ABSTRACT
O desenvolvimento da personalidade é por si só um assunto complexo que envolve variáveis ambientais, fatores perinatais, genéticos, individuais (incluindo nível intelectual) e familiares. Assim como a definição de personalidade e seus distúrbios, a etiologia da psicopatia ainda não está devidamente esclarecida. O presente estudo objetiva investigar os fatores de risco associados ao desenvolvimento da psicopatia. Os autores realizaram busca sistematizada nas principais bases de dados: Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) via PubMed, Cochrane Library, Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Embase. Utilizando como referência o Medical Subject Headings (MeSH), realizou-se uma pesquisa dos termos antisocial personality disorder and risk factors entre os anos de 2000 e 2010. A etiologia da psicopatia engloba fatores genéticos, ambientais e sociofamiliares que dificultam estabelecer um fator causal específico. Portanto, o reconhecimento e a intervenção precoces nos fatores de risco poderiam reduzir a probabilidade de desenvolvimento de traços antissociais em indivíduos predispostos.
The development of personality is itself a complex issue that involves environmental variables, perinatal factors, genetic, individual (including intellectual level) and family. Just as the definition of personality and its disorders, the etiology of psychopathy is not yet properly understood. The present study aims to investigate the risk factors associated with the development of psychopathy. The authors conducted systematic search in major databases: MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) via PubMed, Cochrane Library, and LILACS (Latin American and Caribbean Health Sciences) and Embase. Using as reference the Medical Subject Headings (MeSH), there was a search of the terms "antisocial personality disorder and risk factors" between the years 2000 and 2010. The etiology of psychopathy involves genetic, environmental and social-familial difficult to establish a specific causal factor. Therefore, early recognition and intervention in risk factors could reduce the likelihood of developing antisocial traits in predisposed individuals.
Subject(s)
Humans , Behavior , Personality , Personality Development , Risk Factors , Antisocial Personality Disorder/pathologySubject(s)
Humans , Caregivers/psychology , Caregivers , Psychology, Medical/methods , Psychology, MedicalABSTRACT
A abordagem familiar em psicologia médica pretende, através do enfoque em conceitos psicodinâmicos (baseados no modelo psicanalítico), auxiliar na compreensão dos fenômenos e comportamentos das famílias, observada na prática clínica de qualquer profissional da área da saúde. Através da exposição de um exemplo de caso clínico e de considerações teóricas envolvendo a psicodinâmica das famílias, os autores salientam a importância deste tema na atividade clínica.Com todas as mudanças na sociedade moderna, fica cada vez mais difícil estabelecer os parâmetros e referenciais de "normalidade", e isto se aplica àquilo que chamamos de família. Observa-se que, independentemente da estrutura ou forma que uma família tenha, os resultados dos comportamentos e conflitos de seus membros têm grande impacto.
Subject(s)
Humans , Family Conflict/psychology , Family Relations , Family/psychology , Psychoanalysis , Psychology, MedicalABSTRACT
Com a ampliação e a absorção dos psiquiatras pelo hospital geral, novos conceitos sobre a interação mente-corpo foram propostos e, atualmente, temos disponíveis campos de estudo que se intersectam e têm suas raízes na psicossomática, tais como a interconsulta psiquiátrica e a psicologia médica.Houve uma fase da medicina do século anterior na qual a estatística ainda não havia sido aperfeiçoada e absorvida pelos campos da saúde mental e até das neurociências.Necessitamos das pesquisas, com controles e homogeneidade, com grupos representativos e de diversos centros, para adotarmos referenciais clínicos e éticos. Mas ninguém discorda que cada indivíduo é único e singular, mesmo na sua relação com a doença ou na forma de adoecer.Por mais que busquemos a neutralidade científica, não podemos negligenciar o fato de que trabalhamos com ?mentes vivas?, e a isso se subordina qualquer metodologia.Buscamos a integração, e este é um ideal (no sentido de conceito médico), que tende a agregar, conciliar, investigar e se adaptar às demandas do paciente.Todo pesquisador sabe que não temos verdades eternas, lidamos com paradigmas ou modelos temporários e esta é nossa condição.