ABSTRACT
Objetivo:A escola mostra-se como um ambiente favorável para a divulgação e compartilhamento de informações sobre saúde. Este estudo objetivou relatar as ações extensionistas promovidas pelo Projeto "Promoção de Saúde Bucal" em duas escolas públicas de Belo Horizonte/MG. Métodos:Um total de 105 escolares com idade entre 8 e 15 anos participaram do estudo. A equipe do projeto foi constituída por alunos e professores da UFMG. Foram realizadas três intervenções com informações educativas sobre saúde bucal. Os escolares responderam a um questionário para avaliar seus hábitos diários e conhecimentos sobre saúde bucal, antes e após as intervenções. Foram realizadas análises descritivas, testes de McNemar e de Wilcoxon (p < 0,05). Resultados:As intervenções foram capazes de melhorar o conhecimento e atitudes dos escolares sobre saúde bucal. Em relação à primeira avaliação, houve uma redução significativa na quantidade relatada de creme dental colocada na escova dentes (p < 0,001). Além disso, os escolares passaram a utilizar o fio dental com maior frequência, houve redução na frequência da ingestão de doces e menor interesse em utilizar piercings e aparelhos ortodônticos falsos. Conclusão:As atividades extensionistas resultaram em maior conhecimento dos escolares sobre saúde bucal e ressaltam a necessidade de continuidade das ações para que bons hábitos de saúde sejam sedimentados. (AU)
Aim:Schools have proven to be favorable environments for the dissemination and sharing of health information. This study aimed to report the extension actions promoted by the Project "Oral Health Promotion" in two public schools in Belo Horizonte/MG. Methods:A total of 105 students, 8 to 15 years of age, participated in the study. The project team consisted of students and professors from UFMG. Three interventions were carried out using educational information on oral health. The students answered a questionnaire to evaluate their daily habits and knowledge about oral health before and after the interventions. Descriptive analyzes, as well as McNemar and Wilcoxon tests, were performed (p < 0.05). Results:Interventions were able to improve students' knowledge and attitudes about oral health. In relation to the first assessment, there was a significant reduction in the reported amount of toothpaste placed on the toothbrush (p < 0.001). In addition, the schoolchildren began to use dental floss more frequently, there was a reduction in the frequency of the intake of candies and less interest in using piercings and false orthodontic appliances. Conclusion:The extension activities resulted in greater knowledge of the students about oral health and highlighted the need for continuous actions so that good health habits are solidified. (AU)