ABSTRACT
Introdução: Pessoas comumente iniciam a prática de exercícios por períodos não compatíveis com o nível de treinabilidade, podendo induzir diminuição da competência imunológica. Objetivos: Analisar as possíveis modulações nas contagens dos leucócitos circulantes e incidência de sintomas de infecções do trato respiratório superior, ao final de uma semana de treinamento concorrente. Métodos: Participaram dez voluntários do gênero masculino e sedentários, submetidos a uma semana de treino concorrente com cinco sessões em dias sequenciais, apresentando intensidades moderadas e duração de cem minutos. Resultados: Não foram observadas alterações nas contagens dos leucócitos. Quanto aos sintomas de infecções do trato respiratório superior, 10% dos voluntários apresentaram coriza, 20% congestão nasal e 40% dor de cabeça ao final da intervenção. Conclusões: A referida intervenção não apresenta potencial para modular negativamente as contagens dos leucócitos. Contudo, a incidência de sintomas de infecções do trato respiratório superior pode estar associada à diminuição da funcionalidade celular, possivelmente decorrente do volume delineado nas sessões.
Introduction: People often begin to practice exercises for periods not compatible with their level of trainability, and this could to induce a decrease in immune competence. Objective: To analyze the possible modulations in counts of circulating leukocytes and incidence of infections of the upper respiratory tract symptoms at the end of a week of concurrent training. Methods: A total of ten volunteers and sedentary male gender underwent a week of concurrent training sessions with five sequential days, with moderate intensity and duration of hundred minutes. Results: No changes were observed in leukocyte counts. As symptoms of upper respiratory tract infections, 10% of the volunteers had coryza, 20% nasal congestion, and 40% headache at the end of intervention. Conclusions: Such intervention has no potential to negatively modulate leukocyte counts. However, the incidence of symptoms of upper respiratory tract infections may be associated with decreased cellular functionality, possibly due to the volume outlined in the sessions.