ABSTRACT
Vários trabalhos demonstram a superioridade da cintilografia de perfusão miocárdica sobre as alterações do segmento ST induzidas pelo exercício para o diagnóstico de doença arterial coronariana. Esse fato decorre, em grande parte, da limitação do teste de esforço em interpretar adequadamente as mudanças do segmento ST em pacientes que já apresentam alterações no eletrocardiograma em repouso. Quando aplicado em população não-selecionada, demonstra limitado valor discriminativo em distinguir, com precisão, aqueles que têm ou não doença coronariana. Nos pacientes com eletrocardiograma em repouso normal, a cintilografia de perfusão miocárdica acrescenta poucas informações, em relação às variáveis clínicas e ap teste de esforço , na identificação da doença coronariana...