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1.
Vínculo ; 16(2): 110-132, jul.-dez. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1099428

ABSTRACT

Este artigo resulta de uma pesquisa qualitativa com dez adolescentes do sexo feminino, estudantes de escolas particulares, residentes na capital, com idades entre 14 a 17 anos; cujo objetivo foi investigar como percebiam e definiam gênero - masculinidades e feminilidades - e compreender como as vivências dessas relações repercutiam nos processos de subjetivação. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas, em média com uma hora de duração, sendo estas gravadas e transcritas. A partir da análise dos discursos e do referencial psicanalítico, verificou-se que, para a maioria delas, perceber-se como mulher era se dar conta de um estado de alienação ou de desapropriação subjetiva, o qual se expressava num corpo passível de pertencer ao outro (de ser violado) e numa força sempre sujeita a se converter em fraqueza (nos embates contra o machismo). A percepção do gênero apareceu de dois modos: a) como um fardo, pois temiam sofrer violência sexual; afirmavam que precisariam lutar mais do que os meninos para conquistar uma carreira; sofriam com o machismo e chegavam a se culpar pela violência da qual eram vítimas. b) pela transgressão como uma postura de enfrentamento.


This article results from a qualitative research with ten female adolescents, students from private schools, living in the capital, aged between 14 and 17 years; whose objective was to investigate how they perceived and defined gender - masculinities and femininities - and to understand how the experiences of these relationships resonate in the processes of subjectivation. Semi-structured individual interviews were conducted, on average with 1 hour of duration, being recorded and transcribed. From the analysis of the discourses and psychoanalytic referential, it was found that, for most of them, perceiving themselves as a woman was to realize a state of alienation or subjective disappropriation, which was expressed in a body that could belong to other (to be violated) and in a force always subject to becoming weak (in the struggles against machismo). The perception of the genre appeared in two ways: a) as a burden, because they feared to suffer sexual violence; claimed they would need to fight more than boys to win a career; suffered from machismo and even were blamed for the violence they were victims. b) by transgression as a posture of coping.


Este artículo es el resultado de una investigación cualitativa con diez mujeres adolescentes, alumnas de colegios privados, residentes en la capital, de 14 a 17 años. El objetivo de este estudio fue investigar cómo percibían y definían el género (masculinidades y feminidades) y comprender cómo las experiencias de estas relaciones tuvieran repercusiones en los procesos de subjetivación. Se realizaron entrevistas individuales semiestructuradas, con una duración promedio de una hora, que se grabaron y transcribieron. A partir del análisis de los discursos y el marco psicoanalítico, se descubrió que, para la mayoría de ellos, percibir como mujer era darse cuenta de un estado de alienación o expropiación subjetiva, que se expresaba en un cuerpo que podía pertenecer al otro (para ser violado) y una fuerza que siempre está sujeta a convertirse en debilidad (en los enfrentamientos contra el machismo). La percepción de género apareció de dos maneras: a) como una carga, ya temían sufrir violencia sexual; dijeron que tenían que pelear más que los niños para obtener una carrera; sufrían de machismo e incluso se culpaban de la violencia de la que eran víctimas. b) la transgresión como uma postura de afrontamiento.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Psychoanalysis , Self Concept , Adaptation, Psychological , Mental Health , Qualitative Research , Gender Identity
2.
Estud. Interdiscip. Psicol ; 8(1): 135-150, jun 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-833009

ABSTRACT

O artigo pretende realizar uma reflexão acerca das novas formas de família na contemporaneidade e as possibilidades de nomeação destas, examinando as transformações de ordem simbólica nos sistemas de nomeação, filiação e relação entre os sexos. Tomando-se como base as teorias de Butler acerca das questões de gênero aliadas ao referencial psicanalítico vincular, põem-se em discussão os pontos de ruptura da norma, os momentos em que o ininteligível exige um nome para si, como uma afirmação da legitimidade da própria existência dos sujeitos. Por meio da análise de uma entrevista, com uma família homoparental masculina por adoção, são levantadas questões acerca dos lugares ocupados na família, do sistema de nomeação desta e de suas implicações vinculares, como efeito da ruptura da norma heterocêntrica. Tem-se assim a explicitação dos efeitos das reinvenções de gênero atrelados ao reconhecimento da alteridade dos sujeitos na relação conjugal e parental (AU)


This paper intends to reflect on current family models and the possibilities to name these, examining the transformation of the symbolic order in naming systems,parenthood and relationship between sexes. Based on Butler's theories of gender issues and on psychoanalytic references for the bonds, we point out where the norm is ruptured, the moments in which the unintelligible requires a name: as an affirmation of the legitimacy of the very existence of the subject. Through the analisys of an interview, with a homoparental family by adoption, we will present questions about the roles in the family, the related naming system and its implications for the bonds, as the effect of breaking the heterocentric norm. We will make explicit the effects of gender reinventions linked to the recognition of the otherness of the subjects in marital and parental relationships (AU)


Este artículo pretiende realizar una reflexión acerca de las nuevas formas de familia en la contemporaneidad y las posibilidades de nombramiento de esta, examinando las transformaciones de orden simbólica en los sistemas de nombramiento, filiación y relación entre los sexos. Tomando como base las teorías de Butler acerca de las cuestiones de género aliadas al referencial psicoanálitico vincular, apuntaremos los puntos de ruptura de la norma, los momentos en que el ininteligible exige un nombre para si: una afirmación de la legitimidad de la propia existencia de los sujetos. A través de la entrevista con una familia homoparental por adopción presentaremos cuestiones acerca de los lugares ocupados en la familia, del sistema de nombramiento de esta y de sus implicaciones vinculares, como efecto de la norma - heterocéntrica. Explicitaremos los efectos de las reinvenciones de género atrelados al reconocimiento de la alteridad de los sujetos en la relación conyugal y parental (AU)


Subject(s)
Family , Homosexuality , Interpersonal Relations , Psychoanalysis
3.
Rev. psicol. (Fortaleza, Impr.) ; 17/18(1/2): 52-57, jan. 1999-dez. 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-477039

ABSTRACT

Este trabalho tem por objetivo realizar um estudo sobre o nascimento das ciências humanas e mais especificamente sobre o lugar ocupado pela Psicologia na configuração epistêmica moderna. Para tanto, ele se fundamenta na arquelogia proposta por Michel Foucault, cuja principal tese refere-se à desnaturalização do conceito de homem e de sua importância no espaço dos saberes. Nesse sentido, tentamos apontar que o surgimento das ciências humanas tem intrínsica relação com a "invenção" moderna de homem. Tal invenção guarda relações específicas com a filosofia, com as ciências matemáticas e físicas e com as ciências empíricas, sendo que o método positivista de investigação destas últimas será simultaneamete utilizado e criticado pelas ciências humanas. Procuramos elucidar este quadro e problematizar algumas questões epistêmicas que consideramos centrais a partir das categorias de morte e representação tal como apresentadas por Foucault em sua obra As Palavras e as Coisas...


The objective of this article is to carry out a study about the origin of the human sciences and particularly about the position of Psychology in the modern configuration of epistemology. It is based on the archaeology proposed by Michel Foucault whose main thesis refers to the denaturalization of the concept of human being and to his importance on the knowledge space. Therefore, we try to appoint that the emergence of the human sciences has an intrinsic relation with the modern "invention" of the human being. Such invention keeps specific relations with philosophy, with physical and mathematical sciences and with empirical sciences. The positivist investigation method of the last ones will be simultaneously used and censured by the human sciences. We try to elucidate this and to discuss about some epistemological questions which we consider important. This discussion will be based on the categories of death and representation as introduced by Foucault in his book "Les Mots et les Choses".


Subject(s)
Knowledge
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