Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. anestesiol ; 62(1): 14-18, jan,-fev. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-612865

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Operações no abdome superior e tórax provocam intensa dor. Entre as principais complicações da dor pós-operatória estão as complicações cardiocirculatórias. O objetivo deste trabalho foi testar a hipótese de que a analgesia pós-operatória com o emprego de anestésicos locais mais opioides espinhais pode reduzir a incidência de complicações cardiovasculares no pós-operatório de pacientes nessas condições, comparando-se a métodos clássicos de analgesia pós-operatória, opioides e AINES, administrados segundo demanda do paciente. MÉTODO: Oitenta pacientes adultos ASA I e II, sem alterações ECG, alocados em dois grupos de 40: Grupo A, sob anestesia geral com propofol, cisatracúrio e isoflurano, associado à anestesia peridural, com cateter e controle da analgesia pós-operatória com bupivacaína e morfina peridural; e Grupo B, sob anestesia geral com as mesmas drogas e doses que o Grupo A, mais analgesia pós-operatória realizada com AINES e morfina endovenosa no final da operação e em intervalos regulares. Em ambos foi aplicado Holter por 24 horas. A avaliação da dor foi realizada pela escala analógica visual. RESULTADOS: Na avaliação da dor observou-se no Grupo A evidente predomínio do escore 0 (p < 0,001) e também houve redução dos níveis de pressão arterial no pós-operatório de forma mais acentuada. As disritmias ventriculares e supraventriculares foram cinco vezes mais frequentes no Grupo B (p = 0,00001), em que também detectou-se tendência a maior frequência de extrassístoles ventriculares em idade > 50 anos (22,2 por cento versus 0,0 por cento. p = 0,26). Não se observou diferença significativa da frequência cardíaca entre os grupos (p > 0,05). CONCLUSÕES: A melhor qualidade da analgesia no pós-operatório, realizada nos pacientes do Grupo A, reduziu a incidência de complicações cardiovasculares.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Upper abdomen and thorax surgeries cause intense pain. Some of postoperative pain main complications are cardiocirculatory complications. The objective of this study was to test the hypothesis that postoperative analgesia with employment of local anesthetics plus spinal opioids may reduce the incidence of cardiovascular complications in postoperative period of patients in these conditions, comparing with classical methods of postoperative analgesia, opioids and NSAIDs, administered upon patient's demand. METHOD: Eighty adult patients, ASA I and II, without ECG alterations, were allocated into two groups of 40: Group A, patients under general anesthesia with propofol, cisatracurium and isoflurane, associated with epidural anesthesia with catheter and control of postoperative analgesia with bupivacaine and epidural morphine; and Group B, patients under general anesthesia with the same drugs and doses of A, plus postoperative analgesia carried out with NSAIDs and intravenous morphine at the end of surgery and in regular intervals. In both groups Holter was applied for 24 hours. Pain evaluation was carried out through visual analog scale. RESULTS: In pain evaluation, an evident predominance of 0 score (p < 0.001) was observed in Group A and there was also reduction of blood pressure levels in postoperative period in a more accentuated way. Ventricular and supraventricular dysrhythmias were five times more frequent in Group B (p = 0.00001), in which a tendency to a higher frequency of ventricular extrasystoles in age > 50 years (22.2 percent versus 0.0 percent. p = 0.26) was also detected. No significative difference of heart rate among groups (p > 0.05) was observed. CONCLUSIONS: The best quality of analgesia in postoperative period, carried out in Group A, reduced the incidence of cardiovascular complications.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las operaciones en el abdomen superior y el tórax provocan un intenso dolor. Entre las principales complicaciones del dolor postoperatorio están las complicaciones cardiocirculatorias. El objetivo de este trabajo, fue comprobar la hipótesis de que la analgesia postoperatoria con el uso de los anestésicos locales y de los opioides espinales, puede reducir la aparición de complicaciones cardiovasculares en el postoperatorio de los pacientes que están en esas condiciones, comparando los métodos clásicos de analgesia postoperatoria, opioides y AINES, administrados según la demanda del paciente. MÉTODO: Ochenta pacientes adultos ASA I, II, sin alteraciones de ECG, fueron divididos en dos grupos de 40 cada uno: Grupo A, bajo anestesia general con propofol, cisatracurio e isoflurano, asociado a la anestesia epidural, con catéter y control de la analgesia postoperatoria con bupivacaína y morfina epidural; y Grupo B, bajo anestesia general con los mismos fármacos y dosis que el Grupo A, y con analgesia postoperatoria realizada con AINES y morfina ev al final de la operación, y en intervalos regulares. En ambos grupos se aplicó Holter por 24 horas. La evaluación del dolor fue realizada por la escala analógica visual. RESULTADOS: En la evaluación del dolor, se observó en el Grupo A un evidente predominio de la puntuación 0 (p < 0,001) y también hubo una reducción de los niveles de presión arterial en el postoperatorio de una forma más acentuada. Las arritmias ventriculares y supraventriculares fueron cinco veces más frecuentes en el Grupo B (p = 0,00001), donde también se detectó una tendencia para una mayor frecuencia de extrasístoles ventriculares en la edad > 50 años (22,2 por ciento versus 0,0 por ciento. P = 0,26). No se observó diferencia significativa de la frecuencia cardíaca entre los grupos (p > 0,05). CONCLUSIONES: La mejor calidad de la analgesia en el postoperatorio, realizada en el Grupo A...


Subject(s)
Humans , Analgesia/methods , Arrhythmias, Cardiac/epidemiology , Pain, Postoperative/complications , Pain, Postoperative/drug therapy , Pain Measurement , Thoracic Surgical Procedures
2.
Rev. bras. anestesiol ; 61(6): 741-747, nov.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-605954

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Alcançar melhores benefícios terapêuticos dos anestésicos locais no controle da dor pós-operatória, através de carreadores de liberação controlada. Este estudo teve por objetivo a comparação das características dos bloqueios sensitivo e motor entre microesferas sem anestésico local; microesferas com bupivacaína racêmica encapsulada; microesferas com bupivacaína em excesso enantiomérico 50 por cento e bupivacaína em excesso enantiomérico 50 por cento sem as microesferas. MÉTODO: Ratos (Wistar), alocados em quatro grupos: A (Microesfera); B (Microesfera de bupivacaína S50-R50); C (Microesfera de Bupivacaína em excesso enantiomérico de 50 por cento); D (Bupivacaína em excesso enantiomérico de 50 por cento). A anestesia inalatória, realizada previamente ao bloqueio do nervo ciático (halotano a 2 por cento e O2 a 100 por cento). O bloqueio sensorial foi medido pelo tempo exigido para cada rato retirar a pata de uma placa quente a 56ºC (positivo > 4 s). O bloqueio motor foi medido pelo tempo entre a injeção do medicamento até a recuperação do escore 2 de critério estabelecido. RESULTADOS: Nos grupos B, C e D a resposta sensitiva foi significativamente mais frequente do que no Grupo A (p < 0,001). Entre os Grupos B, C e D não se observam diferenças estatisticamente significativas de resposta positiva ao teste sensitivo (p > 0,05). Nos Grupos B, C e D, a resposta ao teste motor também foi significativamente mais frequente do que no grupo A (p = 0,02). Nos Grupos B e D, observou-se tendência de maior positividade ao teste motor que no Grupo C (p = 0,10). CONCLUSÕES: A liberação controlada de microesfera de bupivacaína em excesso enantiomérico de 50 por cento apresentou resultado semelhante em relação à analgesia quando comparado às outras formulações anestésicas e menor bloqueio motor.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: To achieve better therapeutic benefits of local anesthetics in the control of postoperative pain through controlled-release carrier. The objective of this study was to compare the characteristics of sensory and motor blockade between microspheres without local anesthetic: racemic bupivacaine-loaded microspheres; 50 percent enantiomeric excess bupivacaine-loaded microspheres; and free 50 percent enantiomeric excess bupivacaine. METHODS: Wistar rats were distributed into four groups: A (Microsphere); B (S50-R50 bupivacaine-loaded microsphere); C (50 percent enantiomeric excess bupivacaine-loaded microsphere); and D (50 percent enantiomeric excess bupivacaine). Inhalation anesthesia was performed before the sciatic nerve block (2 percent halothane and 100 percent O2). Sensorial blockade was measured by the time required for each rat to withdraw its paw from a hot plate at 56ºC (positive > 4 sec). Motor blockade was measured by the time between drug injection until recovery of a motor score of 2 on the established criterion. RESULTS: The sensory response was significantly more frequent in groups B, C, and D than in group A (p < 0.001). There were no statistically significant differences in the response to the sensory test in groups B, C, and D (p > 0.05). The response to the motor test was also significantly more frequent in groups B, C, and D than in group A (p = 0.02). A tendency to greater positivity in the motor test was more frequently found in groups B and D than in group C (p = 0.10). CONCLUSIONS: Controlled-release of 50 percent enantiomeric excess bupivacaine-loaded microspheres showed similar results regarding analgesia and less motor blockade when compared to other anesthetic formulations.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Alcanzar mejores beneficios terapéuticos de los anestésicos locales en el control del dolor postoperatorio a través de portadores de liberación controlada. Este estudio quiso establecer la comparación de las características de los bloqueos sensitivo y motor entre las microesferas sin anestésico local; microesferas con bupivacaína racémica encapsulada; microesferas con bupivacaína en exceso enantiomérico al 50 por ciento y bupivacaína en exceso enantiomérico al 50 por ciento sin las microesferas. MÉTODO: Se usaron ratones (Wistar) divididos en cuatro grupos: A (Microesfera); B (Microesfera de bupivacaína S50-R50); C (Microesfera de Bupivacaína en exceso enantiomérico de 50 por ciento); D (Bupivacaína en exceso enantiomérico de 50 por ciento). La anestesia inhalatoria fue realizada previamente al bloqueo del nervio ciático (halotano al 2 por ciento y O2 al 100 por ciento). El bloqueo sensorial se midió por el tiempo exigido para que cada ratón retirase la pata de una placa caliente a 56ºC (positivo > 4 s). El bloqueo motor fue medido por el tiempo entre la inyección del medicamento hasta la recuperación de la puntuación 2 de criterio establecido. RESULTADOS: En los grupos B, C y D la respuesta sensitiva fue significativamente más frecuente que en el Grupo A (p < 0,001). Entre los Grupos B, C y D no se observaron diferencias estadísticamente significativas de respuesta positiva al test sensitivo (p > 0,05). En los Grupos B, C y D, la respuesta al test motor también fue significativamente más frecuente que en el grupo A (p = 0,02). En los Grupos B y D, se observó una tendencia a una mayor positividad para el test motor que en el Grupo C (p = 0,10). CONCLUSIONES: La liberación controlada de microesfera de bupivacaína en exceso enantiomérico de 50 por ciento, presentó un resultado similar con relación a la analgesia cuando se le comparó con las otras formulaciones anestésicas y un menor bloqueo motor.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Anesthetics, Local/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Drug Carriers , Microspheres , Nerve Block , Sciatic Nerve , Rats, Wistar
3.
Acta cir. bras ; 21(supl.3): 55-65, 2006. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-473911

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Nas regiões interioranas do Brasil o cataplasma feito com folhas de Passiflora edulis tem sido usado pela população como cicatrizante, para tratar infecções e inflamações cutâneas, sem a comprovação científica dos seus potenciais benefícios. OBJETIVO: Avaliar a cicatrização de feridas abertas em ratos com a aplicação tópica de extrato hidroalcoólico de Passiflora edulis. MÉTODOS: Foram utilizados 60 ratos da linhagem Wistar, machos, adultos, divididos em dois grupos: o grupo Passiflora e o grupo Controle. Os animais do primeiro grupo foram tratados com o extrato de Passiflora edulis, e os do segundo grupo, com água destilada. A aplicação diária do extrato e da água destilada foi realizada sobre ferida circular padronizada de 2cm de diâmetro na região dorsal de cada animal. A avaliação da ferida foi feita do ponto de vista macro e microscópico nos períodos pré-determinados (7º, 14º e 21º dias). Fez-se a análise macroscópica da evolução do aspecto da lesão e medida da retração cicatricial da ferida, por planimetria digital. O estudo histológico em lâminas coradas pela Hematoxilina-Eosina e Tricômico de Masson considerou os parâmetros de elementos celulares inflamatórios incluindo colagenização e reepitelização. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante entre as áreas cirúrgicas das feridas tratadas com Passiflora edulis e o grupo Controle; entretanto, histologicamente houve colagenização significantemente maior no 14º dia de pós-operatório nos animais do grupo Passiflora (p = 0,012). CONCLUSÕES: O uso tópico do extrato de Passiflora edulis não apresenta macroscopicamente efeito significativo na cicatrização de feridas na pele de ratos; entretanto microscopicamente apresenta aumento da proliferação fibroblástica no 7º dia e colagenização maior no 14º dia de pós-operatório.


INTRODUCTION: In Brazilian countryside, cataplasm made from Passiflora edulis leaves has been used by the population as a healing agent for infections and skin inflammations in an empiric basis. PURPOSE: the aim of this work was to evaluate the healing process of open wounds in rats, in which Passiflora edulis hydro-alcoholic extract was applied. METHODS: Sixty male, adult Wistar rats were divided into two groups: Passiflora group and Control group. Rats of the first group were treated with Passiflora edulis extract, and those of the second group received distilled water. The daily application of the extract or distilled water was carried out on a 2 cm diameter standardized circular wound on the dorsal region of each animal. Wound assessment was performed macroscopically and microscopically on the 7th, 14th, and 21st postoperative days. Microscopic analysis included hematoxylin-eosine and Masson Trichromium stains, evaluating inflammatory response, fibroplasia and collagen deposition. The wound retraction was evaluated by digital planimetry. RESULTS: No significant difference in the rate of wound healing was detected comparing both groups. However, a significant increase in the number of fibroblastic cells was seen on the 7th PO day, and significantly greater collagen deposition was observed on the 14th day PO day in rats from the Passiflora group (p=0,012). CONCLUSIONS: The application of the Passiflora edulis extract does not accelerate the healing process of open wounds in rats, but is associated with increased number of fibroblastic cells on 7th P.O. day and greater collagen deposition on the 14th PO day.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Colon/surgery , Phytotherapy , Passiflora/chemistry , Wound Healing/drug effects , Administration, Topical , Analysis of Variance , Analgesics/pharmacology , Analgesics/therapeutic use , Anti-Inflammatory Agents/pharmacology , Anti-Inflammatory Agents/therapeutic use , Colon/pathology , Disease Models, Animal , Drug Evaluation, Preclinical , Inflammation/drug therapy , Postoperative Period , Plant Extracts/pharmacology , Plant Extracts/therapeutic use , Rats, Wistar , Statistics, Nonparametric , Tensile Strength/drug effects
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL