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Saúde Soc ; 29(1): e170961, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1059004

ABSTRACT

Resumo Sabe-se que grande parte da população trans está, ainda, sob a égide da marginalização e da exclusão social, encontrando diversas dificuldades no exercício de sua cidadania, incluindo o acesso à saúde. Diante desse contexto, esta pesquisa teve como objetivo compreender a forma como vão se construindo as trajetórias das pessoas transgênero nas políticas públicas de saúde em um município do interior do Rio Grande do Sul. A partir da realização de seis entrevistas narrativas com mulheres trans, buscamos reconstruir os aspectos não indexados de tais relatos, apresentando suas experiências nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Para tanto, utilizamos como norteador das discussões o conceito de tecnologias em saúde, amplamente discutido nas conceituações teóricas de Merhy. Os resultados nos mostram que a existência de políticas públicas, por si só, não garante o acesso da população trans aos serviços de saúde, visto que este, ou mesmo a falta dele, é transversalizado por diferentes fatores. Dificuldades como a falta de preparo dos profissionais de saúde, a patologização da experiência transexual e, principalmente, a falta de acolhimento ainda se fazem presentes. Em detrimento disso, a boa vinculação com os profissionais de saúde contribui de maneira direta para o processo de promoção da saúde dessa população.


Abstract It is well known that a large part of the trans people is under the aegis of marginalization and social exclusion, encountering various difficulties in the exercise of their citizenship, including access to health. Faced with this context, this research aimed to understand how trajectories of transgender people are being developed in the public health policies in a city in the countryside of Rio Grande do Sul. From the realization of six narrative interviews with trans women, we aim to reconstruct the not indexed aspects of such narratives, showing their experiences in the Brazilian National Health System (SUS). To this end, we use as guide the discussions on the concept of health technologies, widely discussed in the theoretical concepts of Merhy. The results of this study show that the existence of public policies by itself does not guarantee the access of the trans population to health services, since this access, or lack thereof, is transversalized by different factors. Difficulties such as lack of preparation of health professionals, the pathologizing of transsexual experience and mainly the lack of reception are still present. At the expense of it, the good entailment with health professionals contributes directly to the process of promoting health of this population.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Transsexualism , Universal Access to Health Care Services , Social Marginalization , Health Promotion
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