Hipertensäo arterial e colesterol: proposta educativa / Arterial hypertension and cholesterol: an educative proposal

A elevaçäo da pressäo sistêmica (HAS) e do colesterol sangüíneo (C) säo importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Assim, justifica-se a educaçäo da populaçäo com finalidade preventiva em relaçäo a tais fatores. Desta forma, realizamos uma avaliaçäo da eficácia de açöes de educaçäo em saúde, relativas a HAS e C, por meio de palestras e questionários aplicados em 456 estudantes de 1§ grau na faixa etária de 10 a 15 anos, durante a III Semana de Hipertensäo Arterial e Colesterol (SHAC) de Araraquara-SP, Brasil, no período de 6 a 12 de junho de 1994. Um primeiro questionário sobre os temas com alternativas sim ou näo, foi aplicado antes da Semana e um segundo, de múltipla escolha, foi aplicado imeditamente após a Semana. Para responderem ao segundo questionário, os alunos receberam informaçöes específicas em palestras. Os resultados mostraram melhora no nível de conhecimento dos alunos reforçando a importância da inclusäo nas Escolas de açöes de Educaçäo em Saúde. Concluímos que houve melhoria dos acertos em questöes que envolvem valores quantitativos. O instrumento escolhido para as açöes de Educaçäo em Saúde (Palestras) mostrou-se adequado ao repasse de informaçöes aos escolares de 1§ grau, grupo populacional que tem um importante papel como futuros formadores de opiniäo na sociedade.

Estreptococos Beta-hemolíticos e níveis séricos de antiestreptolisina "O" em comunidade rural, Américo Brasiliense SP, 1981 / Beta hemolytic Streptococcus and serum levels of antistreptolysine \"O\" in a rural community, Américo Brasiliense, 1981

Investigou-se a presença de estreptococos beta-hemolíticos e os níveis séricos de antiestreptolisina "O" (ASO) em comunidade rural dividida em duas populaçöes; escolar e familial. O estudo da populaçäo escolar revelou a presença de 61,8% portadores de estreptococos beta-hemolíticos, com predominância do grupo A e do padräo T11/14 seguido do T4 e do T8/25/Imp.19. A dosagem da ASO revelou 64,6% escolares com títulos abaixo de 250UT; 27,7% com títulos entre 250 e 333UT e 17% acima de 500UT. A média encontrada foi de 262UT. A populaçäo familial revelou 47% de portadores de estreptococos com predominância do grupo G. Entre os protadores do grupo A houve predominância do padräo T8/25/Imp.19, seguido do T4 e T11/14. Nesta populaçäo 79,3% tiveram níveis de ASO abaixo de 250UT; 14,6% resultados entre 250 e 333UT e 6,1% de 500UT. A média encontrada foi de 187UT. Nas populaçöes em estudo houve simultaneidade de 60,8% entre grupos sorológicos de estreptococos e 43,2% entre sorotipos do grupo A. Verificou-se uma correlaçäo significativa entre os dados clínicos, respostas afirmativas ao questionário proposto, presença de estreptococos beta-hemolíticos e níveis séricos de ASO acima da anormalidade

Estreptococos beta-hemolíticos e níveis séricos de antiestreptolisina O em uma populaçäo adulta / Beta-hemolytic streptococci and serum levels of antistreptolysin O in an adult population

Verificou-se a incidência de Estreptococos beta-hemolíticos e os níveis séricos de ASO em uma populaçäo adulta residente no município de Araraquara. Entre 279 indivíduos, isolaram 30 portadores com 8 (25,8%) amostras do grupo A; 7 (22,6%) do grupo C; 15 (48,4%) do grupo G. Em 267 coletas de sangue, na primeira investigaçäo , 43 (16,1%) apresentaram níveis de ASO entre 250 e 333 UT; 13 (4,9%) acima de 500 UT e os demais dentro da normalidade. Reexaminados 6 meses após, dois apresentaram níveis de ASO mais elevados e 13 permaneceram como estavam. Dos cinco jovens que apresentavam processo infeccioso de vias respiratórias e a ASO se encontrava dentro da normalidade, na segunda avaliaçäo dois deles apresentaram títulos bem elevados e säo exatamente aqueles dos quais se isolaram Estreptococos beta-hemolíticos do grupo A

Estado da saúde pública atual no campo da reabilitaçäo cardíaca / Present status of public health in the field of cardiac rehabilitation

O autor investigou 15 serviços de reabilitaçäo de pacientes coronarianos, situados nas cidades de: Säo Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. Este levantamento foi realizado para obter informaçöes administrativas, médicas e relativas às aulas de ginástica, afim de se ter informaçöes de como o método de reabilitaçäo para o paciente coronariano estava sendo aplicado no Brasil. Säo descritas as características de cada sala de ginástica, assim como os critérios de admissäo e de alta dos programas. Säo descritos também os critérios de reavaliaçäo dos pacientes e as complicaçöes ocorridas durante as aulas. Em relaçäo à metodologia das aulas de ginástica, säo descritos os controles durante as aulas, duraçäo das mesmas e freqüência por semana. Observou-se que a maioria dos serviços visitados eram particulares e se situavam fora dos hospitais. Geralmente o professor de educaçäo física era quem administrava as aulas de ginástica. Na maioria dos serviços o teste ergométrico pré-admissional era obrigatório. As reavaliaçöes eram feitas geralmente cada 6 meses. As complicaçöes mais graves foram: morte súbita (um caso), fibrilaçäo ventricular irrecuperável (um caso), parada cardíaca recuperável (3 casos), fibrilaçäo ventricular recuperada (3 casos), enfarto do miocárdio (3 casos), taquicardia ventricular (3 casos), fibrilaçäo atrial paroxística (4 casos). O número de pacientes/hora, considerando-se aulas de 60 minutos de duraçäo, e com freqüência de 3 vezes por semana, foi de: 3.378.000 pacientes/hora. O número de casos fatais foi de: 1 caso para cada 1.689.080 pacientes/hora e número de casos näo fatais foi de: 1 caso para cada 198.715,20 pacientes/hora