Autopercepção estética dos padrões faciais I, II e III / Self concept aesthetic of facial patterns I, II and III

O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência dos padrões faciais e a autopercepção estética. Os padrões faciais foram avaliados por meio da análise morfológica em uma amostra de 29 indivíduos, de ambos os gêneros, adultos, leucodermas, sem tratamentoortodôntico/ortopédico prévio e/ou cirurgia plástica facial. O grau de aceitabilidade estética e de oclusão foi avaliado por meio da aplicação de dois questionários, sendo o primeirorespondido antes da avaliação fotográfica e o segundo após. Constatou-se que na avaliação frontal, o Padrão I representou 79,31% da amostra, o Padrão II 10%,Padrão III 34% e Padrão face longa e face curta 0%, sendo que nesta norma os indivíduos consideraram-se esteticamente satisfeitos. Na análise do perfil, os resultados demonstraram maior tendência ao Padrão I (58,62%), seguido pelo Padrão II (37,93%), III (3,44%) e nenhum Padrão face longae face curta. Do ponto de vista estético, os indivíduos consideraram-se menos satisfeitos com seu perfil em relação ao seu aspecto frontal. Em relação a quais estruturas faciais mais comprometeriam a estética facial individual, o tamanho do queixo foi apontado em primeirolugar (44,82%), seguido pelo tamanho do nariz (41,37%). Uma porcentagem de 72,41 % considerou sua oclusão aceitável e 55,17% acreditaram não necessitar de tratamento ortodôntico; porém, não houve diferença estatística entre os que acreditaram e os quenão. A maioria dos indivíduos (93,10%) consideraram como bom resultado do tratamento ortodôntico uma oclusão perfeita e um aspecto facial agradável e 100% acreditaram que o tratamento ortodôntico poderia ter implicações estéticas, porém, apenas 24,13% procurariam tratamento ortodôntico a fim de alterar seu aspecto facial.

The aim of this paper was to study facial patterns and aesthetics self-concept.The facial patterns were evaluated by sample of 29 white adult, with no previous orthodontic, orthopedic treatment and any type of plastic facial surgery. Cessincetion was made byphotographs of morphological's face evaluation, both in front and lateral norm. Esthetic acceptability was evaluated by two questionnaires. The iitst one was answered before thephotographic evaluation, and the second one after it. The results showed that in frontal face evaluation, Pattern I represented 79.31 %, Pattern II 10%, III 34% and Long Face and ShortFace Pattern 0%. In this norm, the evaluated patients were esthetically pleased. In the profile analysis, the results demonstrated a stronger trend toward Pattern I (58.62%), Patterns II(37.93%), III (3.44%), Short and Long Face (0%). From the esthetic point of view, patients were less seustieo with the frontal aspects of their profiles. Concerning about the facial structures, which most impair individual facial esthetics, chin size was presented as the most impairing structure (44.82%), followed by nose size (41.37%). Most interviewers (72.41 %) found that the occlusion was acceptable. It was observed that 55.1 7% believed that they did not need any orthodontic treatment. However, there was no statistical difference betweenthe patients who thought 50 and those who did noto Most patients (93.10%) considered a perfect occlusion and a pleasing facial aspect as a good result of an orthodontic treatment, and 100% of them thought that it could have esthetic implications. Only 24.13% would seekan orthodontic treatment in order to change their facial aspects.

Maus-tratos infantis: conhecimento e atitudes de odontopediatras de Uberlândia e Araguari, Minas Gerais / Child abuse: Knowledge and atitudes among pedodontics in Uberlândia e Araguari, Minas Gerais

Objetivo: Identificar em um grupo de odontopediatras experiências educacionais e o conhecimento referente aoabuso infantil, número de casos suspeitos e conhecimento dos locais de proteção à criança. Método: Uma pesquisa com 26 profissionais de Araguari e Uberlândia (Minas Gerais, Brasil) foi realizada por intermédio do envio de questionários, dos quais17 retornaram correspondendo a 65,4 por cento do total. Foram coletados dados demográficos, questões referentes à identificação do abuso físico, e à notificação de casos suspeitos. Resultados: Em seus ambientes de trabalho, 52,9 por cento relataram terem suspeitado de maus-tratos, contudo somente14,3 por cento reportaram ter notificado o caso às autoridades. Vinte enove por cento dos profissionais desconheciam suas responsabilidades legais sobre o abuso infantil e 61 por cento descreveram corretamente os órgãos de proteção à criança. Conclusão: Devido à falta de adequada informação, a maioria dos profissionais mostrou desconhecimento sobre a atitude a ser adotada diante de uma suspeita de maus-tratos. Existe a necessidade de uma educação continuada a respeito dos sintomas e dos sinais do abuso físico e o papel da equipe odontológica no atendimento multidisciplinar do abuso infantil. O currículo odontológico deve ser revisto objetivando assegurar que os estudantes estejam adequadamente preparados para esta exigência profissional.