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Year range
1.
Ciênc. cogn ; 15(2): 216-227, 2010.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-701654

ABSTRACT

O objetivo desse trabalho é analisar a concepção das professoras sobre a importância da linguagem verbal para o processo de interação social na sala de aula com os alunos que têm síndrome de Down. O foco teórico parte da concepção de Vygotsky sobre pensamento e linguagem, para quem a estruturação do pensamento é resultado das interações sociais, nas quais a linguagem engloba os planos semântico e fonético. Nesse caso, a criança com síndrome de Down compreende satisfatoriamente as unidades semânticas da palavra, mesmo não as expressando verbalmente. Fizeram parte dessa pesquisa três professoras de alunos com síndrome de Down da rede pública de ensino regular da cidade de Macapá. As informações foram obtidas inicialmente através de um teste de sondagem e posteriormente por meio de um roteiro de entrevistas feito com as professoras e transcrito cuidadosamente para uma caderneta de anotações reservada para cada participante. Os resultados alcançados nos mostram que as professoras não interagem com as crianças com síndrome de Down porque não acreditam no aprendizado das mesmas, em função da ausência da linguagem expressiva. Logo, não têm ocorrido mediação e construção do conhecimento científico, permanecendo, assim, a fragilidade quanto ao desenvolvimento cognitivo e linguístico das crianças com síndrome de Down dentro do espaço escolar.


Subject(s)
Language , Interpersonal Relations , Teaching , Down Syndrome
2.
São Paulo; s.n; 2002. 176 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-397953

ABSTRACT

A organização de formas de ação entre díades de crianças, durante a resolução de problemas matemáticos, foi estudada através da microanálise das interações verbais, com enfoque na coordenação das atividades segundo as relações entre valor visado e valor real, conceitos da Teoria da Ação Simbólica de Ernest Boesch. O estudo buscou compreender: como os participantes coordenam ações entre si a partir de seus valores visado e real como as ações de um podem se tornar barreiras para a ação do outro; como tais barreiras são superadas. A análise dos resultados evidenciou metas e submetas que as crianças buscavam alcançar (valores visados) e as realmente alcançadas (valores reais). Os valores visados guiavam as ações dos sujeitos e, embora semelhantes entre as díades, diferiram no modo como foram coordenados. A ação de um sujeito funcionava como facilitadora ou barreira para os valores visados pelo outro. Facilitação ocorria como suporte do potencial de ação, aproximando os atores da possibilidade de atingirem seu valor visado. Barreiras eram questionamentos ou atos do outro que os afastavam dos valores visados, sendo superadas através de argumentações e concordâncias. Assim, na busca de atingir suas metas, os sujeitos antecipavam as conseqüências de suas ações (valor visado) sobre o outro, bem como percebiam e tentavam minimizar a diferença entre seus valores visados. O coordenar e regular pontos de vista, pana continuar a ação, permitiu intensificar as relações intersubjetivas. Portanto, as situações de resolução de problemas matemáticos, à semelhança de outros contextos sócio-culturais complexos, podem gerar valores visados conflitantes nos atores, que requerem a coordenação intra e inter individual para serem compatibilizados. Esta coordenação, por sua vez, aumenta o grau de intersubjetividade, permitindo uma maior ocorrência de processos de desenvolvimento


Subject(s)
Child , Mathematics , Problem Solving , Teaching , Verbal Behavior
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