Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
ABCS health sci ; 43(1): 41-46, maio 18, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-884000

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O abuso sexual deixa sequelas graves, como limitações sociais. Objetivo: Descrever o perfil das vítimas de violência sexual atendidas em um serviço especializado, na cidade de Mauá, São Paulo, entre 2008 a 2009. MÉTODOS: Analisou-se 138 mulheres, assistidas em um Hospital Universitário. Estudo retrospectivo com levantamento de prontuários para coleta de dados. As variáveis estudadas foram: idade, etnia, relacionamento conjugal e sexual, hora da violência, número de agressores, busca por auxílio médico, uso de medicações e exames protocolares, comunicação por parte da vítima às autoridades competentes, uso de arma pelo agressor e número de gestações decorrentes. RESULTADOS: A média de idade foi de 22 anos. A maioria não possuía relação estável, tinha atividade sexual previamente à violência, etnia branca, procurou auxílio médico em até 72 horas após o ocorrido usou medicações protocolares. No período noturno ocorreram mais crimes e a violência nesse momento teve maior probabilidade de ser praticada por mais de um agressor. Apenas 26,7% pacientes reconheceram os agressores e somente 42,9% e 21,8% das mulheres fizeram boletim de ocorrência e exame de corpo de delito, respectivamente. Em 40,8% foi utilizado algum tipo de arma na abordagem ou durante o crime. Por fim, nenhuma das pacientes que fez contracepção de emergência engravidou. Somente quatro engravidaram em decorrência da agressão. CONCLUSÃO: A caracterização das pessoas que sofrem violência sexual é de extrema importância para a criação de estratégias de atendimento para a profilaxia de doenças sexualmente transmissíveis e seguimento ambulatorial até finalizar o tratamento, além de acompanhamento psicológico.


INTRODUCTION: Sexual abuse leaves severe sequels, such as social limitations. OBJECTIVE: To investigate aspects of sexual violence and the victims treated at a specialized service in the city of Mauá, São Paulo, between 2008 to 2009. METHODS: We analyzed 138 women, assisted at a University Hospital. Study is retrospective with survey of medical records for data collection. We studied: age, ethnicity, marital and sexual relationship, time of violence, number of aggressors, search for medical assistance, use of medications and protocol examinations, communication to the competent authorities, use of the weapon by the aggressor and number of resulting pregnancies. RESULTS: The mean age was 22 years. Most had no stable relationship, had sexual activity before the violence, were of white ethnicity, sought medical help within 72 hours after the event and used protocol medications. At night there were more crimes and violence at that time was more likely to be committed by more than one perpetrator. Only 26.7% of the patients acknowledged the perpetrators and only 42.9% and 21.8% of the women did report bullying and examination of the body of crime, respectively. In 40.8% some kind of weapon was used in the approach or during the crime. Finally, none of the patients who did emergency contraception became pregnant. CONCLUSION: The characterization of people who suffer sexual violence is of extreme importance for the creation of strategies for the care of prophylaxis of sexually transmitted diseases and outpatient follow-up until the end of treatment, as well as psychological counseling.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Rape/statistics & numerical data , Sex Offenses/statistics & numerical data , Violence Against Women , Women's Rights/trends , Women's Rights , Women's Health Services/trends , Women's Health Services , Epidemiology, Descriptive , Hospitals, University
2.
RBM rev. bras. med ; 69(1,esp)jan. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-639215

ABSTRACT

Objetivos: Analisar as características dos pacientes que frequentam os serviços de Oncologia da FMABC e comparar com as estatísticas acionais e da região. Métodos: Trata-se de um levantamento epidemiológico conduzido de 14/9/2010 a 18/5/2011 nos ambulatórios de oncologia de dois hospitais públicos da região do grande ABC, que tabulou de forma sistemática as características clínicas dos pacientes atendidos. Resultados: Do total de 2.366 pacientes avaliados, 60% eram oriundos do Hospital Mário Covas, 63% eram mulheres, com idade média de 60,25 (12-105) anos. Os tumores mais prevalentes foram: mama (31,6%), colorretal (14,8%), próstata (11,2%), linfoma não Hodgkin (6%) e estômago (3,9%). Do total de pacientes (excetuando-se linfoma não Hodgkin), 15,3% apresentaram metástase no momento da sua inclusão. Conclusões: Em comparação com os dados do INCA para o Brasil e região Sudeste de 2010, nosso serviço apresenta significativamente mais casos de câncer de mama (31,5% FMABC versus 13% Brasil e 13,6% Sudeste) e menor número de casos de câncer de pulmão (2,5% FMABC versus 7,36% Brasil e 6,7% Sudeste). Volumes diferentes de cirurgias oncológicas nos diversos serviços de referência de nossa instituição, assim como maior intensidade de medidas preventivas para câncer de mama podem explicar parte das diferenças observadas. Não podemos excluir, todavia, fatores epidemiológicos específicos regionais para explicar a alta prevalência de câncer de mama na região do ABC.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Lung Neoplasms/epidemiology , Breast Neoplasms/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Neoplasms/epidemiology , Public Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL