ABSTRACT
Grandes avanços ocorreram no conhecimento da fisiopatologia e no tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em tempos recentes; porém, a morbidade e a mortalidade dessa doença ainda são um grande desafio, apesar dos índices decrescentes observados a partir dos anos 60, quando do início da implantação das Unidades Coronárias de Terapia Intensiva. A partir da década de 80, credita-se a diminuição da mortalidade observada no infarto agudo do miocárdio, fundamentalmente, ao desenvolvimento dos métodos terapêuticos de recanalização/reperfusão coronária, inicialmente terapia fibrinolítica e, mais recentemente, intervenção coronária percutânea primária. Assim, promover a recanalização coronária precoce, seja mecânica (preferencialmente) ou farmacológica, permanece como o maior objetivo nos pacientes com infarto agudo do miocárdio até 12 horas de evolução. Por outro lado,...