ABSTRACT
Avaliamos neste estudo as causas que levam as mulheres a consultarem ou näo o ginecologista com regularidade, através de um questionário aplicado a 200 mulheres divididas em dois grupos de nível sócio-econômico diferente. Relacionamos a freqüência de compararecimento às seguintes variáveis: idade, instruçäo, classe social, trabalho, preferência pelo sexo do ginecologista, prole e vida sexual. As causas mais freqüentes de ausência de acompanhamento ginecológico foram a falta de uma patologia evidente (61%) e a vergonha de se expor ao exame ginecológico (17%). A literatura revisada aponta diferentes recursos para superar estes e outros obstáculos encontrados. Grande ênfase é dada à educaçäo para saúde, principalmente na adolescência, por ser uma faixa de baixa freqüência de consultas e, por outro lado, grande receptividade à aquisiçäo de novos conhecimentos
Subject(s)
Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Female , Attitude to Health , Gynecology , Referral and Consultation , Socioeconomic FactorsABSTRACT
Os traumatismos craniano e crânio-encefálicos (TCE) se constituem em acontecimento freqüente na infância, representando importante causa de atendimento médico em serviços de emergência. Neste trabalho säo analisados retrospectivamente e sob uma visäo epidemiológica, 2405 casos de TCE em crianças de 0 a 12 anos de idade, internadas no Hospital Municipal de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) no período de março de 1976 a fevereiro de 1986 (10 anos). Observou-se que os TCE säo significativamente mais freqüentes nas crianças do sexo masculino (64,2%) e têm um pico relativo de maior incidência entre as idades de 1 a 2 anos (10.9%). Os acidentes de trânsito foram as causas mais comuns (53,1%), onde predominaram os atropelamentos, sendo as quedas responsáveis por 37,2% dos casos, especialmente nas crianças menores. As fraturas cranianas ocorreram em 27,2% das crianças e os afundamentos em 5,9% do total. As cirurgias neurológicas foram realizadas em 6,8% dos pacientes, a maioria delas para tratamento de um afundamento da calota craniana. Mais da metade das crianças admitidas permaneceram hospitalizadas por menos de 48 horas, sendo que 8,2% dos casos evoluíram para o óbito