Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
São Paulo; s.n; 2009. [149] p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-587194

ABSTRACT

Cerca de 50% dos pacientes portadores de transtorno afetivo bipolar (TAB) apresentam comorbidade com abuso ou dependência de álcool. A presença de alcoolismo nos pacientes com TAB está associada a manifestações clínicas mais graves e a uma pior resposta ao tratamento do transtorno de humor. Entretanto, as anormalidades neurobiológicas subjacentes à co-ocorrência de TAB e alcoolismo são desconhecidas. Neste estudo, nosso objetivo foi o de comparar o perfil neuroquímico do córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo de pacientes portadores de TAB e diagnóstico prévio de alcoolismo ao de pacientes portadores de TAB não-alcoolistas e ao de indivíduos saudáveis, usando espectroscopia por ressonância magnética de hidrogênio. Para isso, obtivemos uma aquisição de espectroscopia de hidrogênio de voxel único e tempo de eco curto em campo magnético de 1,5 Tesla do córtex préfrontal dorsolateral esquerdo em 23 pacientes bipolares alcoolistas, 27 pacientes bipolares não-alcoolistas e 57 indivíduos saudáveis. Níveis absolutos de N-acetilaspartato (NAA), compostos de colina, creatina mais fosfocreatina, mio-inositol, glutamato mais glutamina (Glu+Gln), e glutamato foram determinados e comparados entre os três grupos. Pacientes bipolares alcoolistas apresentaram níveis menores de Glu+Gln (p = 0,06) e de glutamato (p = 0,03) do que pacientes bipolares nãoalcoolistas. Pacientes bipolares alcoolistas apresentaram níveis menores de NAA do que controles saudáveis (p = 0,06). Esses achados sugerem que anormalidades do sistema glutamatérgico, e, possivelmente, da integridade neuronal, estão presentes no córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo de pacientes portadores de TAB em comorbidade com alcoolismo. Tais anormalidades podem caracterizar processos fisiopatológicos que seriam específicos da comorbidade entre TAB e alcoolismo.


About 50% of bipolar disorder (BD) patients present comorbidity with alcohol abuse or dependence. The presence of alcoholism in BD is associated with worse clínical manifestations and refractoriness to treatment of the mood disorder. Nevertheless, the neurochemical underpinnings that underlie the co-occurrence of bipolar disorder and alcoholism are unknown. In this study, we sought to compare the neurochemical profile of the left dorsolateral pre-frontal cortex of BD patients with a prior diagnosis of alcoholism to non-alcoholic BD patients and healthy controls (HC), using proton (1H) magnetic resonance spectroscopy. We obtained a short-TE, single-voxel 1H spectroscopy acquisition at 1.5 Tesla from the left dorsolateral pré-frontal córtex (DLFPC) of 23 alcoholic BD patients, 27 non-alcoholic BD patients and 57 HC. Absolute levels of N-acetyl-aspartate (NAA), choline-containing compounds, phosphocreatine plus creatine, myo-inositol, glutamato plus glutamina (Glu+Gln) and glutamato were determined and compared among the three groups. Alcoholic BD patients showed lower Glu+Gln (p = 0.06) and glutamate levels (p = 0.03) than non-alcoholic BD patients. Alcoholic BD patients tended to have lower NAA levels than HC (p = 0.06). These findings suggest that glutamatergic abnormalities, and possibly, neuronal integrity abnormalities, are present in the left DLPFC of BD patients with comorbid alcoholism. Such abnormalities may characterize pathophysiological processes that are specific for the comorbidity between BD and alcoholism.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Alcoholism , Bipolar Disorder , Diagnosis, Dual (Psychiatry) , Magnetic Resonance Spectroscopy , Prefrontal Cortex
2.
Rev. bras. reumatol ; 44(5): 355-361, set.-out. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-397225

ABSTRACT

Vários estudos mostram que doenças clínicas podem piorar sob a influência de fatores psicologicamente estressantes. Entretanto, poucos estudos foram feitos para estabelecer esta correlação no lúpus eritematoso sistêmico (LES). No presente artigo, revisamos estudos sobre a associação ou influência de estresse psicológico ou social em pacientes com LES. Os estudos foram identificados por uma busca no Medline, através dos termos stress, lupus, disease activity e flare. Foram selecionados 14 artigos que apresentaram uma grande variação na metodologia empregada. A maioria falhou em encontrar associações entre a presença de estresse e a piora da atividade laboratorial ou clínica do LES. Apesar disso, foi identificada uma associação positiva entre presença de estresse e pior percepção da saúde física pelo paciente, através de medidas subjetivas. Três estudos de modelo laboratorial de estresse psicológico mostraram que a resposta biológica ao estresse em pacientes com LES difere de controles normais e pacientes com artrite reumatóide. Apenas um estudo mostrou que estresse diário em relações ou obrigações sociais no mês prévio precedia a exacerbação do LES.


Subject(s)
Humans , Arthritis, Rheumatoid , Lupus Erythematosus, Systemic , Rheumatic Diseases , Stress, Physiological
3.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-341635

ABSTRACT

Relata-se o caso de uma adolescente de 18 anos que desenvolveu quadro de hiperemese gravídica seguida de anorexia nervosa durante sua primeira gravidez, chegando a índice de massa corporal (IMC) de 14,3 Kg/m². Os sintomas apresentados remitiram após o término prematuro da gestaçäo. Apesar de a anorexia nervosa ser incomum na gravidez, seu diagnóstico é importante em virtude dos riscos para a saúde materna e fetal

4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 4(4): 33-9, out.-dez. 1994.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-155875

ABSTRACT

Com o objetivo de verificar os progressos na etiopatogenia e fisiopatologia da pancreatite aguda e as tendências atuais em seu tratamento, apresentamos uma revisäo de trabalhos publicados recentemente sobre esses temas. Em 60 a 80 por cento dos casos, a pancreatite aguda está associada à litíase biliar ou ao consumo de etanol. Entretanto, a cada dia novos fatores säo associados a essa doença. Os mecanismos fisiopatológicos responsáveis pelo seu desencadeamento näo estäo bem determinados. Várias teorias säo propostas. A mais recente associa as lesöes pancreáticas à liberaçäo de radicais livres de oxigênio provenientes do metabolismo celular. Näo há um tratamento específico para a pancreatite aguda. Nos casos leves, as primeiras medidas terapeuticas säo a suspensäo da ingesta oral, analgesia e, se necessário, hidrataçäo venosa. Nos pacientes mais graves säo necessários cuidados intensivos. O tratamento cirúrgico precoce está indicado apenas em situaçöes de urgência. Tardiamente, a decisäo para tratamento cirúrgico deve ser baseada em dados clínicos, morfológicos e bacteriológicos.


Subject(s)
Humans , Pancreatitis/etiology , Acute Disease , Pancreatitis/physiopathology , Pancreatitis/therapy , Peritoneal Lavage , Cholecystectomy , Bile Acids and Salts/therapeutic use , Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Oxygen/therapeutic use
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL