ABSTRACT
O propósito deste trabalho foi analisar a produção de prótese removível em três laboratórios da cidade de São Paulo, observando o perfil da população que recebeu este tratamento. A produção foi registrada diariamente, por meio de ensaios fotográficos padronizados, durante um mês de trabalho dos laboratórios. Foram enviados questionários para complementação de informação sobre as técnicas e materiais utilizados pelos técnicos responsáveis. Da amostra de 367 modelos, 52% eram pacientes femininos e 33% de masculinos; não se notaram diferenças estatisticamente significantes entre a quantidade de modelos nos arcos maxililares e mandibulares; segundo a classificação de Kennedy, a Classe I foi a mais freqüente principalmente para os arcos inferiores e, para os arcos superiores, a Classe III; o conector mais utilizado para o arco inferior foi a barra lingual e para o arco superior, o tipo em forma de ferradura; com relação aos dentes remanescentes a média foi de 7,72 dentes retidos para os arcos inferiores e de 7,54 dentes para os arcos superiores; a grande maioria das próteses foi confeccionada com liga de cobalto-cromo com grampo circunferencial; as próteses terapêuticas apresentaram uma porcentagem de 5,45% do total.