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1.
Vínculo ; 7(1): 1-11, jun. 2010.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-693500

ABSTRACT

Este estudo propõe uma re-leitura dos parâmetros definitórios de casal apresentados por Puget e Berenstein, tendo em vista a relevância dos mesmos nas pesquisas de referencial psicanalítico voltadas à compreensão dessa instituição, atualmente legitimada em diferentes configurações e inserida num cenário social diverso daquele no qual os parâmetros foram inicialmente estabelecidos. Para tanto, retomamos as principais pontuações dos autores supracitados, articulando-as com observações quanto aos fenômenos que colaboraram na transformação do chamado mundo moderno em reconhecido mundo contemporâneo, incluindo estudos e discussões da Psicologia, da Sociologia, e da área do Direito, para a atualização das variáveis em torno da dimensão trans-psíquica, relevante na proposta dos nossos principais referenciados. Concluímos que os parâmetros definitórios, tal como originalmente concebidos, preservam seu valor enquanto referencial para se pensar o casal, em sua dinâmica e variabilidade. Deve-se, contudo, cautela quanto às tipologias vinculares, as quais, no cenário contemporâneo, podem ser confundidas com movimentos do casal em resposta a demandas e valores de seu contexto de vida, e não, necessariamente, expressando uma dinâmica inconsciente própria do casal.


This study proposes a re-reading of couple’s definitories parameters presented by Puget and Berenstein, considering their relevance in researches focused on the psychoanalytic understanding about this institution, nowadays/now legitimized in different configurations and placed in a different social setting than the parameters that were initially set. For this, we take up the main ideas of the authors mentioned above, linking them with observations about the phenomena that collaborated in the processing of so-called modern world in recognized contemporary world, including studies and discussions of psychology, sociology, and law’s area, for update of the variables on the trans-psychic dimension, relevant in the proposal of our main references. We concluded that the definitories parameters, as originally designed, preserve its value as reference to think the couple in their dynamics and variability. It is necessary, however, caution about the types bound, which, in the contemporary scenario, may be confused with the couple’s movements in response to demands from its context and values of life, and not necessarily expressing a couple’s own unconscious dynamics.


Este estudio propone una vuelta a los parámetros definitorios de la pareja presentados por Puget e Berenstein, en vista de la relieve de su importancia en investigaciones de referencia psicoanalítica dedicadas a la comprensión de esta institución, actualmente legitimada en diferentes configuraciones y que se coloca en contexto social distinto de aquél en lo cual los parámetros fueran establecidos. Para ello, articulamos sus principales ideas con observaciones sobre los fenómenos que han colaborado en el cambio del llamado mundo moderno en el reconocido mundo contemporáneo, incluidos referencias de la Psicología, Sociología, y del ámbito de la ley, para actualización de las variables del espacio trans-psíquico, relevante en la propuesta de nuestros principales referidos. Concluimos que los parámetros definitorios, como originalmente diseñados, preservan su valor como referencia para pensar la pareja en su dinámica y variabilidad. Sin embargo, se recomienda precaución acerca de los tipos vinculares, que, en el escenario contemporáneo, pueden ser confundidos con los movimientos de la pareja en respuesta a las demandas y valores de su contexto de vida, y no necesariamente expresan una dinámica propia de la pareja.


Subject(s)
Pair Bond , Psychoanalysis , Object Attachment
2.
Rev. SPAGESP ; 8(2)dez. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-492265

ABSTRACT

Este trabalho apresenta uma revisão teórica sobre o principal instrumento da psicanálise, a interpretação. Parte da definição clássica freudiana, que tem por objetivo tornar o inconsciente consciente, passa por alguns aspectos da evolução histórica da técnica, enriquecido com os questionamentos e descobertas que se seguiram e apresenta sua aplicação no enquadre grupal. Destaca-se como principal diferencial, a presença real dos demais membros, pois estes se tornam ôoutrosõ que respondem, opinam, aconselham e, portanto, também interpretam. Assim, no grupo, a interpretação não é prerrogativa somente do grupoterapeuta. É possível concluir que a interpretação está repleta de aspectos sutis que alteram e definem seus efeitos, merecendo maior atenção e observação. O aprofundamento dos estudos sobre esta técnica possibilitará o desenvolvimento, a abrangência e eficácia das grupoterapias.


This work presents a theoretical revision regarding the main instrument of psychoanalysis: interpretation. We begin with the classical Freudian definition, the objective of which is to make the unconscious conscious, cover some aspects of the historical evolution of the technique, enriched by subsequent questioning and discoveries, and present its application in the group framework. In this framework, the presence of other members stands out as the main differential factor, because they become ôothersõ who respond, opine, advise, and, therefore, also interpret. Thus, in the group, interpretation is not the exclusive prerogative of the group therapist. It can be concluded that interpretation is replete with subtle aspects that alter and define its effects, and are deserving of greater attention and observation. Deeper study of this technique will allow the range and efficacy of group therapies to be developed.


Este trabajo presenta una revisión teórica acerca del principal instrumento del psicoanálisis, la interpretación. Parte de la definición clásica freudiana, que tiene como objetivo tornar al inconsciente consciente, pasa por algunos aspectos de la evolución histórica de la técnica, enriquecida con los cuestionamientos y descubrimientos que se seguirán y presenta su aplicación en el marco grupal. En este, se destaca como principal diferencial la presencia real de los demás miembros, ya que estos se tornan ôotrosõ que responden, opinan, aconsejan y, por lo tanto, también interpretan. De esta manera, en el grupo, la interpretación no es prerrogativa solamente del terapeuta del grupo. Es posible concluir que la interpretación está repleta de aspectos sutiles que alteran y definen sus efectos, mereciendo mayor atención y observación. La profundización de los estudios sobre esta técnica hará posible el desarrollo de la amplitud y la eficacia de las terapias de grupo.


Subject(s)
Psychoanalysis , Psychoanalytic Interpretation , Psychotherapy, Group
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