ABSTRACT
Abordam-se as várias formas de violência encontradas hoje em Belo Horizonte, a partir do olhar da saúde pública e suas articulações com outros setores e ações de governo. Descrevem-se as formas de organização internas à Secretaria Municipal de Saúde e a participação em grupos de trabalho com outros órgãos, buscando uma articulação que permita intervenções intersetoriais e interdisciplinares sobre o problema. Apresenta a proposta de sensibilização dos profissionais de saúde, o protocolo e o fluxograma de atendimento às vitimas de violência doméstica e sexual, bem como o trabalho que vem sendo desenvolvido na abordagem da violência socioinstitucional, com gerentes e trabalhadores dos centros de saúde das áreas de risco, de modo a prepará-los para mediar conflitos e vivenciar a cultura da paz e da não-violência.