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1.
Rev. bras. anestesiol ; 35(6): 451-6, nov.-dez. 1985. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-29478

ABSTRACT

Estudou-se em 20 pacientes, estado físico ASA I ou II, sem comprometimento neurológico de membro superior, submetidos à técnica perivascular axilar de Winnie, utilizando bupivacaína a 0,3%, com volume calculado em funçäo da altura do paciente em centímetros (h x 25). A punçäo realizou-se com uma só agulha e fixada após o seu correto posicionamento. Após a injeçäo foram avaliadas a cada dois minutos as funçöes motoras dos grupos musculares correspondentes a cada um dos principais nervos do membro superior: extensäo do antebraço para o radial, flexäo do antebraço para o músculo-cutâneo; flexäo palmar do punho para o mediano e abduçäo/aduçäo dos dedos para o ulnar. Classificaram-se os resultados em quatro graus; MO =normal, M1 = sensaçäo subjetiva de dificuldade motora, M2 = dificuldade objetiva (visual) do movimento e M3 = incapacidade motora (relaxamento). Paralelamente, a cada cinco minutos, observaram-se as variaçöes na sensibilidade, classificadas em três graus: SO = normal, S1 = parestesias (formigamento); S2 = analgesia efetiva, pelo teste do pinçamento. Classificaram-se os resultados mostraram que a instalaçäo de M1, de M2 e de S1 precedem de forma significativa (p <0,01) a instalaçäo de S2 nas áreas dos nervos radial, ulnar e mediano. Para o músculo-cutâneo o fato näo se repetiu. A comparaçäo do número de ocorrências de M1, M2, M3 e S1 com o número de ocorrências de S2 foi semelhante nas áreas dos nervos radial, ulnar e mediano. Apenas M3 foi täo freqüente quanto S2 para o nervo músculo-cutâneo. Concluiu-se que (1) há, efetivamente, um bloqueio insuficiente ou tardio do nervo músculo-cutâneo nas técnicas axilares do bloqueio do plexo braquial; (2) que a sensaçäo subjetiva de peso, a dificuldade motora e o aparecimento de parestesias antecedem de forma significativa a analgesia completa, nas áreas dos nervos radial, mediano e ulnar, pelo que constituem sinais precoces de bloqueio efetivo e (3) que as mesmas sensaçöes e dificuldades näo servem para antecipar a efetividade de bloqueio para o nervo músculo-cutâneo


Subject(s)
Humans , Male , Female , Analgesia , Brachial Plexus , Bupivacaine/therapeutic use , Nerve Block/drug effects
2.
Rev. bras. anestesiol ; 35(5): 405-19, set.-out. 1985. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-33881

ABSTRACT

Discute-se se a rebeldia é da criança ou do anestesiologista que näo pode ou näo soube prepará-la convenientemente do ponto de vista pré-anestésico. Dada a diferença patente de desenvolvimento psíquico e físico, aparentemente o agressor ou rebelde, de fato, é o anestesiologista. A criança, em sua maturaçäo evolui de um período egocêntrico para uma relaçäo interpessoal mais ampla. Sua afetividade inicial é difusa, passando em torno dos 6 meses para uma ligaçäo específica com a mäe. Liga-se, mais tarde, com os adultos que a cercam, atingindo, após os 4 anos, a possibilidade de uma ampliaçäo da afetividade. Em torno dos 7 anos já adquire um discernimento de moralidade pelo que é capaz de bloquear um diálago por desconfiança da idoneidade do co-participante. Do ponto de vista de causas de medo ou ansiedade evolui das causas físicas ou orgânicas (dor, fome, sede, ruídos, escuridäo, altura etc.) para causas mais elaboradas mentalmente (fantasias, experiências anteriores, medo de amputaçäo ou da morte). Mentalmente evolui de uma atitude contemplativa para uma vida mais participativa, começando a dialogar por simbolismos em torno dos dois anos, adquirindo algum caráter mais lógico em torno dos 5 e um pensamento concreto com julgamento moral a partir dos 7 anos. Todos estes elementos devem ser levados em conta no preparo da criança e da família para a anestesia, os quais iräo contribuir para confiança e ausência de "rebeldia". Até os 4 meses de vida os cuidados devem atender as necessidades básicas. Dos 6 meses até os 18, a mäe deve participar ativamente no preparo e na induçäo que, preferencialmente, deve ser via retal, com barbitúricos. A partir dos dois anos, ainda é importante a participaçäo materna, onde o preparo pode incluir histórias apropriadas, desenhos animados ou ilustraçöes didáticas. A induçäo pode, na dependência do preparo, ser retal ou inalatória. Entre 4 e 7 anos, o diálogo se torna possível e à medida que a idade avança é mais fácil discutir a fase pré-anestésica. Dos 7 aos 12 anos o "debate" deve ser franco e claro, incitando o menor a tomar sua opçäo em relaçäo ao tipo de induçäo que lhe aprouver


Subject(s)
Infant , Child, Preschool , Child , Humans , Anesthesia, Inhalation , Child Behavior , Child, Hospitalized/psychology
4.
Rev. bras. anestesiol ; 35(2): 113-6, mar.-abr. 1985. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-33310

ABSTRACT

25 pacientes foram submetidos à raquianestesia para procedimentos traumato-ortopédicos de membros inferiores. Uma análise dos resultados obtidos usando bupivacaína 0,5% hiperbárica é mostrada. Foi observado que tanto o bloqueio motor como a extensäo do sensitivo ocorrem de maneira inconstante. Entretanto, a efetividade do bloqueio é incontestável. A analgesia pós-operatória é prolongada. Nenhum dos pacientes apresentou cefaléia no pós-operatório que pudesse ter relaçäo com a técnica anestésica utilizada, mas 20% deles desenvolveram hipotensäo arterial que foi corrigida com métodos que, quase sempre, dispensaram o uso de vasopressor. Entende-se que há lugar para a utilizaçäo da droga pelos anestesiologistas brasileiros, sendo que novos estudos deveräo ser efetuados


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anesthesia, Spinal , Bupivacaine/administration & dosage
5.
Rev. bras. anestesiol ; 35(1): 27-34, jan.-fev. 1985. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-30987

ABSTRACT

A normalizaçäo das funçöes psicomotoras ao nível de normalidade tem sido apontado como critério de alta do paciente externo (ambulatorial). Objetiva-se avaliar prospectivamente o comprometimento das funçöes psicomotoras (intensidade e duraçäo de pacientes submetidos a anestesia com a lidocaína e a bupivacaína. Foram estudadas as variaçöes de testes psicomotores em 24 pacientes, todos ASA I, de ambos os sexos, programados para cirurgias sobre o membro superior, após a aplicaçäo de doses supramaximais das drogas, em bloqueios do plexo braquial por via axiliar, comparado a parâmetros controles estabelecidos antes da anestesia. Os testes que avaliaram Memória, Atençäo, Vigilância, Percepçäo Visual, Organizaçäo no Espaço, Rapidez de Movimentos Horizontais e Verticais, Percepçäo Auditiva, Habilidade Manual, Cálculos, Equilíbrio Estático e Dinâmico, Controle Psotural, Noçäo de Posiçäo Segmentar, Apraxia Ideomotora, Cogniçäo, Verbalizaçäo Abstrata, Lógica e Coordenaçäo Dinâmica Manual, demonstraram que näo houve deterioraçäo significativa nas habilidades, exceto na Memória Visual com o grupo da lidocaína aos 137 + ou - 27,6 após a execuçäo do bloqueio. Os elementos que participam no complexo da Memória Visual estäo, também, presentes em outros testes que näo demonstram modificaçöes significativas. Säo aventadas hipóteses emocionais e farmacológicas para esta ocorrência. Quanto ao comportamento Global das funçöes mais elaboradas do Sistema Nervoso Central, näo houve variaçäo significativa mesmo no momento teórico de maior nível plasmático das drogas, o que permite deduzir que, do ponto de vista da psicomotricidade, näo há contra-indicaçäo absoluta de alta precoce dos pacientes submetidos ao bloqueio do plexo braquial por via axilar, com bupivacaína e lidocaína, ainda que o bloqueio esteja atuando. Mesmo assim, recomenda-se a utilizaçäo de alguns testes da anestesia e antes da alta, p ara evitar algumas variaçöes para pior, de ordem absolutamente individual


Subject(s)
Ambulatory Surgical Procedures , Psychomotor Performance , Anesthetics, Local/adverse effects
6.
Rev. bras. anestesiol ; 35(1): 35-46, jan.-fev. 1985. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-30991

ABSTRACT

Em duas fases com 20 pacientes cada uma, estudou-se prospectivamente a extensäo do bloqueio peridural com bupivacaína a 0,5 e 0,75%. Paralelamente analisaram-se as correlaçöes das variaçöes de doses necessárias (ml. cm-1 de coluna e mg. cm-1 de coluna) com a idade, altura e índice de massa corporal. Com a amostragem da segunda fase compararam-se a latência, relaxamento muscular e duraçäo da analgesia entre as duas concentraçöes da droga, além de terem sido observados as correlaçöes entre doses e tempo de latência, relaxamento muscular e tempo de analgesia. Os resultados encontrados sugerem que a extensäo do bloqueio, para a bupivacaína, é volume-dependente; que a altura do paciente apresentou correlaçäo significativa com a dose mg. cm-1 de coluna; que näo houve correlaçäo entre o comprimento da coluna e as doses ml. cm-1 ou mg. cm-1; que näo houve correlaçäo entre o índice de massa corporal e as doses; que, na faixa etária estudada, näo houve correlaçäo entre idade e doses volumétricas ou gravimétricas. Em complemento, os resultados mostraram näo haver diferença significativa no tempo de latência do bloqueio sensitivo entre as duas concentraçöes de bupivacaína, além do que näo houve correlaçäo entre as doses ml. cm-1 e mg. cm-1 e tempo de latência; mostraram um relaxamento muscular significativamente maior, porém näo ideal, com a bupivacaína a 0,75% e correlaçäo positiva entre o grau de relaxamento muscular e doses mg. cm-1; e finalmente, houve uma duraçäo de analgesia significativamente maior com a bupivacaína a 0,75% e correlaçäo positiva entre dose mg. cm-1 e a duraçäo da analgesia


Subject(s)
Adult , Middle Aged , Humans , Anesthesia, Epidural , Bupivacaine/administration & dosage , Nerve Block , Orthopedics
7.
Rev. bras. anestesiol ; 34(6): 433-8, nov.-dez. 1984. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-32854

ABSTRACT

Dentre as justificativas para a indicaçäo de anestesia locoregional em pediatria, destacam-se a estabilidade endócrina ou metabólica, bem como a analgesia pós-operatória obtida. Recomendam-se, portanto, a aplicaçäo do método em todas as circunstâncias onde näo houver contraindicaçäo. Pelas peculiaridades anatômicas e farmacológicas da faixa etária, o método é recomendado para os anestesiologistas experientes em técnicas regionais. Indicam-se concentraçöes baixas do anestésico local (metade daquelas utilizadas para os adultos), preferindo-se a bupivacaína quando se pretende analgesia duradoura. Dada a imaturidade emocional, nas cirurgias eletivas, o bloqueio é precedido de sedaçäo peada (agentes inalatórios säo a nossa preferência). A partir dos 4 anos é possível a execuçäo do bloqueio isolado, sem sedativos, nas situaçöes de urgência. O uso de fórmulas simplificadas e rotinas padronizadas para a execuçäo das técnicas regionais, além do reconhecimento de suas limitaçöes, proporcionam um progressivo sucesso do método na anestesia pediátrica


Subject(s)
Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Anesthesia, Conduction , Bupivacaine/administration & dosage , Lidocaine/administration & dosage
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