Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. saúde pública ; 44(6): 996-1004, dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-565084

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar fatores associados à prática de atividade física e ao tempo médio despendido com algumas atividades sedentárias em escolares. MÉTODOS: Estudo transversal em amostra representativa de 592 escolares de nove a 16 anos em São Luís, MA em 2005. Os dados foram coletados por meio de Inquérito de Atividade Física Recordatório de 24h, contendo variáveis demográficas, socioeconômicas, atividades físicas praticadas e tempo despendido com algumas atividades sedentárias. As atividades físicas foram classificadas de acordo com seu equivalente metabólico (MET) e obteve-se o Índice de Atividade Física para cada escolar. O sedentarismo foi avaliado pelo tempo despendido com TV/computador/jogos. Para comparações entre proporções, utilizou-se o teste do qui-quadrado. Aplicou-se análise de regressão linear para se estabelecerem associações. As estimativas foram corrigidas pelo efeito do desenho amostral. RESULTADOS: A média geral do índice de Atividade Física foi 605,73 MET-min/dia (DP = 509,45). Escolares do sexo masculino (coeficiente = 134,57; IC95 por cento 50,77; 218,37), da rede pública (coeficiente = 94,08; IC95 por cento 12,54; 175,62) e o grupo do 5º ao 7º ano (coeficiente = 95,01; IC95 por cento 8,10;181,92) apresentaram maiores índices quando comparados ao sexo feminino, à rede privada e ao grupo do 8º ao 9º ano, respectivamente (p < 0,05). Em média, os escolares permaneceram 2,66 horas/dia em atividades sedentárias. O tempo nessas atividades diminuiu de maneira significativa no grupo de nove a 11 anos (coeficiente = -0,49 h/dia; IC95 por cento -0,88; -0,10) e nas classes econômicas mais baixas (coeficiente = -0,87; IC95 por cento -1,45;-0,30). Tarefas domésticas (59,4 por cento) e deslocamento a pé para a escola (58,4 por cento) foram as atividades físicas mais citadas. CONCLUSÕES: Ser do sexo feminino, pertencer à rede privada de ensino e ao grupo do 8º ao 9º ano foram fatores associados a menor nível de atividade física. Escolares de menor idade e pertencentes à classe econômica mais baixa gastaram menos tempo em atividades sedentárias.


OBJECTIVE: To analyze factors associated with physical activity and the mean time spent in some sedentary activities among school-aged children. METHODS: A cross-sectional study was carried out in a random sample of 592 schoolchildren aged nine to 16 years in 2005, in São Luís, Northern Brazil. Data were collected by means of a 24-Hour Physical Activity Recall Questionnaire, concerning demographic and socioeconomic variables, physical activities practiced and time spent in certain sedentary activities. Physical activities were classified according to their metabolic equivalents (MET), and a physical activity index was estimated for each child. Sedentary lifestyle was estimated based on time spent watching television, playing videogames and on the computer/internet. Chi square test was used to compare proportions. Linear regression analysis was used to establish associations. Estimates were adjusted for the effect of the sampling design. RESULTS: The mean of the physical activity index was 605.73 MET-min/day (SD = 509.45). School children that were male (coefficient=134.57; 95 percentCI 50.77; 218.37), from public schools (coefficient.= 94.08; 95 percentCI 12.54; 175.62 and in the 5th to 7th grade (coefficient.=95.01; 95 percentCI 8.10;181.92 presented higher indices than females, children from private schools and in the 8th to the 9th grade (p<0.05). On average, students spent 2.66 hours/day in sedentary activities. Time spent in sedentary activities was significantly lower for children aged nine to 11 years (coefficient.= -0.49 hr/day; 95 percentCI -0.88; -0.10) and in lower socioeconomic classes (coefficient.=-0.87; 95 percentCI -1.45;-0.30). Domestic chores (59.43 percent) and walking to school (58.43 percent) were the most common physical activities. CONCLUSIONS: Being female, in private schools and in the 8th to 9th grade were factors associated with lower levels of physical activity. Younger schoolchildren and those from low economic classes spent less time engaged in sedentary activities.


OBJETIVO: Analizar factores asociados a la práctica de actividad física y al tiempo promedio invertido en algunas actividades sedentarias en escolares. MÉTODOS: Estudio transversal en muestra representativa de 592 escolares de nueve a 16 años en Sao Luis, Norte de Brasil, en 2005. Los datos fueron colectados por medio de Pesquisa de Actividad Física Recordatorio de 24h, conteniendo variables demográficas, socioeconómicas, actividades físicas practicadas y tiempo invertido en algunas actividades sedentarias. Las actividades físicas fueron clasificadas de acuerdo con su equivalente metabólico (MET) y se obtuvo el Índice de Actividad Física para cada escolar. El sedentarismo fue evaluado por el tiempo invertido en TV/computadora/juegos. Para comparaciones entre proporciones, se utilizó la prueba de chi-cuadrado. Se aplicó análisis de regresión linear para establecer asociaciones. Las estimaciones fueron corregidas por el efecto del diseño muestral. RESULTADOS: El promedio general del índice de Actividad Física fue 605,73 MET-min/día (DE=509,45). Escolares del sexo masculino (coeficiente=134,57; IC95 por ciento 50,77;218,37), de la red pública (coeficiente=94,08; IC95 por ciento 12,54;175,62) y el grupo de 4to a 6to grado (coeficiente=95,01; IC95 por ciento 8,10;181,92) presentaron mayores índices al compararlos con el sexo femenino, con la red privada y con el grupo de 7mo a 8vo grado, respectivamente (p<0,05). En promedio, los escolares permanecieron 2,66 horas/día en actividades sedentarias. El tiempo en esas actividades disminuyó de manera significativa en el grupo de nueve a 11 años (coeficiente=-0,49 h/día; IC95 por ciento -0,88; -0,10) y en las clases económicas más bajas (coeficiente=-0,87; IC95 por ciento -1,45;-0,30). Tareas domésticas (59,4 por ciento) y traslado a pie a la escuela (58,4 por ciento) fueron las actividades físicas más citadas. CONCLUSIONES: Ser del sexo femenino, pertenecer a la red privada de enseñanza y al grupo de 7mo a 8vo grado fueron factores asociados con el menor nivel de actividad física. Escolares de menor edad y pertenecientes a la clase económica más baja gastaron menos tiempo en actividades sedentarias.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Motor Activity , Sedentary Behavior , Students/statistics & numerical data , Body Mass Index , Brazil , Cross-Sectional Studies , Private Sector , Public Sector , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors , Time Factors
2.
Rev. nutr ; 23(6): 993-1004, nov.-dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582794

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar de 570 escolares de 9 a 16 anos das redes pública e privada de ensino, em São Luís (MA), matriculados da 4ª à 8ª séries, em 2005. MÉTODOS: Os dados de consumo alimentar foram coletados por meio de Inquérito Alimentar Recordatório de 24 horas. O consumo de energia, macronutrientes, vitamina A, vitamina C, ferro e cálcio foram comparados às Dietary Reference Intakes. Considerou-se o número de vezes em que os alimentos apareceram na dieta e o seu agrupamento foi feito de acordo com a proposta da Pirâmide Alimentar Brasileira. O teste do qui-quadrado foi utilizado na análise estatística. RESULTADOS: O baixo consumo de alimentos embutidos (em torno de 6 por cento), o adequado consumo de carnes e ovos (95,9 por cento) e a baixa omissão do desjejum (3,2 por cento), almoço (2,2 por cento) e jantar (3,1 por cento) foram aspectos favoráveis da dieta. Por outro lado, elevado consumo de biscoitos (52,6 por cento), baixo consumo de frutas (52,6 por cento) e hortaliças (34,4 por cento), elevado consumo de açúcares e doces (69,4 por cento), óleos e gorduras (65,6 por cento), além do consumo de refrigerantes (25,8 por cento) e sucos industrializados (35,8 por cento) ter sido maior do que o consumo de sucos naturais (23,4 por cento) foram aspectos negativos da dieta. Observou-se consumo insuficiente de energia em 66,3 por cento dos escolares, de lipídeos em 30,2 por cento, de vitamina A em 28,7 por cento, de vitamina C em 59,2 por cento e cálcio em 98,8 por cento. CONCLUSÃO: Estratégias educativas para assegurar a formação de hábitos alimentares saudáveis devem abranger conteúdos comuns e específicos, refletindo diferenças no consumo alimentar de alunos das escolas públicas e privadas.


OBJECTIVE: This study assessed the food consumption of 570 students aged 9-16 years, in grades 4-8 in 2005, from public and private schools of São Luís, Maranhão, Brazil. METHODS: Food consumption was determined by the 24-hour recall. Energy, macronutrient, vitamins A and C, iron and calcium intakes were compared with the Dietary Reference Intakes. The number of times each food was cited was considered and the foods were grouped according to the Brazilian food pyramid. The chi-square test was used for the statistical analysis. RESULTS: Low consumption of sausages (around 6 percent), adequate consumption of meat and eggs (95.9 percent) and few skipping breakfast (3.2 percent), lunch (2.2 percent) or dinner (3.1 percent) were favorable aspects of the diet. Conversely, elevated consumption of biscuits (52.6 percent), low consumption of fruits (52.6 percent) and greens (34.4 percent), high consumption of sugars and sweets (69.4 percent) and oils and fat (65.6 percent), and the fact that the consumption of sodas (25.8 percent) and powdered drink mixes (35.8 percent) were higher than the consumption of fresh juices (23.4 percent) were negative aspects of the diet. Energy consumption was inadequate for 66.3 percent of the schoolchildren, lipids for 30.2 percent, vitamin A for 28.7 percent, vitamin C for 59.2 percent and calcium for 98.8 percent. CONCLUSION: Educational strategies for the promotion of healthy eating habits should cover common and specific contents in order to deal with the different food consumption practices of schoolchildren from private and public schools.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Eating , Feeding Behavior , Diet Surveys/statistics & numerical data , Adolescent Nutrition
3.
Arq. bras. cardiol ; 92(1): 39-45, jan. 2009. ilus, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-505198

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Até recentemente, o hiperaldosteronismo primário era considerado uma causa rara de hipertensão secundária. Porém, ao longo dos últimos anos, muitos estudos têm sugerido que essa doença pode afetar até 20 por cento dos hipertensos. OBJETIVO: Determinar a prevalência do hiperaldosteronismo primário em pacientes hipertensos em tratamento na liga de hipertensão de um hospital universitário. MÉTODOS: Foram realizadas dosagens de aldosterona sérica e atividade plasmática da renina em 105 pacientes, em vigência do tratamento anti-hipertensivo usual, excetuando-se aqueles em uso de beta-bloqueadores e espironolactona, em jejum e após repouso na posição deitada por 20 minutos. Aqueles com relação aldosterona/atividade plasmática da renina maior que 25 foram submetidos ao teste de supressão com sobrecarga salina endovenosa e, após a confirmação da autonomia da secreção de aldosterona, foi realizada tomografia computadorizada das adrenais. Os resultados são apresentados como porcentagens, médias e desvios-padrão. RESULTADOS: Dos 105 pacientes, 6,54 por cento eram hipertensos refratários. Nove apresentaram relação aldosterona/atividade plasmática da renina > 25 (8,5 por cento do total). Destes, oito foram submetidos ao teste de supressão e um (hipertenso refratário) teve o diagnóstico confirmado de hiperaldosteronismo primário (0,96 por cento do total). Foi realizada tomografia computadorizada de adrenais, sendo considerada normal. CONCLUSÃO: A prevalência do hiperaldosteronismo primário na amostra estudada foi de 0,96 por cento do total. No entanto, quando avaliados apenas os portadores de hipertensão refratária, a prevalência foi de 14,3 por cento.


BACKGROUND: Until recently, primary hyperaldosteronism was considered a rare cause of secondary hypertension. However, in recent years, many studies have suggested that this disease can affect up to 20 percent of hypertensive individuals. OBJECTIVE: To determine the prevalence of primary hyperaldosteronism in hypertensive patients treated at the hypertension league of a university hospital. METHODS: Serum aldosterone and plasma renin activity levels were measured in 105 patients while they were undergoing standard antihypertensive treatment, with the exception of those using betablockers and spironolactone, in fasting condition and after rest in the supine position for 20 minutes. Those with an aldosterone/plasma renin activity ratio > 25 were submitted to the saline suppression test and, after the confirmation of the autonomy of aldosterone secretion, a computed tomography of the adrenals was performed. The results are presented as percentages and means and standard deviations. RESULTS: Of the 105 patients, 6.54 percent presented refractory hypertension. Nine presented an aldosterone/plasma renin activity ratio > 25 (8.5 percent of the total). Of these, 08 were submitted to the saline suppression test and 01 (with refractory hypertension) had the diagnosis of primary hyperaldosteronism confirmed (0.96 percent of the total). A computed tomography of the adrenals was performed, which showed normal results. CONCLUSION: The prevalence of primary hyperaldosteronism in the studied sample was 0.96 percent of the total. However, when only the patients with refractory hypertension were evaluated, the prevalence was 14.3 percent.


FUNDAMENTO: Hasta recientemente, se consideraba el hiperaldosteronismo primario como una causa rara de hipertensión secundaria. Sin embargo, a lo largo de los últimos años, muchos estudios han sugerido que esa enfermedad puede afectar hasta el 20 por ciento de los hipertensos. OBJETIVO: Determinar la prevalencia del Hiperaldosteronismo Primario en pacientes hipertensos en tratamiento en la Liga de Hipertensión de un Hospital Universitario. MÉTODOS: Se realizaron dosificaciones de aldosterona sérica y actividad plasmática de la renina en 105 pacientes, en vigencia del tratamiento antihipertensivo usual, excepto aquellos en uso de betabloqueantes y espironolactona, en ayuno y tras guardar reposo en posición acostada por 20 minutos. Aquellos con relación aldosterona/actividad plasmática de la renina mayor que 25 se sometieron a prueba de supresión con sobrecarga salina endovenosa y, luego de la confirmación de la autonomía de la secreción de aldosterona, se realizó tomografía computarizada de las adrenales. Los resultados se presentan como porcentajes, promedios y desviaciones estándar. RESULTADOS: De los 105 pacientes, el 6,54 por ciento eran hipertensos refractarios. Nueve presentaron relación aldosterona/actividad plasmática de la renina > 25 (8,5 por ciento del total). De estos, ocho se sometieron al examen de supresión y uno (hipertenso refractario) tuvo el diagnóstico confirmado de Hiperaldosteronismo Primario (el 0,96 por ciento del total). Se realizó una tomografía computarizada de adrenales, que estaba normal. CONCLUSIÓN: La prevalencia del Hiperaldosteronismo Primario en la muestra estudiada fue del 0,96 por ciento del total. Sin embargo, cuando se evaluaron sólo los portadores de hipertensión refractaria, la prevalencia fue del 14,3 por ciento.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Aldosterone/blood , Hyperaldosteronism/epidemiology , Hypertension/epidemiology , Renin/blood , Adrenal Glands/pathology , Aldosterone , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Fasting/blood , Hyperaldosteronism/blood , Hypertension/blood , Hypertension/drug therapy , Prevalence , Reference Values , Rest
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL