ABSTRACT
Foram desenvolvidos, no Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, um processo físico e um processo de digestão enzima tica para verificar se a torção das fitas de colágeno, que constituem o categute, foi perfeita, pois a torção imperfeita diminui a resistência à tração e à digestão. O processo físico substitui com vantagens o método do tensiômetro, pois realiza nós cirúrgicos em placa de borracha mole, de preferência de cor preta, previamente tratada, de consistência semelhante à do tecido muscular estriado. Os categutes, antes de passagem pelo exame físico, também sofreram tratamento (em solução salina a 7%). Este método é usado para verificar a qualidade do categute nas análises de orientação requeri das pelas empresas fabricantes, hospitais e para análises fiscais, que utilizam esse tipo de material cirúrgico. O controle de digestão enzimática de categutes, também desenvolvido no Instituto, tem por objetivo verificar se substâncias estranhas aos conservantes comuns são utilizadas nos categutes, a fim de aumentar sua resistência à tração e à digestibilidade (AU).