medo de serem confundidos com bandidos. Já a escola representa, junto com a casa, um lugar onde eles podem ter segurança e educação e que podem proporcionar uma oportunidade de mudança devida e mobilidade social. A casa também é compreendida como um lugar estressante, triste e problemático.


This study has the goal of discussing the meanings that girls and boys produce, related to places such as the home, the street and the school. Considering the social, economics, cultural conditions of the place they live in, we have tried to understand how they produce meanings, that construct their gender, sex, race and social class identities. Discussion groups and sixteen individual interviews were made, with students of a municipal school, located in a poor community. The comprehension of themeaning production was made through theoretic and methodological of Social Construcionism approach. The street is associated to marginality, danger and violence, creating a fear of beingmistaken with bandits. Therefore the school represents, beside the home, a place where these girls and boys can have security and education and that can offer the possibility of changing their lives and have social mobility. The homes also understood as a stressing, sad and problematic place.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adolescent , Gender Identity , Poverty Areas , Psychology, Social , Social Class
4.
Psicol. estud ; 7(2): 55-64, jul.-dez. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-392999

ABSTRACT

Este estudo objetiva mostrar como questões raciais permeiam a vida de jovens de uma favela, considerando seu contexto e procurando compreender como esses jovens se apropriam de determinados discursos, e por conta disso, produzem sentidos quanto às situações frente às relações raciais. Estes jovens estudam em uma escola municipal deste ambiente e participaram de discussões de grupo e entrevistas. A compreensão dos dados baseou-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Produção de Sentidos, dentro da perspectiva do campo dos Estudos Culturais. Os discursos que objetivam raça têm como correlatos enunciados acerca do cotidiano, de temas abordados pela mídia e da discriminação entre classes sociais, atravessados pela questão das diferenças. Os sentidos produzidos remetem a contestações e resistências, sinalizando mobilizações em relação à discriminação racial, quando tomam determinado discursos como verdadeiros e outros não. Porém, em outros momentos, produzem sentidos que reforçam uma hegemonia discursiva e sua acomodação frente a esta.

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