ABSTRACT
A qualidade de vida de 57 pacientes com insuficiência renal crônica terminal foi avaliada. Dos pacientes em diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD), 78% trabalhavam período parcial ou total, comparados a 79% dos em hemodiálise e 95% dos transplantados. A atividade física (deambulaçäo) era prejudicada em 22% dos casos em CAPD, 37% dos em hemodiálise e em nenhum dos transplantados (p<0,05). Estimamos a percepçäo dos próprios pacientes de seu estado de saúde através da técnica do time trade-off. Com este indicador, os scores obtidos variam de zero (equivalente a morte) até 1,0 para saúde perfeita. Os valores médios obtidos para CAPD, hemodiálise e transplante foram respectivamente 0,79, 0,63 e 0,94 (p<0,01). Pelos dados obtidos, constatamos que a qualidade de vida dos transplantados se mostrou superior à dos dialisados; os pacientes cm CAPD obtiveram melhor índice de percepçäo de seu estado de saúde comparados aos hemodialisados