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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 23(1): 21-27, mar. 2001. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-316742

ABSTRACT

Objetivo: Estudar a associação entre a percepção do peso corporal, o índice de massa corporal e os comportamentos alimentares anormais. Métodos: Delineamento transversal, de base populacional, com mulheres de 12 a 29 anos, da zona urbana de Porto Alegre, RS (n=513). Para medir a prevalência de comportamentos alimentares anormais utilizou-se o Teste de Atitudes Alimentares 26 (EAT-26) e o Teste de Investigação Bulímica de Edimburgo (BITE), considerados separadamente e em conjunto, e a percepção do peso corporal por meio de 2 perguntas estruturadas: qual era o peso que a mulher julgava ideal e a auto-avaliação sobre seu peso. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado por medida de peso e altura aferidos. Resultados: Considerando os instrumentos conjuntamente, 30,2 por cento das mulheres tinham comportamento alimentar de risco, e 11,3 por cento apresentaram comportamento alimentar anormal. Além disso, 82 por cento das mulheres apresentaram IMC normal, sendo que 2 por cento eram magras, e 16 por cento apresentaram IMC de sobrepeso/obesidade. Das mulheres estudadas, 46 por cento tinham o ideal de pesar menos, e 37,8 por cento consideravam-se gordas. Entre as mulheres com IMC normal, 25,2 por cento das que se achavam normais apresentavam comportamento alimentar de risco, e 5,7 por cento comportamento alimentar anormal. Das mulheres que se consideravam gordas, 47,2 por cento apresentaram comportamento alimentar de risco, e 19,2 por cento tinham comportamento alimentar anormal. Mulheres que se sentiam gordas apresentaram um risco quatro vezes maior de apresentar comportamentos alimentares anormais (razão de odds 4,50; IC 95 por cento 2,88-7,01; p<0,001). Conclusão: A percepção do peso corporal-sentir se gorda - mostrou um papel mais importante na determinação dos comportamentos alimentares anormais do que o índice de massa corporal (IMC sobrepeso/obesidade)


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Body Weight , Feeding Behavior , Body Mass Index
2.
Rev. saúde pública ; 33(1): 64-72, 1999. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-233136

ABSTRACT

A disponibilidade de dados sobre o perfil socioeconomico, demográfico e reprodutivo das mulheres tanto em nível nacional, regional e municipal permite comparaçöes entre regiöes além de oferecer subsídios para o planejamento de açöes do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher. Foi realizado um estudo transversal de base-populacional com uma amostra de 3.002 mulheres de 15 a 49 anos residindo na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. As informaçöes socioeconômicas, demográficas e reprodutivas foram obtidas através de um questionário estruturado. A análise foi realizada através da comparaçäo estatística de médias e proporçöes. Na análise da esterilizaçäo os dados foram controlados para a idade. Cerca de 56 por cento das mulheres eram casadas/em uniäo e 35 por cento solteiras. Um terço das mulheres eram donas-de-casa e 50 por cento tinham trabalho remunerado. Cerca da metade das adolescentes tinham vida sexual ativa, e dessas, 33 por cento já tinham estado grávidas. Observou-se elevado percentual de gravidez indesejada principalmente entre as jovens. O número médio de filhos entre as mulheres de 45 a 49 anos - final da vida reprodutiva - foi de 2,4. Os métodos contraceptivos mais prevalentes foram a pílula e a esterilizaçäo. Entre as mulheres casadas/em uniäo, 15 por cento estavam esterilizadas. Cerca de 25 por cento das mulheres acima de 35 anos haviam feito ligadura tubária. Entre as mulheres esterilizadas, 29,6 por cento tinham tido perda fetal e 18,3 por cento haviam tido peo menos um filho prematuro. Entre o total de maridos/companheiros, 20 por cento näo aceitavam o uso de pelos menos um método contraceptivo. Os resultados confirmam a necessidade de uma maior atençäo e desenvolvimento de programas especiais para adolescentes, de melhorias no acesso aos serviços de expansäo do uso das opçöes anticoncepcionais disponíveis e de açöes programáticas e pesquisas sobre o tema "homem/saúde reprodutiva"


Subject(s)
Adolescent , Adult , Humans , Female , Sterilization, Reproductive , Contraception , Reproductive Health , Socioeconomic Factors , Educational Status , Surveys and Questionnaires
3.
Cad. saúde pública ; 12(supl.1): 43-8, 1996. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-182705

ABSTRACT

Avalia as mudanças na duraçäo da amamentaçäo na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, entre os anos de 1982 e 1993. Foram avaliados todos os nascimentos hospitalares ocorridos em ambos os anos, e amostras sistemáticas dessas crianças foram visitadas com cerca de 12 meses de idade. Observou-se um aumento na duraçäo mediana da amamentaçäo de 3,1 meses em 1982 para 4,0 meses em 1993. Este aumento suporta um possível impacto das campanhas nacionais ocorridas durante a década. Em ambas as coortes, houve interaçäo entre a renda familiar e os percentuais de crianças amamentadas em diferentes idades. Nos primeiros meses, estes percentuais foram superiores nas famílias de maior renda, mas, a partir de nove meses, a amamentaçäo foi mais frequente no grupo de baixa renda. Crianças com baixo peso ao nascer apresentaram duraçoes mais curtas de amamentaçäo. Apesar ds progressos observados, a duraçäo do aleitamento permanece bastante inferior ao recomendado internacionalmente, salientando a necessidade de campanhas futuras que priorizem crianças com baixo peso ao nascer e pertencentes às famílias de baixa renda.


Subject(s)
Infant , Humans , Breast Feeding , Feeding Behavior , Infant Nutrition , Epidemiology
4.
Cad. saúde pública ; 9(supl.1): 14-27, 1993. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-129004

ABSTRACT

Para investigar os determinantes da desnutriçao infantil em populaçoes de baixa renda, estudou-se os efeitos da variáveis sócioeconômicas, ambientais, reprodutivas, de morbidade, de cuidados maternos, de peso ao nascer e de amamentaçao sobre dois indicadores nutricionais: altura/idade e peso/altura. Todas as 354 crianças menores de 2 anos vivendo em duas áreas pobres da periferia urbana de Pelotas, no sul do Brasil, foram incluídas no estudo. Realizou-se uma análise multivariada, levando-se em consideraçao um modelo hierárquico dos fatores de risco na determinaçao destes déficits nutricionais. As variáveis selecionadas em um determinado nível do modelo permaneciam e eram consideradas fatores de risco para a desnutriçao, mesmo que, com a inclusao de variáveis hierarquicamente inferiores, estas houvessem perdido sua significância estatística. O modelo final para o déficit de altura/idade foi composto pelas variáveis educaçao e presença do pai, educaçao da mae, trabalho materno, peso ao nascer e idade da criança. O modelo final para peso/altura constituiu-se das variáveis número de utilidades domésticas, intervalo interpartal, condiçoes de moradia, bairro, peso ao nascer, idade e sexo da criança, e hospitalizaçoes prévias


Subject(s)
Child , Child Nutrition Disorders/epidemiology , Suburban Population , Risk Factors
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